Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Porque Eu Odeio Religião - Mark Driscoll

Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.João 3:3
Quantas vezes você já ouviu isso? Você precisa nascer de novo, ter uma metanoia, mudar de direção...
Provavelmente escutou várias horas de pregação sobre o que Deus pode te dar se você isso ou aquilo, listas intermináveis de regras, regras e mais regras e passos para alcançar a vida próspera, a cura, mas talvez não tenha escutado muitas vezes o nome de Jesus sendo mencionado... Isso é religião!

 

Escuto o Mark Driscoll e sempre penso que estamos longe de alcançar a plenitude de que Jesus fala... uma vida abundante.
Mas você... está vivendo uma religião ou a plenitude da Redenção?

Pense Nisso!


 Quando você pensa que já viu de tudo... tem mais um pouco. Sinto em lhes informar que quase metade desse quadrinho é verdadeiro. Ou seja, tão viajando legal com essa história de sacrifício pra "deus" como forma de alcançar alguma recompensa. Enquanto isso, o povo continua sendo manipulado e caindo na conversinha de "espertalhões".

Tem um texto na palavra que achei interessante sobre isso :

I Timóteo 6:3-5
" Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. "

Fonte http://crentassos.blogspot.com/

Faça sozinho seu mega sucesso

Um vídeo criativo e com humor e crítica, sobre a indústria da música secular. O humorista Jon Lajoie mostra como fazer para que sua música vire um mega sucesso.

Vale ressaltar que para o mercado gospel é praticamente a mesma coisa!




Fonte http://profetirando.blogspot.com/

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Bancor - A moeda global

Às vezes há coisas que são tão chocantes que você simplesmente não deseja relatá-los a menos que possa ser completa e totalmente documentado. Ao longo dos últimos anos, tem havido muitos rumores  sobre uma moeda global que seria implantada, mas às vezes tem sido difícil apontar evidências de que essa moeda está realmente em implantação. Este não é mais o caso. Um documento intitulado “Reserva de Capitalização e Estabilidade Monetária Internacional” do Departamento de Estratégia, Política e Revisão do FMI recomenda que o mundo adote uma moeda global denominada “Bancor”, e que um banco central global seja criado para administrar a moeda. O relatório é datado de 13 abril de 2010 e uma cópia completa pode ser lida aqui. Infelizmente, isso não é rumor e nem boato. Esta é uma proposta muito séria de um documento oficial de uma das instituições mais poderosas que está atualmente em execução da economia  mundial. Quem segue o FMI sabe que o que o FMI quer, o FMI geralmente consegue. Então, poderia uma moeda global conhecida como “Bancor” estar no horizonte? Isso agora é uma questão legítima.

Então, de onde é que o nome “Bancor” vem?

Bem, acontece que “Bancor” é o nome de uma hipotética moeda mundial, uma vez sugerida por John Maynard Keynes. Keynes foi um famoso economista britânico que dirigiu a Comissão do Banco Mundial que sugeriu que criasse o FMI durante as negociações de Breton Woods.

O relatório do FMI referido acima propôs nomear a vindoura unidade da moeda mundial como “Bancor”, em homenagem a Keynes.

E os SDRs (Direitos de Saque Especiais)?

Ao longo dos últimos anos, diziam que os SDRs seriam a futura moeda global. Bem, o relatório prevê fazer dos SDRs “a principal moeda de reserva” à medida que avançamos rumo a uma moeda global.

“Como um complemento a um sistema multi-polar, ou mesmo, mais ambiciosamente, seu ponto final lógico, um papel mais importante poderia ser considerado os SDRs.”

No entanto, o relatório também reconhece que os SDRs têm algumas limitações sérias. Como o valor dos SDRs estão intimamente ligados às moedas nacionais, qualquer coisa que afete estas moedas afetará os SDRs também.

Agora, os SDRs são compostos de uma cesta de moedas. A seguir uma repartição dos componentes de um SDR:

Dolar Americano (44%)
Euro (34%)
Yen (11%)
Libra (11%)

O relatório do FMI reconhece que a mudança para as SDRs é apenas um movimento parcial de distanciação do dólar americano como moeda de reserva mundial e apela pela adoção de uma moeda que seria verdadeiramente internacional. A verdade é que os SDRs são desajeitados e pesados. Por agora, os SDRs ainda devem ser reconvertidos em uma moeda nacional antes que eles possam ser usados, o que realmente limita a sua utilidade de acordo com o relatório.

“A limitação dos SDRs como discutido anteriormente é que eles não são uma moeda. Os SDRs precisam ser convertidos, posteriormente, para uma moeda nacional para a maioria dos pagamentos ou as intervenções nos mercados cambiais, o que torna o seu uso incômodo em operações. E embora num sistema baseado em SDRs, nos afastaria de uma moeda nacional dominante. O valor da SDR permaneceria fortemente ligado às condições e o desempenho dos países cujas moedas fazem parte desta cesta.”

Então, qual é a resposta?

