Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O drama das crianças seduzidas e abusadas (Parte 3)


Abuso nas Igrejas

As igrejas evangélicas estão se despertando para os perigos do abuso sexual que ameaçam crianças num lugar que deveria ser o mais seguro: a casa de Deus. Um artigo publicado na revista Charisma revela como pastores, líderes de jovens e obreiros têm se aproveitado de sua posição de confiança para seduzir meninas, meninos e adolescentes. As vítimas muitas vezes sofrem caladas durante anos, pois elas ficam confusas e não entendem como podem ter sofrido sexualmente num lugar onde elas deveriam apenas ter liberdade para adorar a Deus e experimentar seu amor. É o caso da menina Chrissy de 7 anos de idade, que foi seduzida no dia em que foi batizada. O que deveria ser um dos acontecimentos mais importantes na vida dela ficou marcado também com o sentimento de vergonha, medo e humilhação. Hoje, aos 38 anos, Chrissy é mãe de dois filhos e afirma que sua recuperação espiritual começou quando ela permitiu que o Espírito Santo curasse seu sofrimento emocional. Outro caso é o de Demise, que tinha 15 anos quando foi abusada pela esposa do líder de jovens de uma Igreja do Evangelho Quadrangular. "Experimentei a plenitude do Espírito Santo e meia hora depois a esposa dele me encurralou dentro da igreja e abusou de mim", disse ela. "Lembro-me de achar que com certeza Deus se manifestaria e a mataria por fazer aquilo num lugar sagrado". O maior inimigo é o silêncio entre os evangélicos, que preferem não falar muito sobre um assunto tão delicado. Parece mais fácil comentar quando o problema se refere a outras religiões, como os recentes escândalos na Igreja Católica dos EUA. Um importante estudo revelou que 7 por cento dos filhos de missionários relataram ter sofrido abuso sexual, principalmente quando viviam e estudavam em internatos enquanto seus pais trabalhavam para evangelizar em regiões distantes. O estudo foi preparado por um grupo de importantes organizações missionárias e prova de modo claro que há um problema que muitos evangélicos não querem enfrentar. O problema só não foi revelado antes porque as organizações missionárias tinham medo de perder doações e apoio se tivessem de enfrentar manchetes negativas na imprensa. Assim, a solução era negar a possibilidade do problema ou fazer de conta que não existia. Annette McNeill Keadle tinha 8 anos quando estudava num internato para filhos de missionários. Ela relatou ter sido violentada pelo homem adulto que estava ali para cuidar dela enquanto ela estava longe dos pais. Quando houve a revelação do crime, o homem confessou o estupro, mas teve permissão de continuar trabalhando na escola até o final do ano. Depois, foi despedido, mas o caso não foi levado às autoridades. Outra vítima, Marcia MacLeod, afirmou que o fato de que o internato não quis entregar o pedófilo à polícia a fez se sentir inútil, pois a falta de punição estava demonstrando falta de preocupação e interesse no seu bem-estar. O aspecto positivo é que, percebendo a gravidade do problema, muitas igrejas americanas estão agora adotando medidas para impedir situações em que um adulto, até mesmo um líder ou pastor, possa ter facilidade ou tentação para abusar de crianças ou adolescentes. O fato é que todas as igrejas deveriam se mobilizar para estabelecer padrões mínimos de prevenção para evitar esse tipo de problema.

Comum entre Gays


Com o aumento do homossexualismo hoje, os casos de meninos violentados estão aumentando. Segundo o noticiário WorldNetDaily (www.wnd.com), o abuso sexual contra crianças é mais comum entre os homossexuais. A Drª Judith Reisman, pesquisadora e sexóloga, afirma que os homossexuais
"abusam sexualmente de menininhos com uma incidência que está ocorrendo cinco vezes mais do que o abuso contra as meninas..."
O Journal of Homosexuality (Jornal da Homossexualidade) publicou uma edição especial intitulada "Intimidade Intergeração Masculina", contendo muitos artigos apresentando o sexo entre homens e meninos como relacionamentos amorosos. Um dos artigos dizia que os pais deveriam ver os pedófilos que amam seus filhos "não como rivais ou competidores, não como indivíduos que querem lhes roubar uma propriedade, mas como parceiros na criação do menino, alguém que deve ser bem recebido no lar". Embora não sejam raros, os casos em que meninos são seduzidos e estuprados por homossexuais são difíceis de identificar quando são noticiados, pois a imprensa quase sempre evita mencionar que o sedutor é gay (como na notícia do médico inglês no início deste artigo), até mesmo quando a realidade é inegável. Algum tempo atrás, um pediatra brasileiro abusou de vários adolescentes do sexo masculino, porém os noticiários tiveram todo cuidado de não mencionar a palavra homossexual. Na cultura politicamente correta de hoje, a norma é não só valorizar o comportamento gay, mas também protegê-lo de verdades prejudiciais à sua aceitação e expansão.

