Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

terça-feira, 29 de março de 2011

Ele é a Essência

 
Matt Redman, ministro de música nos
Estados Unidos e a Igreja da qual faz parte, passaram por um período no
qual seu pastor solicitou a suspensão do período de música por um
determinado tempo. Ele testemunha que esse tempo foi muito precioso em
sua vida, pois serviu para corrigir suas motivações e principalmente sua
visão do que realmente é adoração. Nesse tempo, ele escreveu a
conhecida canção The Heart of Worship (Essência da Adoração). Num dos
trechos da música ele diz:

"Eu Te trago mais que uma canção,
pois somente uma canção não é o que você deseja, você procura algo mais
profundo do que as coisas podem aparentar, você vê o meu interior. Estou
voltando à essência da adoração e a essência és Tu."

Quando falamos em adoração, muitas vezes
podemos ver uma compreensão errada sobre esse assunto, e um dos grandes
equívocos, é relacionar adoração à música. Foi exatamente isso que Matt
Redman descobriu: estar ministrando música, não significava
necessariamente que ele estava adorando, pois adoração vai muito mais
além de uma canção.

Adoração significa rendição, significa
prostrar-se, ou seja, é o resultado de um coração que reconhece
profundamente que a centralidade de sua vida não está em si mesmo.

A verdadeira adoração nasce quando o ego
morre. Não existe adoração se Jesus não for tudo para nós e se nós não
formos de todo coração para Ele. Se Ele não for a essência de tudo que
existe em nós, nunca vamos adorá-Lo de verdade. Ele é a essência.

Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos. (Atos 17:28)

Ladrões dos Púlpitos - Verdade sobre o dizimo

O dízimo no Novo Testamento
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte. 
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.
Que lei se aplica hoje?
Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés. 
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

sexta-feira, 25 de março de 2011

uma imagem que diz muito...

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.” (Mateus 5.10)

Jesus não é uma máquina de venda automática

"Helligião"