Bem, o relatório do FMI considera que a adoção de uma moeda global verdadeira administrado por um banco central global é a resposta.

Os autores do relatório acreditam que o ideal seria se o “Bancor” fosse imediatamente usada como moeda em muitas nações em todo o mundo, mas eles também reconhecem que uma abordagem mais “realista” seria para o “Bancor” circular ao lado de moedas nacionais em primeiro lugar.

“Uma opção é o Bancor ser aprovado por decreto como uma moeda comum (como o euro foi), uma abordagem que teria como resultado imediato a utilização generalizada e eliminaria a volatilidade da taxa de câmbio entre os adotantes (comparável, por exemplo, a Cooper 1984, 2006 e The Economist, 1988). Um pouco menos ambiciosa (e mais realista) seria a opção do Bancor circular ao lado de moedas nacionais, embora fosse necessário que ele fosse adotado como moeda por pelo menos alguns países para que um câmbio de mercado se desenvolva.”

Vá a fonte

Fonte Blog Sinais Reais
http://sinaisreais.blogspot.com

A religião evangelica com seus desafios e Descarregos!!!!!!!


CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. (II Timóteo 4:1-4)
Tome cuidado Meus Irmãos, estamos vivendo os últimos dias,esta igreja que fala no nome do Senhor simplesmente são empresas(A verdadeira Igreja somos nós Efesios 2.22) prontas para escravizar sua vida naquilo que você necessita.Veja o que a Bíblia Diz: Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.(Mateus 6:33) Temos que em primeiro lugar nos estabelecer no reino e na sua ordem e com isso todas as coisas com certeza serão acrescentadas.A Bíblia também diz: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo(Efésios 1:3) Irmãos amados não se deixe enganar,você é um vitorioso e abençoado, Deus por meio do seu filho Jesus já liberou isso sobre sua vida, não esqueça nunca, o véu se rasgou, você é filho e sacerdote,não há mais a necessidade de mediadores, não se deixe escravizar por nada,nem ninguém. O Senhor Jesus morreu por nós e nos fez livres! Então seja livre da garra da religião evangélica com seus desafios, descarregos e manipulações, pois isso não tem principio Bíblico.  Anos atrás ouvi um homem dizer: três coisas levam os filhos de Deus a caírem, Soberba, Dinheiro e Sexo!  Estas três coisas tem levado muitos dos filhos de Deus a se apostatarem da fé. Estamos vivendo os últimos dias temos que estar vigilantes neste momento onde muitas vozes se levantam dizendo que é a verdade.
MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência (I Timóteo 4:1,2)
SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. (II Timóteo 3:1-5)
A igreja esta dormindo espiritualmente e não consegue discernir o tempo real que esta vivendo por isso os sinais dos últimos dias está acontecendo e a igreja esta parada. A Algumas tem ate azeite, mas não conseguem discernir também, estão vivendo fora do tempo.
ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: SENHOR, Senhor, abre-nos.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
(Mateus 24:1-13)
 A voz que vai despertar a igreja não é humana mais do próprio Espírito de Deus.
...Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
O Espírito e a Igreja têm que viver no mesmo tempo e caminhar na mesma direção.
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap.22:17)
Pense nisso, estabeleça um reino Inabalável!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Humor





O Reino dos Céus na Terra


O reino de Deus na Terra é um reino celestial. O evangelho de Mateus usa a expressão “reino dos céus” mais de trinta vezes. Quase todas as vezes se refere ao reino que está próximo. “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2).
Jesus pregou a maravilhosa mensagem da chegada iminente do reino. “Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4:23). A palavra de Deus e a palavra do reino podem ser usadas indiferentemente. “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho” (Mateus 13:19; veja Lucas 8:11). Os discípulos são guiados pela “doutrina dos apóstolos” (Atos 2:42), porque Deus lhes deu a obra de ordenar a vontade do céu sobre os cidadãos do reino na terra (veja Mateus 18:18). E por essa razão, Jesus disse aos seus discípulos: “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio” (Lucas 22:29).
O domínio do Rei Jesus Cristo chegou às mentes e corações do povo de Deus durante o primeiro século. E lhes disse: “Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus” (Marcos 9:1). Homens e mulheres ouviram a mensagem do reino e se tornaram cidadãos do reino do Senhor. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13).
O reino dos céus na terra não é um reino terrestre. Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36). O que significa “não é deste mundo”? “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:20-21). “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17).
O que é o reino? Reino, basileia, significa monarquia, império, poder real, domínio. Portanto, o governo do céu chegou à terra. Mas o reino celestial não é como os reinos mundanos. O governo de Deus se dirige ao coração (espírito) do homem. Deus governa seu povo em seu Filho pela persuasão moral que é dada através de escritos sagrados, a Bíblia. Os cidadãos do reino são aqueles que renasceram. “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus...Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3:3,5). “Tendo purificado a vossa alma pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pedro 1:22-23).
Os cidadãos do reino de Deus deixam que a palavra dele tenha domínio sobre suas vidas. Eles seguem a Bíblia e formam hoje, coletivamente, o território da nação de Deus. Assim, nesse sentido, eles são o território que Deus governa. Eles não têm autoridade, pois todo o governo e domínio pertencem a Cristo. “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18). Assim, quando se olha para a palavra reino, deve-se primeiro estar se lembrando do rei que governa.
A igreja forma o território do governo espiritual de Cristo. O que significa igreja? A assembléia de cristãos que foram libertados das trevas do pecado pelo sangue de Cristo. A igreja e o reino são intimamente ligados, mas não são palavras sinônimas. Reino destaca o governo do Rei. Igreja salienta o povo de Deus que está sob o governo de seu Senhor e Rei, Jesus Cristo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PERDOAI MINHA IGNORÂNCIA