Sinais de Abuso

É fácil ignorar os sinais de que algo pode não estar bem numa criança ou adolescente, mas ignorar a realidade não vai ajudar quem foi prejudicado. Não há a necessidade de suspeitar de tudo e de todos, mas é preciso que sejamos sensíveis e alerta com relação a uma criança ou adolescente em necessidade, pois o problema é tão silencioso que nossa ação pode representar o único modo de a vítima ser liberta e escapar da ameaça de continuar sendo abusada. Cada situação é diferente, mas há indícios que revelam que uma criança pode estar passando por um problema. · A criança fala ou mostra conhecer coisas de sexo que não é natural para sua idade ou então expressa afeição de um modo que não é normal para uma criança. Se uma criança é pega ensinando outras crianças brincadeiras relacionadas a sexo, ela pode estar apenas repetindo o que ela mesma viveu em alguma situação. · Depressão, inclusive idéias de suicídio. · Extrema timidez. · Problemas para dormir, inclusive pesadelos, que ocorrem com mais freqüência do que seria normal. · Mudanças repentinas e extremas de comportamento, tais como perda de apetite, isolamento social, problemas nos estudos na escola e medo de adultos, principalmente quando a criança não gosta de ir a determinado lugar ou passar tempo com determinada pessoa. · Medo de ficar só. · Queixas físicas, tais como dores abdominais ou dores de cabeça. · Roupas de baixo com rasgos ou manchas. Sangramento, arranhões ou inchação dos órgãos genitais ou boca. Freqüente corrimento vaginal ou dor ao urinar. Embora esse problema não indique uma menina foi abusada, pode ocorrer depois de um abuso. Além disso, preste atenção se você nota alguém mostrando afeição de um modo quase sexual para uma criança ou fazendo comentários e elogios sobre o corpo da criança que não parecem normais.

Nossa Responsabilidade


Se você sabe ou suspeita de um caso de abuso sexual na sua família ou outro lugar, você precisa agir! Você tem a responsabilidade de levar o caso às autoridades: "Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas para a luz". (Efésios 5:11 BLH) Se uma criança lhe contou que foi abusada, é muito importante que você ofereça apoio, amor e segurança. Em primeiro lugar, acredite no que a criança disse. As crianças quase nunca mentem sobre essas coisas. Mas tome cuidado com sua reação, pois a criança poderá pensar que sua revolta e choque são contra ela. Diga a ela que ela não fez nada de errado e que você está contente que ela lhe tenha revelado o segredo. Depois de tudo, procure assistência imediatamente. Mesmo quando a criança se dispõe a falar, às vezes os pais não acreditam no que ela conta ou então fazem pouco caso dos efeitos na vida dela. Muitas vezes, a exatidão do testemunho da criança é colocada em dúvida. Mas é quase impossível uma criança inventar cenários sexuais sobre os quais ela deveria saber muito pouco ou nada, a não ser que ela tenha vivido uma experiência. O normal é a criança negar o que aconteceu. A sedução sexual envolve tanta vergonha para a criança que, mesmo quando há sinais físicos de abuso, ela poderá negar que houve um abuso. Os pais devem ser fortes o suficiente para prestar muita atenção no que seus filhos dizem, enfrentar o fato de que pode ter ocorrido um abuso e então apoiar a criança ou adolescente e ajudá-la a atravessar a situação. Será necessário levar a vítima para ser examinada e é recomendável que ela receba aconselhamento e acompanhamento emocional e espiritual adequado para ser curada dos traumas. Esse acompanhamento poderá durar anos. È de importância vital manter a criança longe do sedutor. É necessário também levar o caso à justiça. Talvez os pais tenham dificuldade de fazer a criança passar pelo trauma de ser interrogada pela polícia, dar testemunho diante de um juiz, etc., principalmente quando o sedutor era alguém de confiança da família. Mas é muito importante que se mostre para a criança que o abuso não vai ser tratado com pouco caso. Se o caso não for denunciado, há o sério perigo de que o sedutor venha a fazer outras vítimas. Se você não sabe o que fazer, procure alguém da justiça e peça orientação.

