Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

quarta-feira, 28 de março de 2012

DEUS NÃO HABITA EM TEMPLOS FEITOS POR MÃOS DE HOMENS


Poderíamos citar muitos versículos sobre esse assunto, mas há um que é muito conhecido, mas pouco entendido, quando Deus faz a seguinte pergunta: “Que casa me edificareis vós?” Você já pensou em respondê-la? Senão, faça agora. Ninguém, ninguém mesmo pode edificar uma casa física para Deus morar. Já houve quem pensasse que isso fosse possível. 
Observe que no Antigo Testamento, muitos, no intuito de agradar a Deus, tiveram esse intento. Salomão, apesar de toda a sua sabedoria, imaginava como Davi, seu pai, poder edificar uma casa para Deus. (II Cr 6) Isso ocorreu porque, certamente, eles não tinham consciência e a visão que temos hoje do verdadeiro significado da casa de Deus. 
“Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa;
mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:
O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso?
Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas?”(At 7:47-50)
Apenas com o Novo Testamento, ou seja, a partir da vinda de Cristo, é revelado ao homem que casa seria esta. Mas Deus, que é longânimo, misericordioso, levava em conta o desejo, a intenção daqueles irmãos, tanto é que se fazia presente, mesmo no lugar onde ainda não era a Sua casa, embora tivesse sido edificada para esse fim. Era apenas a sombra do que havia de vir. (Hb 10:1) Portanto, o esforço e a dedicação deles e a dificuldade que tiveram para fazer o que fizeram, corresponde, em parte, à cruz que carregamos hoje.
Agora, não podemos mais alegar ignorância. Não resolve mais construir um templo após o outro, enquanto o povo permanece sob o governo do diabo. Entenda de uma vez por todas que isto não pode ser do agrado de Deus. Não estamos com isso dizendo que não se deve construir um templo. Podemos até fazer, para proporcionar um maior conforto para a igreja que se reúne naquele lugar, não significando, de maneira alguma, que ali seja a igreja. 
Deus não habita em casa construída por mãos humanas. Se Ele tiver de ser encontrado, podem estar certos disso, será em alguém, numa pessoa ou em um povo. Deus quer habitar em nós! Para esse fim, então, quem deve ser edificado somos nós. É impressionante como perdemos a maior parte do nosso tempo envolvidos com coisas que em nada contribuem para a nossa edificação. 
Para que a casa de Deus exista, necessário se faz que cada um de nós seja edificado com essa finalidade. Se Cristo estiver em mim, posso garantir que sou participante de Sua casa e se Ele permanecer em mim é evidente que se agradou de fazer em mim morada. Paulo tinha essa convicção e nos aconselhou a sentir o mesmo. 
“Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
Mas espero que entendereis que nós não somos reprovados.”(II Co 13:5-6)
Vamos também proceder assim. Se chegarmos à conclusão de que o Senhor não está em nós, talvez ainda haja tempo para O buscarmos. O esforço é individual! A nossa vontade, nesse caso, tem fundamental importância. 
Se já não temos, neste mundo, uma vida muito agradável, com tanta luta, dificuldade, tribulação, doença, morte, angústia, tristeza, dor, já imaginou, ao deixarmos este corpo, descobrirmos que não edificamos para nós uma morada no céu? Quem vai nos receber quando sairmos dessa vida? 
Não é possível voltar – como quis fazer o rico que morreu juntamente com Lázaro – e recomeçar. Os dias que nos são disponíveis são os da nossa carne, nenhum a mais. É interessante observarmos que, permitindo ser habitados pelo Espírito de Cristo, aqui na terra, Ele se dispõe a preparar para nós um lugar junto Dele, em Sua casa, no céu. 
Estamos sempre na expectativa de deixar para amanhã o que deveríamos fazer diariamente. Envolvidos pelo governo maligno deste mundo, deixamos de nos edificar, como igreja, como casa de Deus. Às vezes, passam-se dias e não acrescentamos absolutamente nada que possa contribuir com a nossa edificação. 
Não foi o que aconteceu com Jesus Cristo e com os apóstolos. Um dia, Deus pôde, com toda a liberdade, manifestar-se através desses homens. Então, naquele momento, onde quer que estivessem, aonde quer que fossem, ali também estava Deus. As Escrituras afirmam que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo. 