É engraçado ver como antigamente a religião/religiosidade/religiosos faziam besteiras e acreditavam em coisas que mais pareciam com superstições e manias vazias do que qualquer outra coisa. É realmente engraçado pensar em certos costumes e raciocínios usados burramente, e achar que isso seria a solução e o caminho mais sincero para conhecer Deus melhor.
Mas eu andei pensando bastante sobre isso nos últimos tempos. Em como a religiosidade não é mais a saia no pé, o hinário na mão, o jeito de falar e de orar, a coisa cafona, a roupa feia e aquela sensação estranha que todo mundo já teve ao concluir internamente: “puts, eu sou crente e agora vou ter que andar com esses caras!”.
Na verdade, a Religiosidade deixou de ser isso, e se você quer saber, todos esses exemplos foram apenas tentativas “lights” da religiosidade fazer alguma coisa na vida das pessoas. A religiosidade, como deve ser conhecida nua e crua, diante de anjos e demônio e sei lá mais o que, é uma coisa muito mais profunda do que hábitos, casca, estática. A religiosidade tá aí única e exclusivamente para fazer você se esquecer de quem você é, de quem você pode ser em Deus, de quem Deus pode ser em você, e o que isso pode significar para os outros.
Em outras palavras: A religiosidade não quer que você seja você mesmo, mas você só consegue entender isso quando cai a ficha de que “ser você mesmo” é muito mais do que fazer o que você tem vontade.
Sabe, se você pensar em pequenos atos, detalhes corriqueiros, é como se Deus estivesse numa boa. Pronto pra te ajudar e querendo te falar coisas novas. Mas aí, só o fato de você não se abrir para isso, faz você perder a chance de viver plenamente. Sabe o que isso significa? Que você não está sendo quem você deveria ser, não está usando sua real capacidade como ser humano, e se você não está sendo você, sinto dizer, mas se você não está sendo você, na plenitude, então você está sendo um religioso! Talvez não nas roupas, mas na disposição. Talvez não nas palavras, mas na intenção, nas suas histórias, nas suas atitudes.
Uau! Mas como assim?
Pois é. Já foi o tempo em que ser religioso era proibir ou não ter tatuagens. Agora a religiosidade é moderninha, sabia? Usa até piercing, tem banda de rock, se depilou e é super antenada a tudo! Ela sabe falar em línguas, ela sabe todas as músicas, ela até fala de Deus num tom bacaninha, mas sabe de uma coisa? Ela nunca se derramou em Deus. Ela nunca se jogou sem medo. Ela nunca chorou. Ela nunca disse “Deus, melhor você me mudar nisso e naquilo porque desse jeito eu não te agrado”. A religiosidade é a nova distração dos menos atentos. Dos que preferem comodismo ao inconformismo. Dos que preferem manias às mudanças. Dos que preferam a dor ao Deus que entende de dores.
As vezes nos acostumamos com aquele velho conceito de religiosidade porque pode parecer mais simples enxergar assim, né? Seria fácil demais achar que ela não está dentro de nós. Achar que essa atrevida é apenas uma má interpretação das coisas. Mas os dias são maus, e os seus inimigos querem que você se afaste de Deus a qualquer custo. Para isso eles otimizaram os serviços, modernizaram tudo. Eles vão falar a sua língua para afastar você da única coisa que eles não conhecem: o amor.
A religiosidade não conhece o amor porque é só assim que você se aproxima de Deus. Por amor você deixa Ele te moldar, por amor você não precisa ser a pessoa mais incrível do século, por amor você se doa, se derrama, se entrega, fala, muda, paga o preço para ser melhor, renova suas forças, acredita e entende que ser você, é acima de tudo, ser o que Deus quer que você seja.
Os religiosos gostam de escrever seus próprios roteiros. Suas reações não são novidade, ainda que a cultura, os modos e as modas mudem. Mas que hoje, você beba o antídoto, que é o amor. Que hoje você perca sua educação besta e a sua religiosidade, e invada a presença de Deus com coisas improváveis, que estejam fora desse script sem graça. Pode ser um choro, pode ser uma reclamação, pode ser um silêncio, pode ser qualquer coisa que sinalize seu interesse em Deus. O real interesse, não esse interesse superficial de uma pessoa que ora em troca de favores divinos.
Derrame-se em Deus. Na alegria, no perdão, no recomeço, na esperança de dias melhores, nas curas, nas palavras, no “Face to face”, no privilégio de conhecer esse caminho, nas dores, nos medos. Você foi criado para isso, e esse é o único jeito de tornar-se irreconhecível aos olhos da religiosidade.
Luciana Elaiuy

quinta-feira, 24 de março de 2011

Comunhão: isso ainda existe?


por Kênia Siqueira

“Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes. Mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos.” M. Luther King

A experiência comunitária nos faz exercitar a fé e o amor, colocando-os a prova o tempo todo. O próprio Cristo falou muito sobre isso e nos deu inúmeros exemplos de como vivermos em comunhão.
Mas porque falamos tanto em comunhão? É simples. Porque só por ela e através dela, aprendemos a lidar com as diferenças entre nós. E isso vai muito além do relacionamento que você tem com seus colegas do trabalho ou da escola. Trata-se de ter comunhão com alguém, não de ter que suportar alguém.
Ninguém vai a um estádio de futebol com a camisa do seu time do coração para sentar-se no meio da torcida adversária. Aquele não é o seu espaço, ele não faz parte daquele grupo. Mas… e na igreja? Aquelas pessoas que não fazem parte do “nosso grupo”, da nossa linha de raciocínio, elas têm encontrado espaço em nosso meio ou são vistas como um estranho?
Nunca antes na história as pessoas necessitaram tanto se sentir em família, e até de certa forma acolhidas, como hoje. Isso é resultado de uma vida acelerada e desprendida de valores para a qual a humanidade caminha a passos bem largos.
É aí que se encontra (ou pelo menos deveria se encontrar) o diferencial da Igreja de Cristo. Assim como Ele, nós também devemos readquirir o hábito da aceitação, da cordialidade; readquirir a cultura de se preocupar com o próximo como se estivesse em sua pele. Afinal, não foi isso que Deus fez? Mandou o Seu filho sofrer na própria carne as nossas dores. E não há maior exemplo de comunhão do que este: sentir a dor do outro!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Confissão Positiva