É Melhor Prevenir do que Remediar

O que se pode aprender com tudo o que foi apresentado e dito é que as crianças, até mesmo filhos adolescentes, não deveriam ser deixados sem supervisão direta. Os pais têm a responsabilidade de proteger os filhos não só dos perigos mais óbvios, mas devem estar sempre presentes para que os filhos não caiam em armadilhas inesperadas. As surpresas, agradáveis e desagradáveis, sempre podem ocorrer e a única coisa que os pais podem fazer para se prevenir é estar sempre por perto e vigilantes. Uma professora certa vez contou o segredo que uma aluna lhe revelou. A menina tinha o costume de fazer lição de casa com um coleguinha, que tinha a mesma idade dela: 11 anos. Os pais tinham tanta confiança nela e nele que um dia precisaram sair apenas um pouco. Esse "pouco" foi suficiente para acontecer o ato sexual, e a menina se abriu para a professora querendo entender o que havia acontecido… Os pais nunca vieram a conhecer o segredo da própria filha.
É claro que os pais evangélicos conscienciosos oram e entregam os filhos aos cuidados de Deus. Essa é a atitude correta. Mas é preciso estar mais presente na vida dos filhos. O Dr. James Dobson aconselha: "Não acho que seja uma boa idéia deixar seus filhos de ambos os sexos aos cuidados de rapazes adolescentes. Eu também não permitiria que meu filho adolescente cuidasse de alguma criança. Por que não? Porque há tanta coisa ocorrendo sexualmente dentro dos adolescentes do sexo masculino. É uma preocupação que invade todo aspecto da vida. O impulso sexual nos meninos está no auge da vida entre a idade de 16 e 18. Sob essa influência, crianças já foram gravemente prejudicadas por 'bons meninos' que não tinham intenção alguma de fazer mal, mas que foram levados pela curiosidade a experimentar e explorar. Estou certo de que muitos dos meus leitores discordarão dessa posição e poderão até se sentir chocados. Na vasta maioria dos casos, seria seguro ignorar meu aviso. Mas eu simplesmente não daria chance alguma durante os anos vulneráveis. Os riscos são grandes demais. Tenho conversado com um número muito grande de pais que lamentaram confiar em alguém que eles achavam que era de confiança. Faço essa recomendação sabendo que confundirá e talvez até revoltará alguns de vocês. É simplesmente minha opinião baseada em incidentes infelizes que tenho testemunhado através dos anos".

Como Proteger seus Filhos


A chave para proteger seus filhos é se comunicar com eles de modo aberto e sincero em todas as áreas - não só na área sexual. É importante que seus filhos saibam que eles podem vir conversar com você sobre qualquer coisa. Passe tempo diariamente com eles para descobrir como eles estão indo e como estão se sentindo - e deixe-os falar enquanto você presta atenção.
É melhor quando as crianças aprendem sobre a vida de um modo natural, tranqüilo e que agrade a Deus - ensinando-se o que é adequado de acordo com a idade delas. Seus filhos vão aprender sobre sexo de alguém. Busque a sabedoria de Deus, mas em geral, se a criança já começa a fazer perguntas, é hora de orientá-la de um modo que ela entenda. Treinar a criança a sempre obedecer a todos os adultos pode ser muito perigoso. Seus filhos precisam ser ensinados que se um adulto lhes pedir para fazer algo que eles acham errado, eles devem dizer "não" e procurar os pais. Assim, pode ser prejudicial, por exemplo, forçar uma criança a abraçar ou beijar um tio ou outro adulto quando ela não quer. Lembre-se: quase todos os casos de sedução são cometidos por adultos amigos de confiança da família. Ensine seus filhos que se alguém lhes disser "Não diga para ninguém", "A mamãe via ficar furiosa se souber" ou "É um segredo", eles devem procurar você imediatamente. Ensine que você vai ficar contente quando eles lhe revelarem situações desse tipo e não se esqueça de realmente demonstrar sua alegria quando eles lhe procurarem. Uma idéia muito boa é você conversar com seus filhos sobre "toques bons", "toques maus" e "toques que confundem". Você pode simplesmente explicar: "Toques bons fazem você se sentir bem, como um abraço da mamãe ou segurar a mão do papai. Os toques maus fazem você se sentir mal. Toques que confundem podem parecer bons no começo, mas depois fazem você se sentir mal ou estranho por dentro, como se você estivesse sentado no colo de um homem e ele começasse a tocar em você em lugares de que você não gosta. Ou então no caso de alguém que pede que você lhe toque numa parte do corpo que assusta você". Converse com seus filhos calmamente sobre essas coisas. Ensine-lhes que eles sempre devem dizer NÃO e procurar você imediatamente. Uma criança precisa aprender dos pais que Deus criou o corpo dela e que o corpo dela é belo. Mas Deus deu o corpo dela para ela, e ela deve ser ensinada a não deixar ninguém tocar em seu corpo de um modo que a faça se sentir estranha ou com medo ou a faça sentir algo ruim.

Ajuda para Você


Para você que sofreu abuso, um dos primeiros passos para sua cura e recuperação é quebrar o silêncio sobre os "segredos" que você está guardando. É claro que você deve revelá-los a pessoas compreensivas e de confiança. Você experimentará crescimento e libertação do sentimento de vergonha se compreender a importância de procurar o apoio de um pastor ou líder de confiança que possa ajudar.
Materia: http://www.jesussite.com.br
Pense nisso!Estabeleça um reino inabalável!

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