É bom saber que já há bastante tempo, temos pregado o evangelho e chegado sempre à mesma conclusão. Não podemos pensar hoje de uma forma e amanhã de outra. Não importa o que falamos, desde que a direção seja sempre a mesma e tudo se resume na edificação do homem, para que possa servir de habitação para o Espírito de Deus. 
Em outras palavras, na tentativa de ser ainda mais claro, o propósito de Deus é nos tirar do poder de Satanás. A princípio, todo homem se encontra sob a sua influência. É com o propósito de libertar o homem que a Palavra de Deus deve ser pregada e, ao ouvi-la, de imediato, iniciamos um combate com as trevas, e nos declaramos inimigos do diabo. 
Quando a semente (Palavra) cai em boa terra (pessoa), a tendência é que produza fruto. Quem recebeu a Palavra, nem sempre se lembra de quando foi que aconteceu, mas é a partir desse momento que surge a possibilidade de sair do governo de Satanás. Não se iluda pensando que o homem nasce livre e, portanto, todos são filhos de Deus. Essa é uma doutrina diabólica, do deus deste século. 
“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8:44)
Então, edificar uma pessoa não é tarefa nada fácil. Não devemos imaginar que Deus, Santo, Justo e Perfeito como é, habite em qualquer um. Quanto mais santos nos tornarmos, mais certeza teremos de que Deus não nos deixará, de que a habitação que fizemos para Ele não ficará deserta. 
Se inabitada por Ele, tornar-se-á morada de demônios, como aconteceu com a Grande Babilônia, que também é um povo, uma igreja, composta por aqueles que não tiveram a preocupação de, ao mesmo tempo em que guardavam a pureza, santificavam-se ainda mais. 
“E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável”.(Ap 18:2)
Deus edifica pedra por pedra, casa por casa, pessoa por pessoa. Em vão será o nosso trabalho se o Senhor não habitar em nós. A conclusão a que chegamos é que a obra se realiza mesmo é no caráter do homem. É necessário, verdadeiramente, nascer de novo. 
Esse processo varia de pessoa por pessoa. Quem resistir menos, certamente alcançará mais rapidamente o padrão desejado por Deus. No dia em que estivermos prontos ou acabarem-se os nossos dias nesta carne, concluída está a construção e é chegado o fim da obra que se realiza em nós. 
Quando atingirmos esse grau de espiritualidade, o Senhor terá plena liberdade em nos dirigir e governar. Isto quer dizer também que chegará um momento em que o diabo não terá mais nenhuma influência sobre nós. Eu sonho com esse dia! Aleluia! Chegará também um instante em que a mulher (igreja) terá a lua (Satanás) debaixo dos seus pés. (Ap 12:1)
Nesse momento, podemos afirmar, sem dúvida, que a obra foi concluída. A igreja estará purificada de qualquer influência maligna. Que maravilha! Já imaginaram quando alcançarmos isto, meus irmãos? Foi exatamente o que aconteceu com Jesus. Ele foi o primeiro filho de Deus, irrepreensível, perfeito, totalmente santo. Os demais filhos de Deus procuram também ser como Ele. As Escrituras afirmam que Jesus Cristo não se envergonha de chamá-los de irmãos.(Hb 2:11)
Virá o tempo em que o nome do Senhor não será mais motivo de vergonha, de chacota, de blasfêmia, porque não haverá mau testemunho por parte dos filhos de Deus. Todos serão santos, perfeitos, justos, irrepreensíveis, tal como o Pai. Edificar alguém, então, é algo muito importante, requer pessoas habilitadas, especialmente preparadas com essa finalidade. 
Estamos sempre na expectativa de que, em algum momento, a obra seja concluída. Quando Deus encaixar a última pedra na construção, acabou. Mas agora, por um pouco de tempo, ainda é necessário trabalhar. Ao mesmo tempo em que trabalhamos na edificação da igreja, somos edificados por Deus. A que ponto esta obra chegou, em que fase ela está, não sabemos. Uma coisa é certa: a sua conclusão está bem próxima. 
Realmente, pensando bem, não faria sentido Deus habitar em outro lugar, senão em nós, porque Deus é Espírito, e espírito faz morada em pessoas, não em templos. Que benção! Esteja certo de que Ele é Poderoso para concluir a edificação da obra que um dia iniciou em nossas vidas. 
“... tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus,
como tenho por justo sentir isto a respeito de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós sois participantes comigo da graça, tanto nas minhas prisões como na defesa e confirmação do evangelho”. (Fp 1:6-7)