O Padre Marcelo disse no último sábado para o site Terra que me perdoou, pois esta é sua missão. Eu sempre achei que a sua missão era aquela missa que ele faz com mais de três horas de duração. Perdoai minha ignorância.
É que em toda minha estupidez moral, social e teológica, nunca encarei o perdão como missão e sim como obrigação de todos, seja padre, pai-de-santo ou um simples civil como eu. Confesso que me acho falho, sujo e pecador, obrigado a conviver com pessoas nas mesmas condições, por isso até então nunca tinha conseguido enxergar o perdão como missão e sim como única opção. Perdoai minha ignorância.

Mas sou grato ao Padre que além de perdão me deu algo ainda mais valioso: ensinou que com religião não se brinca. Eu errei por não conhecer a verdade. Eu achava que o Marcelo Rossi fosse apenas um padre. Não sabia que ele era uma religião. Se eu soubesse jamais teria brincado com ele. Tanto é que sei que o catolicismo é uma religião, por isso não brinquei com isso. Perdoai minha ignorância.
Confesso que no fundo, as vezes tive vontade de brincar com religião, pois pensava que a religião, assim como as festas folclóricas, os rituais de tribos, as manifestações culturais, a política, fossem coisas criadas pelos homens, e pra mim, se algo foi criado pelo homem, esse algo é falho. E se algo é falho, é digno de crítica, de análise, de humor, de comédia e de questionamento. Perdoai minha ignorância.
Eu também já quis me dar ao direito de não respeitar todas as coisas criadas pelo ser humano (como a religião por exemplo), da mesma forma que o ser humano não respeita as coisas criadas por Deus (como os animais, o planeta e a capacidade única do homem de não levar a sério as coisas idiotas que ele mesmo cria, como por exemplo, a religião). Perdoai a minha ignorância.
Hoje reconheço que religião realmente é um assunto sério. Um assunto tão sério que já provocou a morte de milhares de pessoas no decorrer da história. Com morte não se brinca. Perdoai minha ignorância.
Por falar em ignorância, peço que os amigos evangélicos sigam o exemplo do nobre padre e por favor me perdoem também. Quando eu fiz essa matéria, na Marcha pra Jesus, só queria tirar umas dúvidas, não quis ofender. Mas acho que errei ao questionar a integridade de alguém que fez o contrário do que prega. Eu não sou ninguém pra julgar alguém que se julga escolhido de Deus. Perdoai minha ignorância.
Obrigado Congresso Nacional. Vocês também me perdoaram essa semana. Obrigado por perdoar eu ter sido expulso e barrado por vocês.
E antes de finalizar que fique claro que eu também andei perdoando por aí. Eu disse pro presidente da Câmara, por exemplo, que no local onde trabalho, ele poderia entrar quando quisesse.

Mas confesso que dessa vez não perdoei por obrigação, por missão e nem por falta de opção. Eu perdoei só pra tentar dizer que minha atitude com ele era superior à atitude que o Congresso teve comigo. Quis meio que sair por cima. Dar uma bofetada com luva de pelica. Peço perdão pela sinceridade. Confesso que ainda não aprendi a lição do padre que é perdoar e sair anunciando por aí que perdoou apenas por ter muita humildade... humildade... humildade...
E se você viu alguma coisa no post acima que não gostou, acho que tem uma missão pela frente.
Ah!
Obrigado a todos vocês que votaram para nossa volta ao Congresso. Já vocês que não votaram... tudo bem, eu perdôo.
por Danilo Gentili do CQC

CRISTOY

Por Danilo Gentili
Publicado no blog do autor.


Depois dizem que com Religião não se brinca.

O bom desse brinquedo é que se o seu filho o quebrar, em 3 dias ele se conserta sozinho.

Segundo a embalagem o boneco é " totalmente articulado", ou seja, não é como aqueles bonecos que você compra e ficam pregadões, sem se moverem.

A embalagem ainda diz: "Ouça Jesus Falar". Certamente ele ensina os mandamentos de Deus como: "Não farás pra ti imagem alguma do que está nos céus.." ou então "Vinde a mim as criancinhas... por apenas R$ 49,90!"