Há realmente poder em nossas palavras?

por :Antônio Pereira da Costa Júnior


Há alguns dias entrei numa livraria evangélica. Olhando as novidades, vi, estupefato, que as obras que estavam à vista eram aquelas que falavam sobre o poder inerente da língua. Como: “Há poder em suas palavras”, “Zoe: a própria vida de Deus”, “A sua saúde depende do que você fala”, etc.

Conversando com a atendente perguntei-la sobre os livros que estavam mais escondidos, como por exemplo, os livros de teologia, de referências, de história da Igreja, etc. Ela respondeu-me que são livros que não sai das estantes, a não ser que algum pastor, professor ou seminaristas venham a adquiri-los. E disse-me que mais de 90% das pessoas que freqüentam a livraria só compram livros dessa “nova teologia”.

É lamentável que isto seja um reflexo da falta de conhecimento da Igreja hodierna. As pessoas não querem mais pesquisar a fundo o que se vende ou se escuta por ai. Só querem bênçãos, sem se importar com o abençoador. Querem as coisas de Deus, embora não pensem em conhecê-Lo. Buscam o pão da terra, mas rejeitam o pão do céu. Nestas poucas linhas tentarei demonstrar que apesar de estar impregnada na Igreja como um todo, a confissão positiva é uma falha grave da chamada “teologia moderna”.


DEFININDO OS TERMOS

O que é o Movimento do Pensamento Positivo? É a crença em que o pensamento de uma pessoa é o fator primordial em relação a suas circunstâncias. Só em ter pensamentos positivos todas as influências e circunstâncias negativas serão vencidas.

E o Movimento de Confissão Positiva? É a versão cristianizada do pensamento positivo que essencialmente substitui a fé em Deus pela habilidade de ter fé em si mesmo. O simples fato de confessar positivamente o que se crê faz com que o desejo confessado aconteça. (1)

O verbo decretar está sendo conjugado dia-a-dia pelas mais variadas denominações. Não são poucas as pessoas que usam o jargão evangélico: “Tá decretado!” Não faz muito tempo às famosas frases de efeito no meio evangélico eram outras bem menos danosas para a fé cristã, como, por exemplo: “O sangue de Cristo tem poder” – nem sempre usada no contexto correto –, “Tá amarrado!” etc.

Mas, qual o motivo da frase “tá decretado” – e suas variações – estar errada? Não temos que reivindicar os nossos direitos junto ao Pai? Não somos filhos do Rei? As nossas palavras não possuem poder?

Para responder, sinceramente, a estas e outras perguntas, gostaria de dar algumas explicações do por quê não creio na assim chamada “confissão positiva”.

Devemos também lembrar-nos de que o termo “decreto” pertence somente ao Senhor de Toda Glória, como bem falou Rubens Cartaxo Junior: “ Os Decretos eternos de Deus é exclusivo de Sua pessoa o qual fez desde a Eternidade - Sl 33.11; Is 14.26-27; 46.9-10; Dn 4.34-35; Mt 10.29-30; Lc 22.22; At 2.23; 4.27-28; 17.26; Rm 4.18; 8.18-30; I Co 2.7; Ef 1.11; 2.10; II Tm 1.8-9; I Pe 1.18-20. Estes textos demonstram que Deus tem um propósito, ou um plano, para o Universo que criou. Este plano existe antes da criação. É um plano sábio, de acordo com o conselho de Deus. Ninguém pode anulá-lo, pois é Eterno”. (2)

A “confissão positiva” é parte da “teologia da prosperidade”, tão divulgada e recebida pela Igreja brasileira. Esta doutrina vem sendo divulgada há alguns anos no Brasil, especialmente por R. R. Soares que é o responsável pela divulgação dos livros de Kenneth E. Hagin, principal expositor desta doutrina. Hagin diz que recebeu a fórmula da fé diretamente de Jesus, e mandou escrever de 1 a 4 esta “fórmula”. Com ela, diz, pode-se conseguir tudo. Consiste em:

(1) "Diga a coisa" , positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo.