sábado, 24 de março de 2012

Com certeza Jesus não era cristão!

O grande ativista social, filósofo e pensador indiano Gandhi disse uma frase que para nós é no mínimo instigante: "No dia em que me mostrarem um cristão parecido com Jesus, eu me converto ao cristianismo".

Neste texto vou exemplificar em apenas três aspectos que demonstram claramente que o Jesus que dizemos ser o pai do cristianismo, se encontra a quilômetros de distancia de nossos ideais de fé contemporâneos. O mais interessante é que se formos fazer uma analise com base nos relatos sobre Jesus descritos nos evangelhos, estes que são como um testemunho de sua pessoa e feitos, encontramos um Jesus bem diferente do ideal que todos nós estamos acostumados a ver todos os dias nos lábios afoitos de tantos Cristãos, católicos como também evangélicos.

Nos evangelhos encontramos um Jesus que passou grande parte de sua vida trabalhando e ajudando seu pai José, em suma: Um Jesus que trabalhou. Hoje maioria dos cristãos quando assume qualquer tipo de função eclesiástica logo como forma de não precisar mais buscar sustento e passa a viver das ofertas e dízimos de suas igrejas e instituições. Logo então se cria uma série de cargos e hierarquias que compões esta estrutura religiosa, que funciona como um organismo onde os indivíduos que dependem desta organização para sobreviver. Logo os mais poderosos passam a burocratizar poder, pois poder significa dinheiro e sobrevivência, em suma; ter poder na instituição significa ter controle nas decisões, e este controle tem como base um sistema de benesses.

Nisso podemos ver uma série de "pastorzinhos" e padres, cumprindo protocolos como parasitas institucionais, tudo por medo de perder o único meio de sobrevivência que lhes é possível. Nem vou devagar muito sobre os porquês as instituições religiosas normalmente não incentivam as profissões e estudo em suas congregações e templos. Já diziam os Cezares em Roma, “ofereçam diversão e entretenimento ao povo, pois estes assim entretidos não pensam e aceitam nossas decisões.” A ignorância também é uma forma de manter o controle e o poder.

Nos evangelhos também encontramos um Jesus que tinha envolvimento direto com ladrões, enfermos, vagabundos e prostitutas. Em suma: Jesus só andava com a “nata podre” da sociedade. Indivíduos estes que nem preciso dizer que estão a quilômetros de nossas igrejas e templos. Pessoas as quais não teriam um assento e nem a palavra em quaisquer organizações religiosas reconhecidas e ditas “cristãs” na atualidade. Fiz um pequeno paralelo falando da sociedade nos tempos de Cristo, mas se formos contemporizar para nossa realidade posso pensar o seguinte; Será que hoje seria possível ter em nossos assentos “amadeirados” ou “almofados” de nossas comunidades, assentados e aceitos de forma natural travestis ou prostitutas? Será que em nossas igrejas perfeitas, haveria hoje espaço para os homossexuais? Ou talvez para os usuários de drogas e portadores de doenças de ordem sexual? Será que eu seria capaz de aceitar a convivência com alguma destas pessoas sem querer sufocá-la com meus conceitos religiosos? Aceitaria eu conviver com estas pessoas apenas na esperança de que em minha vida haja suficiente diferencial, para que estas tenham a oportunidade de estando em minha convivência, sentir-se amadas indiferente as discordâncias de meus conceitos religiosos? Será que somos capazes de aceita-las sendo humilde o suficiente para crermos que é possível Deus estar e falar com as mesmas? Seria eu capaz de não ver somente suas falhas e defeitos, mas encontrar o ser - humano por traz dos meus preconceitos? Este era O Jesus dos evangelhos, o que conversava com samaritanos e prostitutas, e mais! Dava aos mesmos a voz em suas suplicas e duvidas. Já ouvi argumentos hipócritas de que Deus não comunga com pecadores, no momento que ouvi pensei: Será que somos perfeitos? Não temos nós também pecado?

E por fim vemos um Jesus mendigo, um Jesus sem casa e nem um lugar para encostar a sua cabeça e descansar. O filosofo das ruas, o amigo do sujinho e mau vestido. O que partia o pouco pão com os famintos e esfomeados. Aquele que não tinha sobre o corpo o cheiro dos lírios, mas carregava sobre si o perfume de gente. Não possuía roupagem nova, antes andava todos os dias com a mesma túnica. Um exemplo de miséria do seu tempo, sempre comendo na casa alheia ou partindo pão em praças. O Jesus da “não-prosperidade”, aquele que com seu exemplo transcendeu as conquistas e riquezas deste mundo, revelando aos homens uma existência que transpôs todos os conceitos e valores até então vistos. Um Jesus muito diferente do discurso televisivo carregado de bênçãos, proferido pelos tele-evangelistas. Um Jesus que descobriu muito maior riqueza na convivência e amizade de seus companheiros. Um Jesus que via gente, cheirava a gente e amava gente.

Entendemos um Jesus que nos foi dado como herança via Europa-américa, um Jesus centrifugado, processado, um Jesus ocidentalizado, um Jesus capitalista, o Jesus que mede pessoas por suas posses, o Jesus das elites.

Em uma conferência de história a qual participei, me chamou a atenção uma frase dita por um especialista em oriente, e ela resumiu todos os argumentos em apenas um dizer:

O maior líder da maior religião Ocidental era um oriental, Jesus. Os cristãos que se dizem seguidor deste Jesus, o idealizaram um ocidental, e não conseguem entender que ele era o Jesus Oriental.