Sim. Jesus, o Filho de Deus custa R$ 49,90! O que comprova que Judas nunca foi um bom judeu, pois o vendeu por apenas 30 moedas.

E enquanto a Mattel cobra R$ 70,00 no Max Stell, um boneco que precisa de uma lancha de R$ 40,00 pra fazer uma operação oceânica, a Tales of Glory (fabricante de Jesus) cobra apenas R$ 49,90 num boneco que não precisa de acessório nenhum pra caminhar sobre as águas. Pense nisso na hora de presentear.

Falando no preço do brinquedo ainda, não sei quanto custa os outros apóstolos da coleção, mas o boneco de seu arqui-inimigo com certeza está 16,70 mais caro que Jesus, o Filho de Deus. Faça as contas agora na calculadora do Windows e veja o resultado.

Mas eu ainda acho que o Falcon e os Comandos em Ação são brinquedos mais cristãos que esse aí. Eles sim são verdadeiras réplicas dos cristãos que conhecemos: fazem guerras, atiram... essas coisas...

A água orada!

fazer a obra?


Nos meus tempos de evangélico, observava as cobranças pelo tal fazer a obra.
Que Deus desprezava o "crente de banco", pois ninguém havia sido chamado pra esquentar banco de igreja.
Fazia até sentido isso. Fazia... Caso a Igreja fosse um lugar. O que não é!
Sempre se falava em responsabilidade, compromisso e outras palavras do gênero.
Muitas vezes vi pessoas sendo cobradas por seus "dons" escondidos.
Um dia desses para trás, um amigo estava falando de outro amigo que toca violão e canta. Dizendo que ele não queria compromisso com a obra de Deus, porque não estava mais tocando.
Daí eu fiquei pensando... O que isso tem a ver?
Na bíblia, Deus cobra muito mais o amor ao próximo e ajuda aos necessitados.
Nunca li que Deus cobraria de mim, os dias que não fui na confraria tocar violão e cantar musiquinhas dos cantores que cobram absurdos para ministrar em nome de Mamom, ops, em nome de Deus.
Será que eles imaginam que Deus não vai me cobrar amor ao próximo e ajuda aos necessitados porque eu estava bastante ocupado fazendo sua obra na confraria, entretendo o povo com música medíocre?
Sim, eu acho que eles pensam dessa forma.
É muito mais cômodo servir ao Senhor na "igreja" (com i minúsculo), do que amar alguém que não seja você mesmo.
Ali dentro todo mundo é perfeito, todos cantam sobre amor, falam palavras bonitas, e até fazem alguma coisa relacionada ao cuidado social só pra dizerem "olha, estamos fazendo". Mas continua sendo o País das Maravilhas, e isso só existe no conto de fadas.
Observe a Marcha pra Jesus, por exemplo. Será que aquela muvuca toda iria se encontrar em peso para ir até as favelas doar brinquedos, roupas, calçados, alimentos? Será que iriam nos hospitais visitarem os doentes? E nos presídios?
Se servir a Deus for tocar em uma igreja evangélica, então Deus enlouqueceu, se perdeu durante a jornada.
Mateus 25
33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Servir ou liderar?


Gálatas 5
13  Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

Sou livre em Cristo, não tenho líder a não ser ele.
Sou livre em Cristo, e por amor me coloco como servo do meu próximo.
 

Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém. Um cristão é servidor de todas as coisas e está sujeito a todos.(Martinho Lutero)

Mateus 23
8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Por que as igrejas evangélicas ensinam sobre liderar se Cristo ensinou sobre servir?
Por que existem congressos ensinando o povo a liderar, mas não a servirem?
Por que existe tanta gente na posição de Rabi se apenas Cristo é Rabi?

Nicolaítas



Apoc 2:1-7 Eféso- Ao anjo da igreja de Éfeso escreve: Assim diz aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, o que anda em meio aos sete candelabros de ouro. Conheço a tua conduta, tua fadiga e tua perseverança, sei que não podes suportar "os malvados", "puseste a prova os que se diziam "apóstolos" e não o são" , e os descobristes mentirosos. És perseverante pois sofreste por causa do meu nome, mas não esmoreceste, Devo reprovar-te contudo, por teres abandonado o primeiro amor. Recorda-te, pois, de onde caiste, e converta-te e retoma a conduta de outrora. Do contrario virei a ti e caso não te convertas, removerei teu candelabro de sua posição. "tens de bom, contudo, o detestares a "conduta dos nicolaitas", que também "EU DETESTO". Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz "AS" igrejas....(bíblia de jerusalém)

Nicolaítas, em grego, é composta de duas palavras: nikao que significa conquistar ou sobre outros e laos que significa povo comum, povo secular ou laicato. Em outras palavras, nicolaítas significa "dominador do povo".
Nicolaítas, se constitui de um grupo de pessoas que se auto avaliam acima de um cristão comum, trazendo para si uma aclamação da qual não foi dada por Deus. Se trata de uma classe mediadora entre a Igreja e Deus.Com um respeito, honra e toda forma de tratamento diferenciado (muitas vezes até medo) dos demais cristãos. Está claro que o Senhor detesta esse tipo de tratamento, e é o que nós também deveríamos fazer.

