Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Anticoncepcionais e o HIV: tudo a ver

"O conhecimento científico dessa relação já foi alcançado", diz Robinson. "Os contraceptivos hormonais - a pílula oral e Depo-Provera - aumentam quase todos os fatores de risco conhecidos relacionados ao HIV".
Uma pesquisadora relatou nesta semana que se comprovou cientificamente a existência de uma forte ligação entre o uso de contraceptivos hormonais e aumento do risco de contrair o HIV por parte da usuária.
Joan Robinson, pesquisadora da Population Research Institution, disse que, embora existam mais de 50 estudos médicos que mostram a ligação entre o uso de pílula e o aumento do risco de contração do HIV até o presente momento, este consenso científico tem recebido pouca ou nenhuma cobertura midiática devido aos interesses econômicos e ideológicos existentes em favor das pílulas contraceptivas.
"O conhecimento científico dessa relação já foi alcançado", diz Robinson. "Os contraceptivos hormonais - a pílula oral e Depo-Provera - aumentam quase todos os fatores de risco conhecidos relacionados ao HIV, fatores que vão desde o aumento do risco de infecção nas mulheres até o aumento da reprodução do vírus HIV e a aceleração do avanço debilitante e letal da doença", Robinson relata em seu artigo, intitulado "O caso fatal entre a pílula com o HIV/AIDS."
Robinson explicou no site da Population Research Institution, na terça-feira, que os contraceptivos hormonais aumentam o número de células específicas que o HIV usa para infectar e se multiplicar no corpo das mulheres. Segundo a pesquisadora, os contraceptivos hormonais também criam um "local" ideal para a infecção pelo HIV na superfície do útero de uma mulher, eliminam a proteção do PH ácido natural contra a infecção e fazem com que o frágil tecido cervical cresça para além de seus limites naturais e substitua uma membrana protetora que normalmente seria grossa. Além disso, disse Robinson, a contracepção hormonal pode causar secura vaginal, que torna o ambiente suscetível a cortes e abrasões, criando locais férteis para a infecção.
"Os defensores do 'planejamento familiar' de cara descartam o impressionante conjunto de investigações científicas que demonstrem ligação entre pílula e HIV", Robinson continua ",preferindo confiar em um punhado de seus próprios testes, altamente questionáveis, que afirmam 'não encontrar qualquer aumento do risco de contração do HIV' entre usuárias de anticoncepcionais orais e Depo-Provera."
"Isto é como confiar em uma empresa de tabaco para controlar um estudo sobre a relação entre cigarro e câncer", ataca.
Robinson também escreveu que, apesar dos riscos envolvidos, muitas organizações financiadas pelos EUA promovem a distribuição dessas drogas para as mulheres em países em desenvolvimento, apesar de isso aumentar as chances de as mulheres contraírem o HIV.
"Grupos de controle populacional continuar a fazer pressão para obter mais contracepção hormonal, e não menos", observou ela. "Quantas vidas estão sendo perdidas porque continuamos a enviar navios carregados de contraceptivos hormonais para uma continente e países que vivem sob duras condições graças a uma pandemia de AIDS? Não é o momento de pararmos?"
Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, ecoou Robinson e disse na quarta-feira que "Grupos como a USAID e o Fundo de População das Nações Unidas devem reconhecer o perigo de empurrar a contracepção hormonal para as populações que sofrem o flagelo da AIDS dessa forma imprudente."
"Quantas mulheres africanas já morreram porque suas pílulas anticoncepcionais gratuitas acabaram custando-lhes a vida?"
Tradução: Alessandro Cota

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