A grande verdade que posso dizer é que nós cristãos nem temos definida uma identidade, muito menos conhecemos o tão falado Jesus. Criamos um ideal distorcido, criamos nossas religiões e encaixamos Jesus em nossas deformações, e a tudo isso nomeamos de Cristianismo. Por estes exemplos e conceitos posso afirmar tranquilamente em poucas palavras, Jesus não era um Cristão. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Nunca julgue ninguém!



Nunca julgue ninguém!

Um médico entrou no hospital com pressa depois de ser chamado ... é uma cirurgia de urgência. Ele respondeu à chamada o mais rápido possível, trocou de roupa e foi direto para centro cirúrgico.
Ele encontrou o pai do menino indo e vindo na sala de espera do médico. Depois de vê-lo, o pai gritou:

"Por que você levou todo esse tempo para vir?



 Você não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem senso de responsabilidade? "

O médico sorriu e disse:
"Lamento, eu não estava no hospital e eu vim o mais rápido que pude depois de receber a ligação ...... E agora, eu gostaria que você se acalma-se para que eu possa fazer meu trabalho"

"Acalma-se? Se fosse seu filho que estivesse nesta sala agora, iria se acalmar? Se o seu próprio filho morre-se agora oque você iria fazer? ", Disse o pai com raiva

O médico sorriu novamente e respondeu: "Eu vou dizer o que disse Jó na Bíblia Sagrada" Do pó viemos e ao pó voltaremos, bendito seja o nome de Deus ". Os médicos não podem prolongar a vida. Vá e interceda por seu filho, vamos fazer o nosso melhor pela graça de Deus "

"Dar conselhos é fácil", murmurou o pai.

A cirurgia levou algumas horas e depois que o médico saiu feliz, "Graças a Deus! Seu filho está salvo! "

E sem esperar a resposta do pai o medico saiu correndo. "Se você tem alguma dúvida, pergunte a enfermeira! Disse o medico."

"Por que ele é tão arrogante? Ele não podia esperar alguns minutos para que eu pode-se perguntar sobre o estado do meu filho ", comentou o pai ao ver os enfermeiros minutos depois que o médico saiu.

A enfermeira respondeu, com lágrimas descendo seu rosto: "Seu filho morreu ontem num acidente de viação, ele estava no enterro, quando o hospital o chamou para a cirurgia de seu filho. E agora que ele salvou a vida de seu filho, ele saiu correndo para terminar o enterro de seu filho. "

Nunca julgue ninguém, porque você nunca sabe como sua vida é e ao que está acontecendo ou o que eles estão passando.

terça-feira, 20 de março de 2012

Como se conjuga o verbo "ser igreja"


O verbo "Ser Igreja". Talvez não seja fácil conjugá-lo nem também explicá-lo, por ir além das imponentes catedrais ou das simples residências, onde a igreja costuma historicamente se reunir; por extrapolar os formatos litúrgicos, quer mais ou menos solenes, a que a igreja costuma frequentemente se deter; por não se limitar a apenas um momento ou a um dia sagrado, como a igreja costuma tradicionalmente guardar; por independer das estruturas organizacionais e hierárquicas a que a igreja costuma fortemente se adequar; por não resumir a audição a apenas um elemento humano falando em nome de Deus, como a igreja costuma atentamente ouvir; por não está necessariamente ligado a um nome ou denominação, como a igreja costuma alegremente se apresentar; e até por se espelhar no simples exemplo de vida de Jesus mais do que nos regimentos institucionais internos ou nos conceitos teológicos humanos, nos quais, a igreja, ao longo do tempo, resolveu fortemente se embasar.

É como se tivéssemos que, de repente, passar a conjugar um verbo cujo sentido aceitamos, com as melhores intenções buscamos praticar, mas que pelo simples fato de termos nascido num contexto que o verbaliza de forma inconscientemente inadequada, desgastada pelo tempo e corrompida pelas idéias, não conseguimos, tornando-se assim difícil de entender.

Como, então, viver sem dia e local específicos para se cultuar? Ou sem uma ordem litúrgica para se ocupar? Ou ainda sem estrutura para se organizar, ou hierarquia para se empoderar? Onde estariam os especialistas para dar orientação? Ou, os guias para conduzir a celebração? A quem prestar contas? Quem seria a tão falada cobertura espiritual? E que tal a expressão "guarda-chuvas"? É como se tivéssemos nascido numa caixa, da qual viver fora parece ser não só inadequado ou talvez inaceitável, mas simplesmente impossível e abominável ao Pai.