Onde cultuar?

João 4:20 Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.

23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.

 
Quase todos os cristãos que encontro me fazem a mesma pergunta rotineira "qual sua igreja?".
Minha resposta sempre é a mesma "sou da Igreja de Cristo, e me reuno semanalmente com amigos em um lar"!
Não é estranho eu ouvir dessas pessoas coisas do tipo "hã?"; ou "como? não entendi..."; ou "como que é isso?".
Como se fosse um bicho de 7 cabeças, ou uma nova doutrina, ou apenas uma pergunta já feita com ar de absurdo.
Não é difícil me parecer como um marginalizado da fé, um vagabundo espiritual sem comunhão com Cristo e sua Igreja.
As pessoas logo me convidam para seus cultos rotineiros e práticas litúrgicas, sempre me dizendo: "aparece lá no domingo, as 19hs, no templo tal, endereço tal".
Não posso deixar de me lembrar da conversa que Cristo teve com a mulher samaritana e de sua pergunta "qual o lugar que devemos prestar culto?"
Prontamente, as palavras de Jesus me aliviam em relação a isso: "nem nesse monte, nem em Jerusalém, os adoradores do meu pai adorarão a ele em espírito e em verdade"
Conhecemos tão bem esse texto, e o usamos rotineiramente, mas não analisamos ele em espírito e em verdade.
O Senhor da Igreja nunca estipulou lugar, e muito menos padrão, não designou senhorios em sua casa, não judaizou o culto ao Deus que habita em nós e não em templos feitos por mãos de homens.
A ÚNICA instrução do mestre foi "em espírito e em verdade", qualquer outra além dessa pode acabar afetando a vontade do Pai.
Pense nisso,estabeleça um reino Inabalável!

Você sabia?

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia , que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino? Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V?

Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história? Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos? Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal?

Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra?

Nesse emaranhado de coisas que eu não sabia, três coisas eu sei. A primeira é que a crítica que o mundo secular faz ao Cristianismo institucional tem sérios fundamentos, ou como disse Tony Campolo: “Os inimigos estão parcialmente certos”. A segunda coisa que sei é que nesta Babel que vem se tornando o movimento evangélico brasileiro, está cada vez mais difícil identificar a essência do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor. A terceira coisa que sei é que vale a pena perguntar aos primeiros cristãos o que eles entenderam a respeito de Jesus, sua mensagem, sua proposta de vida e suas intenções originais. Vale a pena voltar à Bíblia.

Texto de Ed René Kivitz

A árvore e os frutos

Ontem fui no culto de uma igreja evangélica e ouvi um chavão muito antigo:

"Só jogam pedras em árvore que dá fruto! Se estão jogando pedras em você, é porque você tem frutificado".

Nem preciso dizer que houve um reboliço por parte dos ouvintes, como se o Brasil tivesse feito o gol decisivo em uma final de Copa do Mundo.

Esse ditado é usado, entre outras finalidades, pra inflar o ego cristão nos momentos de "lutas" e "perseguições", quando o pau ta cantando - no popular - e a galera precisa de um incentivo, de uma palavra animadora.

Aí eu comecei a pensar nesse ditado e o que isso tem a ver.
Lembrei de Mateus 7, quando Jesus fala de duas árvores.
Ele dizia isso para nós sabermos identificar quem entre nós era verdadeiro e quem era falso.
Ele fala de duas árvores, uma que dá bons frutos e outra que dá frutos maus.
Simples!
A que dá bons frutos, obviamente, o cristão verdadeiro.
A que dá maus frutos, o falso profeta.

Continuei pensando...
Como sabemos determinar quando uma fruta é boa ou ruim?
Nem sempre um simples olhar ou tocar diz que uma fruta é boa ou ruim, as vezes é preciso prová-la.
Foi aí que me lembrei de uma velha fábula: A Raposa e as Uvas.

Conta a fábula (na versão de Millôr Fernandes) que uma raposa caminhava há dias com fome e avistou ao longe uma parreira de uvas que pareciam deliciosas e tentou com todos os seus esforços pegar aquelas uvas, sem sucesso, foi embora dizendo: "essas uvas estão verdes". No caminho, encontrou uma enorme pedra e arrastou com muito esforço, subiu na pedra e conseguiu apanhar um cacho e quando colocou na boca, rapidamente cuspiu. As uvas estavam mesmo verdes e azedas!
A raposa foi atraída pela bela aparência das uvas, porém, elas não eram boas para o consumo.

Pensando nisso, não vi muita lógica no dizer do pastor com aquilo que Jesus ensina.
Conhecemos uma árvore boa, pelos seus frutos bons e não pela quantidade de pedras que ela recebe!