De fato, conjugar o verbo ‘Ser igreja’ é algo muito mais simples do que aquilo que temos aprendido com as nossas elucubrações religiosas milenares. Mesmo sendo difícil conseguir ‘sair da caixa’ e, em seguida, viver fora dela, para aqueles que o conseguem, um imenso oceano se abre à frente como se antes vivessem na medida de um pequeno aquário. O culto passa a acontecer todo dia e em todo lugar, das mais cotidianas das situações às reuniões mais solenes. O senso de pertencimento passa a extrapolar os listões de membresia e os guetos das igrejas chamadas locais, enxergando-se melhor o reino de Deus.

O evangelismo deixa de ser um plano de conquista de novos adeptos para tornar-se um testemunho de vida diário, com atitudes e, se necessário, com palavras, objetivando tão somente transmitir o crucial plano de amor do Pai para a vida do filho perdido.

A ação social deixa de ser um desencargo de consciência através de uma transferência financeira para uma ONG ou instituição religiosa, para tornar-se responsabilidade pessoal com os menos favorecidos que estão mais próximos. O discipulado passa a ser um ensino no caminho muito mais do que sobre o caminho, prazeroso privilégio voltado primeiramente aos nossos próprios filhos no convívio do lar. As relações líderes/liderados passam a ter base muito mais numa autoridade de vida cheia do Espírito, que gera serviço, do que em cargos eclesiásticos outorgados por instituições, que produzem controle e manipulação. Os métodos, sistemas e modelos estruturais ou organizacionais perdem a sua razão de ser, passando a valer muito mais o sentido de organismo, pelo simples fato de estarmos juntos, em encontros mais amigáveis e familiares do que solenes, e que acontecem nos mais diversos lugares, como residências, empresas, escolas, condomínios, hospitais, velórios, restaurantes, lanchonetes, praças de alimentação, quando espontaneamente os dons se manifestam e todos cuidam uns dos outros, orando, aconselhando, confessando, perdoando, socorrendo, amando, hospedando, encorajando, liderando, ensinando, exortando, profetizando, ofertando, e muito mais, num processo de edificação mútua tão bem relatada no novo testamento, mas nem sempre enxergada por nós, face à cegueira causada pela nossa indesejada e real religiosidade.

A forma de conjugação do verbo está escrita, embora tenhamos imensa dificuldade em lê-la. Talvez porque exija, em alguns momentos, a possível inexistência de, por exemplo, um período de louvor. O que seria, então, dos dirigentes? Ou da pregação. O que seria dos pastores? Ou do estudo bíblico? O que seria dos mestres da Palavra? Ou do ofertório? O que seria do movimento financeiro? E por que também não perguntar: o que seria de nós, se dependemos muitas vezes de cada um desses elementos? Conseguindo conjugar o tal verbo, certamente cada um dos ministros de louvor ou da Palavra, ou nós mesmos, seríamos simplesmente, igreja.

Habitando entre nós, Jesus provou saber muito bem conjugar este verbo. Mesmo antes dos acontecimentos relatados no livro de Atos, Ele costumava estar sempre à mesa com irmãos para desfrutar de ceias fartas de alimento, comunhão e amizade, sempre regadas a um bom vinho, elemento que ele aproveitou do cotidiano judeu, para utilizar como símbolo, juntamente com o pão, a fim de que, até a Sua volta, recordássemos e anunciássemos o Seu sacrifício na cruz "todas as vezes" que nos reuníssemos. Naquela mesma ocasião, com os doze primeiros discípulos dessa eterna comunidade, ele nos deixava o exemplo.

No dia em que um reconhecido pastor, ao tentar me elogiar, afirmou que eu sabia "fazer igreja" muito bem, a minha boca calou e o meu coração se incomodou diante do seu grande equívoco. Não deixava de lembrar que certamente essa é uma tarefa do Espírito, não minha. Com o tempo, tal inquietação teve resposta no meu coração descobrindo que, primeiro, existe uma caixa; segundo, que é possível sair dela, apesar de um forte preço; e, terceiro, que como a ideia por si só traduz, é maravilhosamente libertador. Aprendi a não querer inconscientemente ser o Espírito Santo, na tentativa de ‘fazer igreja’, mas a buscar a Sua ajuda para conseguir conjugar o verbo ‘Ser Igreja’.


Augusto Guedes

Rompendo a redoma da igreja


Por Hermes C. Fernandes


“Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte anunciando a palavra.” Atos 8:4

Um organismo precisa respirar para continuar vivo. A respiração é um movimento de mão dupla. Inspiramos e aspiramos. O ar entra por nossas narinas, atravessa nossa traquéia, e enche nossos pulmões, para depois ser devolvido à atmosfera.

Tente manter o ar preso em seus pulmões por alguns segundos. Você vai ficando vermelho, seus olhos começam a lacrimejar, até que você não agüenta mais e solta o ar.