Ekklesia

 
"Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja." (Jesus)

Que todo mundo sabe que Jesus não estava falando de templos ou denominações, tudo bem!
Mesmo que alguns insistam em associar Igreja ao Templo e declarar a importância do mesmo e até ousar dizer que não existiria Igreja sem Templo e consequentemente não existiria salvação sem Igreja.
O que Jesus está querendo dizer com edificar a igreja dele então?
Talvez nunca saberemos ou aceitaremos a verdade intrínseca nas palavras de Jesus, talvez...
A palavra Igreja é uma tradução do latim da palavra grega Ekklesia.
Ekklesia é o nome dado por Sólon (legislador, jurista e poeta grego) à Assembléia dos Homens Comuns criada em Atenas cerca de 600 A.C. com a participação de todos os cidadãos homens maiores de 18 anos.
Na Ekklesia, votavam-se questões de interesse da população.
Anteriormente a isso, as votações eram feitas no Areópago, onde se reunia um conselho de aristocrátas atenienses.
Sólon democratizou as votações, mostrando que todos os homens são iguais em direitos e não há, diante do interesse comum, aristocrátas e laicato.
A Ekklesia era muito conhecida nos tempos de Jesus.
Seguindo a lógica de Sólon, o que Jesus está querendo dizer em "edificarei a minha igreja" é reunir um agrupamento de pessoas na mesma feição da Ekklesia já existente, onde todos os homens são livres e iguais em direitos e não há mais pastores, rabinos, padres, bispos ou presbíteros, todos somos iguais.
E o nosso interesse individual é que o interesse coletivo seja a nossa única prioridade.

Nãojudeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. (Gl 3, 27-28)
 
Fonte Cabeça de Bagre

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Afinal, quem é tua cobertura?


Afinal, quem é tua cobertura?

Esta é a pergunta concisa feita por muitos cristãos modernos em toda parte aos que se reúnem fora da igreja institucional. Mas, o que há no âmago desta pergunta? Qual sua base bíblica?
Sustento que o ensino moderno conhecido como “cobertura protetora” tem gerado uma enorme
confusão e uma conduta cristã anômala.
Este ensino afirma que os cristãos estão protegidos do erro doutrinal e do fracasso moral quando se submetem à autoridade de outro crente ou organização. A dolorosa experiência de muitos me levou a concluir que o ensino da “cobertura” é um assunto que perturba grandemente a Sião em nossos dias e exige uma reflexão crítica.
Refiro-me a temas tão espinhosos como o da liderança da igreja, a autoridade espiritual, o discipulado e a responsabilidade de prestar contas. Ademais, busco bosquejar um modelo integral que nos permita entender como opera a autoridade na ekklesia (igreja).

A “Cobertura” está Coberta pela Bíblia?

É surpreendente que a palavra “cobertura” apareça apenas uma vez em todo o NT.
É usada referindo-se à cabeça coberta da mulher (1 Cor. 11:15). Ao passo que o Antigo Testamento (AT) utiliza pouco este termo, sempre o emprega referindo-se a uma peça do vestuário natural. Nunca é utilizado de maneira espiritual ligando-o a autoridade e submissão.
Portanto, a primeira coisa que podemos dizer acerca da “cobertura” é que há escassa evidencia.
Bíblica para construir-se uma doutrina. Não obstante, incontáveis cristãos repetem como papagaios à pergunta “quem-é-tua-cobertura?” e insistem nela como se fosse a prova do ácido que mede a autenticidade de uma igreja ou ministério.
Se a Bíblia silencia com respeito à idéia da “cobertura” o que é que se pretende dizer com a
pergunta, “Quem é tua cobertura”? A maioria (se insistíssemos) formularia esta mesma pergunta em outras palavras: “A quem você presta contas?”.
Mas isso suscita outro ponto difícil. A Bíblia nunca remete a prestação de contas a seres humanos, mas exclusivamente a Deus! (Mat. 12:36; 18:23; Luc. 16:2; Rom. 3:19; 14:12; 1 Cor. 4:5; Heb. 4:13;13:17; 1 Ped. 4:5).
Por conseguinte, a sadia resposta Bíblica à pergunta “a quem prestas contas?” É bem simples:
“presto contas à mesma pessoa que você, a Deus”. Assim, pois, é estranho que tal resposta provoque tantos mal entendidos e falsas acusações.
Deste modo, embora o tom e o timbre do “prestar contas” difira apenas da “cobertura”, a cantilena é essencialmente a mesma, e sem dúvida não harmoniza com o inconfundível canto da Escritura.

Trazendo à Luz a Verdadeira Pergunta que se Esconde Atrás da Cobertura

Ampliemos um pouco mais a pergunta. Que é que se pretende realmente dizer na pergunta acerca da “cobertura”? Permito-me destacar que a verdadeira pergunta é, “Quem te controla?”.
O (maléfico) ensino comum acerca da “cobertura” realmente se reduz a questões acerca de quem controla quem. De fato, a moderna igreja institucional está construída sobre este controle.
Conseqüentemente, a gente raras vezes reconhece que é isto que está na base da questão, pois se
supõe que este ensino esteja bem ancorado nas Escrituras. São muitos os cristãos que crêem que a “cobertura” é apenas um mecanismo protetor.
Assim, pois, se examinarmos o ensino da “cobertura”, descobriremos que está baseado em um
estilo de liderança do tipo cadeia de comando hierárquico. Neste estilo de liderança, os que estão em posições eclesiásticas mais altas exercem um domínio tenaz sobre os que estão debaixo deles. É absurdo que por meio deste controle de direção hierárquica de cima para baixo se afirme que os crentes estejam protegidos do erro.
O conceito é mais ou menos o seguinte: todos devem responder a alguém que está em uma
posição eclesiástica mais elevada. Na grande variedade das igrejas evangélicas de pós guerra, isto se traduz em: os “leigos” devem prestar contas ao pastor. Que por sua vez deve prestar contas a uma pessoa que tem mais autoridade.
O pastor, tipicamente, presta contas à sede denominacional, a outra igreja (muitas vezes chamada de “igreja mãe”), ou a um obreiro cristão influente a quem considera ter um posto mais elevado na pirâmide eclesiástica.
De modo que o “leigo” está “coberto” pelo pastor, e este, por sua vez, está “coberto” pela
denominação, a igreja mãe, ou o obreiro cristão. Na medida que cada um presta contas a uma autoridade eclesiástica mais elevada, cada um está protegido (“coberto”) por essa autoridade. Esta é a idéia.
Este padrão de “cobertura-responsabilidade em prestar contas” se estende a todas as relações
espirituais da igreja. E cada relação é modelada artificialmente para que encaixe neste padrão.
É vedada qualquer relação fora disto – especialmente dos “leigos” com respeito aos “líderes”.
Mas esta maneira de pensar gera as seguintes perguntas: Quem cobre a igreja mãe? Quem cobre a sede denominacional? Quem cobre o obreiro cristão?
Alguns oferecem a fácil resposta de que Deus é quem cobre estas autoridades “mais elevadas”.
Mas esta resposta enlatada demanda outra questão: O que impede que Deus seja diretamente a
“cobertura” dos “leigos”, ou mesmo do pastor?
Sem dúvida, o problema real com o modelo “Deus-denominação-clero-leigos” vai bem além da
lógica incoerente e danosa a que esta conduz. O problema maior é que este modelo viola o espírito do Novo Testamento, porque por trás da retórica piedosa de “prover da responsabilidade de prestar contas” e de “ter uma cobertura”, surge ameaçador um sistema de governo que carece de sustento bíblico e que é impulsionado por um espírito de controle.

MODELOS DE LIDERANÇA

A estrutura de liderança hierárquica que caracteriza a igreja Ocidental, deriva de uma mentalidade posicional. Esta maneira de pensar outorga autoridade em termos de espaços a alcançar, descrições objetivas de trabalho a realizar, títulos para exibir, e postos que fazem valer seus privilégios.
A maneira de pensar posicional revela um grande interesse por estruturas explícitas de liderança.
Termos tais como “pastor”, “ancião”, “profeta”, “bispo”, apóstolos, etc, são títulos que representam ofícios eclesiásticos.
Ou seja, um ofício é um espaço definido pelo grupo. Tem uma realidade alheia à pessoa que o
ocupa. Também possui uma realidade alheia às ações que a pessoa realiza nesse oficio.
Por contraste, a noção de liderança do NT está arraigada em uma mentalidade funcional.
Descreve a autoridade em termos de como as coisas operam organicamente. Ou seja, funcionam por meio da vida em Deus.
A liderança descrita no NT atribui um alto valor aos dons especiais, a maturidade espiritual e o
serviço sacrificado de cada membro. Enfatiza as funções em vez dos ofícios, as tarefas em vez dos títulos.
Na ênfase funcional, a igreja opera por meio da vida, Escutam juntos ao Senhor e se afirmam mutuamente em dons que recebem do Espírito.