Não é simplesmente do ar que necessitamos, mas da entrada e saída ininterrupta deste ar. Sem ar pra respirar, morremos. E prendendo o mesmo ar dentro de nós, também morremos.

A igreja de Cristo é um organismo vivo que também necessita respirar.

Em Seu discurso de despedida, Jesus garantiu aos Seus discípulos que lhes enviaria o Espírito Santo a fim de fossem capacitados sobrenaturalmente a dar testemunho do Evangelho:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At.1:8).

A palavra traduzida neste texto por ‘poder’ é dinamus, que dá origem a alguns vocábulos em português, como dinamismodinâmica e até dinamite. Dinamus significa poder em movimento.

O Espírito Santo não apenas capacitaria os discípulos a testemunhar, como também os levaria a lugares e circunstâncias jamais imaginadas por eles, para que cumprissem a sua missão.

O mesmo Espírito que nos atrai a Cristo, nos transforma, também nos envia ao mundo.

Narrando sua experiência de conversão perante o rei Agripa, Paulo diz que Jesus se lhe apareceu, dizendo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Agora levanta-te e põe-te em pé. Eu te apareci por isto, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda. Eu te livrarei deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrir os olhos, e das trevas os converter à luz...” (At.26:15b-18a).

Observe que a comissão de Paulo se deu no exato momento de sua conversão.

O dinamus do Espírito exerce na igreja uma força centrípeta e centrífuga. Ele atrai, transforma e imediatamente envia.

Não há intervalo! Todos os que são chamados, são também enviados.

Quando o endemoninhado gadareno se viu livre de sua possessão, quis deixar tudo para seguir a Jesus, mas recebeu d’Ele outra ordem: “Volta para casa e conta quão grandes coisas Deus fez por ti” (Lc.8:39a).

No reino de Deus tudo é muito prático. Porém, quando a igreja se institucionalizou, tratou de burocratizar o que antes era promovido pela dinâmica do Espírito.

Quanto tempo de preparo precisou a mulher samaritana para atrair toda uma cidade a Cristo? Foi só o tempo de deixar seu cântaro, ir à cidade e anunciar ao seu povo: “Vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo?” (Jo.4:29). Mesmo sabendo que Jesus era o Cristo, ela preferiu instigar aquele povo à curiosidade. Em vez de apresentar uma contundente resposta, ela instigou-os a questionar.

E aqui nos deparamos com uma importante questão: será que para testemunhar do amor de Cristo temos que esperar até que todas as nossas questões sejam respondidas?

Precisamos desburocratizar e dinamizar o processo de evangelização com urgência.

Ninguém necessita de um mestrado em teologia para anunciar aos seus amigos e familiares quão grandes coisas fez o Senhor em sua vida.

Não temos o direito de impedir o trânsito pelas portas do reino de Deus. Muitos agem como os fariseus e religiosos contemporâneos de Jesus, que se punham à porta, não entravam e não deixavam ninguém entrar. E quando alguém demonstra desejo de sair testemunhando do amor de Deus, tratam de jogar-lhe um balde de água fria.

A estes, diz o Senhor: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens. Vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt.23:13).

Temos que manter o trânsito livre, e para isso, o caminho tem que está desobstruído.

Veja o que Jesus disse sobre isso:

“Eu sou a porta. Todo aquele que entrar por mim, salvar-se-á. Entrará e sairá, e achará pastagens” (Jo.10:9).

Há um detalhe neste verso que tem passado despercebido. O caminho para o Reino é uma via de mão dupla. Quem entra, tem que sair. E o mais surpreendente é que só depois de sair que se acha pastagens.

As pastagens não estão do lado de dentro da cidade, mas lá fora, entre os vales e montanhas da realidade social e cultural na qual peregrinamos.

Muitos acham que vão encontrar tais pastagens do lado de dentro da igreja. Por isso, entram, e não querem mais sair. Ficam viciados em igreja.

Assim como ar que respiramos tem que ser devolvido à atmosfera, temos que devolver ao mundo as pessoas que entram na igreja. Por favor, não se escandalize ainda. Continue sua leitura, e veja se o que digo não faz sentido.

Qualquer espiritualidade que não nos devolva à realidade é maléfica e alucinógena.

Se não concorda comigo, tente concordar com Cristo, que em Sua prece sacerdotal, rogou ao Pai:

“Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (Jo.17:15-18).

Não se trata de uma questão facultativa. Fomos chamados, santificados e enviados ao mundo. Os pés formosos de que diz a Escritura, são os que estão enlameados pelo chão da vida.

Cuidado pra não confundir santificação com alienação.