Jesus e a Idéia de Liderança Gentílica/Política

O ministério de Jesus com respeito à questão da autoridade clarifica os temas fundamentais que
estão por trás da moderna doutrina da “cobertura”. Consideremos como o Senhor contrastava o modelo hierárquico de liderança do mundo gentílico com a liderança no reino de Deus.
Depois que Jacobo e João
lhe pediram que lhes concedesse altas posições de poder e glória ao seu lado no Seu trono, Jesus os contestou dizendo:
Vocês sabem que os governantes das nações AS DOMINAM, e as pessoas importantes EXERCEM PODER sobre elas. NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VOCÊS; ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo, como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos. (Mat. 20:25-28)
E mais uma vez, ...Os reis das nações DOMINAM sobre elas, e os que EXERCEM AUTORIDADE sobre elas são chamados de benfeitores; MAS VOCÊS NÃO SERÃO ASSIM. Ao contrário, o maior entre vocês deverá ser como o mais jovem, e aquele que governa como o que serve. Pois quem é maior, o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como o que serve. (Luc. 22:25-27).
A palavra grega traduzida por “exercem sua autoridade” em Mateus é katexousiazo que é uma
combinação de duas palavras gregas: katá, que significa sobre, e exousiazo, que significa exercer autoridade. O Senhor também utiliza nesta passagem a palavra grega katakurieuo que significa “controlar” ou “dominar” aos demais. O que Jesus condena nestas passagens não é apenas os líderes opressores como tais, mas a forma hierárquica de liderança que domina o mundo gentílico.
Isto merece ser repetido: Jesus condenou não apenas os líderes tirânicos, condenou também a
própria forma de liderança hierárquica!
Qual é a forma hierárquica de liderança? É o estilo de liderança fundado na idéia pobre de que o
poder e a autoridade fluem de cima para baixo. Essencialmente, está construída em uma estrutura social de cadeia de comando.
A liderança hierárquica está baseada em um conceito mundano de poder. Isto explica porque esta fórmula é comumente usada em todas as burocracias tradicionais. Está presente nas formas corruptas do feudalismo senhor/vassalo e amo/escravo. Também pode ser vista nas esferas altamente estilizadas e reguladas das sociedades militares e empresariais do primeiro mundo.
O estilo de liderança hierárquico, mesmo que não seja cruel, é prejudicial para o povo de Deus,
porque reduz as relações humanas a associações estilo comando. Com isto quero dizer que as relações se ordenam na forma de uma estrutura militar do tipo cadeia de comando. Estas relações são alheiras à prática e ao pensamento do NT.
A liderança hierárquica está estabelecida em todas as esferas da cultura pagã.
Lamentavelmente foi adotada pela maioria das igrejas cristãs de nossos dias.
Resumindo o ensino de nosso Senhor acerca deste estilo de liderança, tornam-se evidentes estes
marcantes contrastes.
No mundo gentílico, os líderes operam sobre a base de uma estrutura social política, tipo cadeia de comando – uma hierarquia. No reino de Deus, a liderança flui da mansidão e do serviço sacrificado.
No mundo gentílico, a autoridade está baseada na posição e no ranking. No reino de Deus, a
autoridade está cimentada no caráter piedoso. Note a descrição que Cristo faz dos líderes: “será
vosso escravo” e “seja... como o menor”. Aos olhos do Senhor, ser precede ao fazer, e o fazer
surge do ser. Em outras palavras, a função segue o caráter. Os que servem, fazem assim porque
são servos.
No mundo gentílico, a grandeza se mede pela proeminência, pelo poder externo e pela influência política. No reino de Deus, a grandeza se mede pela humildade interna e pelo serviço externo.
No mundo gentílico os líderes se aproveitam de suas posições quando governam os demais. No reino de Deus os líderes rechaçam toda classe de reverência especial e vêem a si mesmos como “o menor”.
Em suma, as estruturas hierárquicas de liderança caracterizam o espírito dos gentios. Portanto, a
implantação destas estruturas entra em choque com o cristianismo do NT. Nosso Senhor não exitou quando declarou Seu implícito desprezo pela noção gentílica de liderança, porque claramente disse: “não será assim entre vocês”.
Considerando tudo isso, no ensino de Cristo não há lugar para o modelo de liderança hierárquica que caracteriza a moderna igreja.

Jesus e o Modelo de Liderança Judaico/Religioso

Jesus também contrastou a liderança no reino com o modelo de liderança que caracteriza o mundo religioso. No texto adiante, o Senhor expressa vividamente a perspectiva de Deus com respeito à autoridade, em contraste com o conceito judaico:
Mas vocês não devem ser chamados ‘rabis’; um só é o Mestre de vocês, E TODOS VOCÊS SÃO IRMÃOS. A NINGUÉM NA TERRA CHAMEM ‘PAI’, porque vocês só têm um Pai, aquele que está nos céus. TAMPOUCO VOCÊS DEVEM SER CHAMADOS ‘CHEFES’, porquanto vocês têm um só Chefe. O Cristo. O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mat. 23:8-12).
O ensino de Cristo nesta passagem é o seguinte:
No clima religioso dos judeus existia um sistema de classes formado por religiosos, especialistasdo tipo guru, e os não especialistas. No reino, todos são irmãos da mesma família.
No mundo judaico, aos líderes religiosos são outorgados títulos honoríficos (por exemplo,
Chefes, Pai, Reverendo, Pastor, Sacerdote, Ministro, etc.). No reino não há distinções de
protocolo. Estes títulos obscurecem o incomparável lugar de honra que corresponde a Jesus e
empana a revelação do NT que contempla todos os cristãos como ministros e sacerdotes.
Afinal quem e a sua cobertura?
Pense nisso, estabeleça um reino inabalável!

Resumo do livro quem é tua cobertura?
Autor Frank A. Viola