A igreja não pode ser uma redoma para os seus membros. Ela tem que ser um liquidificador. Experimente colocar várias frutas em seu liquidificador. Ao ligá-lo, elas serão processadas e se tornarão numa deliciosa vitamina. A hélice do eletrodoméstico exerce a força centrípeta e centrífuga. Ela atrai as frutas para si, processando-as ao mesmo tempo em que as empurra para fora. É isso que o Espírito Santo almeja fazer na igreja.

O mesmo Cristo que diz ‘vinde’, também diz ‘ide’. E não há intervalo. A gente já vem indo, e já vai vindo.

Em vez de despendermos energia e dinheiro numa mirabolante estratégia de evangelismo (ou seria de marketing?), que tal abrir a porteira do aprisco, permitindo que as pessoas transitem normalmente pelo mundo, testemunhando o que Deus fizera em suas vidas? Haveria estratégia melhor e mais eficiente do que esta?

Elas não precisam esperar por um "ide" personalizado, vindo direto dos lábios de Cristo para elas. Não!

A bem da verdade, todos que viemos a Ele, já fomos liberados por Ele para ir. Já estamos no Caminho, indo e vindo no constante fluxo e refluxo da vida.

No texto original, Jesus não disse "ide", num tom imperativo, mas disse "indo", numa espécie de gerúndio existencial. O texto diz: "Indo por todo mundo, pregai o evangelho...". Queiramos ou não, já estamos na chuva, e quem está na chuva é pra se molhar.

vinde é personalizado, mas o ide (ou indo) é generalizado.

Alguém poderá perguntar: E quanto aos riscos? Como enviar ao mundo pessoas despreparadas para testemunhar? Não seria melhor segurá-las o máximo de tempo possível, até que se vejam prontas?

Concordo. O risco não pode ser ignorado. Porém, vale a pena corrê-lo.

Jesus não ignorou os riscos ao enviar Seus discípulos ao mundo. Confira o que Ele diz:
“Ide. Eu vos envio como cordeiros ao meio de lobos” (Lc.10:3).

Neste texto em particular, o ide foi imperativo.

O que atenua os riscos é o fato de que o pastor das ovelhas vai à frente do seu rebanho.


“Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as leva para fora. Quando tira para fora todas as ovelhas que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos” (Jo. 10:2-5).

Será lá fora, no mundão, que as ovelhas de Jesus terão suas maiores experiências com Ele. O mundo será o cenário por onde Ele as conduzirá aos pastos verdejantes, às águas tranqüilas. E mesmo quando passarem pelo vale da sombra da morte, não terão o que temer, pois Seu cajado e Sua vara as protegerão.

O que a igreja deveria fazer é procurar levar as pessoas a uma intimidade tal com o Bom Pastor, que elas jamais confundam Sua voz com a voz do estranho. Em outras palavras, temos que aprender a discernir a voz de Deus no mundo. Seja no ambiente profissional, acadêmico, familiar, ou mesmo nos corredores do poder político, será a Sua voz que guiará a nossa consciência, e, por conseguinte, as nossas atitudes.

Portanto, já está na hora de liberarmos as ovelhas do Senhor para que cumpram sua missão de transformação do mundo.

Abramos a porteira, e deixemos o trânsito livre, pra que entrem e saiam, e assim, encontrem pastagem para as suas almas.

Não há motivo pra insegurança. Quem de fato é do Senhor, jamais abandonará seu redil.

Carta de Cristo à igreja brasileira




Por Hermes C. Fernandes

“Aos anjos da igreja do Brasil escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, dos quais tu não podes te esconder.[1]

Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, mas estás morto. Te gabas de ser protagonista de um grande avivamento, mas não sabes que estás moribundo. Teu avivamento artificial e sensacionalista não me comove, nem tampouco produz transformação na sociedade onde estás inserido.[2]

Conheço as tuas obras, as tuas estratégias, o teu marketing, e mesmo que te aches quente, na verdade não és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Tua mornidão e apatia já me causam náuseas. Estou a ponto de te vomitar.[3]

Tu te achas rico, por causa de tuas suntuosas catedrais, como se Eu me impressionasse com sua exuberância; te esqueceste que Eu não habito em templos feitos por mãos? [4]

Tu dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.[5]

Tua riqueza é fruto de extorsão, de manobras políticas, de sacrifícios dos mais pobres, que caem em suas teias por desconhecerem a minha Palavra. Esqueceste que não quero sacrifícios, e sim misericórdia?[6]

Começaste bem, mas te corrompeste. Deixaste de ser igreja, para ser empresa. Deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, tirarei o teu alvará, e passarás a trabalhar na escuridão e na clandestinidade espiritual.[7]

Tenho contra ti que toleras o espírito do consumismo, e ainda o estimulas com suas correntes de prosperidade. Tenho lhe dado tempo para que te arrependas, mas tu não queres te arrepender.[8]

Tu não te pareces comigo, mas com o mundo. As mãos que tu tens estendido ao Pai em louvor, não têm sido estendidas ao próximo em Amor. Em vez de buscar me conhecer mais, tu preferes conhecer as profundezas de Satanás,[9] ignorando que Eu mesmo o despojei através de minha Cruz. Mas tendes no Brasil algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes, nem a sua consciência.[10]

Estas não se venderam aos modismos doutrinários, mas permanecem fiéis, retendo o que receberam. A estas digo: Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. [11]

Sei que habitas no meio a idolatria, superstições, feitiçarias, contudo, reténs o meu nome, e não negaste a minha fé[12].

O que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com Cetro de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos de oleiro; assim como também recebi autoridade de meu Pai.[13]

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja brasileira. [14]

[1] Apocalipse 2:18
[2] Apocalipse 3:1
[3] Apocalipse 3:15-16
[4] Atos 7:48
[5] Apocalipse 3:17
[6] Oséias 6:6
[7] Apocalipse 2:4-5
[8] Apocalipse 2:20-21
[9] Apocalipse 2:24; Colossenses 2:15
[10] Apocalipse 3:4
[11] Apocalipse 3:11
[12] Apocalipse 2:13
[13] Apocalipse 2:25-27
[14] Apocalipse 2:29
 

segunda-feira, 19 de março de 2012

SINAIS DE QUE O FIM ESTÁ PRÓXIMO; OLHA ELES AÍ !



Exclusivo: O apóstolo milionário - Brasil - R7
Fonte:noticias.r7.com
Saiba como o dirigente evangélico Valdemiro Santiago desvia dinheiro doado pelos fiéis para enriquecimento pessoal.

O que me assusta é que outrora a igreja Universal era perseguida e hoje ela persegue, e no tempo da perseguição da igreja Universal isso ocorria por "perturbados" pessoas denominadas por eles que não são crentes, agora hoje a perseguição se da por "Cristãos" X "Cristãos"...
Vivemos dias onde as heresias se multiplicam a olhos vistos. Junta-se a isso o fato de que inúmeras pessoas tem usado do nome do Eterno com o propósito de engrandecimento de seus ministérios pessoais.Um falando do outro, o que os dois tem em comum?Usa o Evangelho como arma para manipular  pessoas e quantias enormes de dinheiro, tudo em nome da obra de  Deus.(Leia João 6:28,29). Aliás veja o que já tinha sido dito ha muitos anos atrás: CÃES GULOSOS-TRADUÇÃO – EU NUNCA IMAGINEI QUE OS CÃES GULOSOS NESTE VERSÍCULO A SEGUIR, TRATA-SE DOS LIDERES QUE SUGAM OS FIÉIS TOMANDO DÍZIMOS, OFERTAS, VOTOS ETC. SÃO OS NEGOCIANTES DO REINO.
ISAÍAS: 56 VERS. 9 ao 11... Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer.
10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.

11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.

A ESCRITURA nos avisou que eles viriam e que enganariam a muitos, porém os que são enganados por eles, são aqueles que não estão atrás de palavras de Vida Eterna e sim estão à procura de uma vida melhor, afinal o que o Messias do Eterno tem de melhor para nos, não é melhores condições de vida e sim uma nova vida e principalmente a Vida Eterna! vejam o exemplo dos dois tipos de pessoas que seguiam ao Filho do Eterno naquela época, observe entre uma grande multidão somente doze estavam atrás de palavras de vida eterna, os outros queriam só os milagres. E quem está sendo roubado por estes chamados lideres são os descendentes daquela multidão:
"Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com Ele.
Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe pois Simão Pedro: SENHOR PARA QUEM IREMOS? TU TENS AS PALAVRAS DA VIDA ETERNA. E nós temos crido e conhecido que Tu és Messias,o Filho do Eterno."

Observem que os locais que se fala em milagres o povo lota rapidinho,(são estes os descendentes da multidão que o Filho do Eterno mandou sumir da sua frente ) porém nos lugares que se fala das boas novas do reino do Eterno,sobram apenas os descendentes dos Doze!!"


 INFELIZMENTE NÃO SÃO APENAS ESTES DOIS, NO MEIO DA RELIGIÃO EVANGÉLICA TEM VÁRIOS COM TÍTULOS VARIADOS MANIPULANDO, ENGANANDO E LAVANDO O DINHEIRO DOS FIEIS! 

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças.” 1 Timóteo 4:1-3
Caro leitor, diante de tantas aberrações e loucuras em nome do Criador Eterno vale a pena trazer a memória alguns versículos da Escritura:

Mateus 24:24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Marcos 13:22 Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
1 Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
2 Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 Pedro 2:3 E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.

 Pense nisso,Estabeleça um Reino inabalável!