(2) "Faça a coisa" , o que nós fazemos irá determinar a nossa vitória.

(3) "Receba a coisa", a fé irá dinamizar a ação e Deus tem que responder, pois está preso a “leis espirituais”.

(4) "Conte a coisa", para que outras pessoas possam crer. Deve-se usar palavras como: decretar, exigir, reivindicar, declarar, determinar, e não se pode pedir “se for da tua vontade”, pois isso destrói a fé.

Não são poucos os líderes que adotam e pregam essa doutrina. Como disse o próprio R. R. Soares em uma entrevista para a Revista Eclésia, quando perguntado se ele era adepto da teologia da prosperidade, ele respondeu:

“...Agora, eu prego a prosperidade. Prefiro mil vezes pregar teologia chamada da prosperidade do que teologia do pecado, da mentira, da derrota, do sofrimento... A teologia da prosperidade, pelo que se fala por aí, eu bato palmas. Não creio na miséria. Essa história é conversa de derrotados. São tudo um bando de fracassados, cujas igrejas são um verdadeiro fracasso”. (3)

Para muitos, ganhar e ter dinheiro viraram sinônimos de vitória. E o que mais nos impressiona é a suposta “base bíblica” para defender seus devaneios. Um exemplo clássico é o texto de Filipenses 4:13 – que virou um moto na boca dos cristãos hodiernos – que diz: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” . Só que os adeptos da teologia da prosperidade ignoram por completo o contexto da passagem. Veja o que diz os versos 11 e 12: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter em abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.

Em outras palavras Paulo diz-nos que poderia passar por qualquer situação – fome, abatimento, necessidade, ter de tudo e não ter nada – pelo simples fato de que a sua força, em momentos de tribulação ou não, era Jesus Cristo.

Esse movimento pensa que a língua e a mente têm um poder que pode criar as circunstâncias ao nosso redor. Não é mais do que uma “parapsicologia evangélica”. Muitas das coisas que os “doutores da fé” dizem são clones dos ensinamentos do poder da mente, muito explorado pelo Dr. Joseph Murphy anos atrás. Ele escreveu alguns livros como: “Como usar as leis da mente”, “Conversando com Deus”, “As grandes verdades da Bíblia”, “A magia do poder extra-sensorial”, “O poder do subconsciente”, dentre outros.

Vou apenas citar um trecho do livro “A paz interior”, do Dr. Murphy para vermos que se parece muito com os “doutores da fé”. Comentando João 1:5-7 ele diz: “As trevas referem-se à ignorância ou falta de conhecimento da maneira como a mente funciona. Estamos nas trevas quando não sabemos que somos o que pensamos e sentimos. O homem está num estado condicionado do Não-condicionado, com todas as qualidades, atributos e potenciais de Deus . O homem está aqui para descobrir quem é. Não é um autônomo. Tem a capacidade de pensar de duas maneiras: positivamente e negativamente . Quando começa a descobrir que o bem e o mal que experimenta são decorrentes exclusivamente da ação de sua própria mente, começa a despertar do senso de escravidão e limitação ao mundo exterior. Sem conhecer as leis da mente , o homem não sabe como produzir seu desejo”. (4) (grifo nosso)

Vejamos ainda o que Jorge Linhares diz em seu livro: “Bênção e Maldição”, onde mostra um Deus dependente do homem, este é o Evangelho da Confissão Positiva e do Evangelho da Maldição – “Palavras produzem bênção... [ou] maldição... Palavras negativas... dão lugar a opressão demoníaca... ...Palavras positivas (confissão positiva), amorosas, de fé, de confiança em Deus, liberam o poder divino para desfazer a opressão...” (5)


SUPOSTA BASE BÍBLICA DA CONFISSÃO POSITIVA

Existem algumas supostas bases bíblicas que os defensores da confissão Positiva usam para defender esta doutrina, vamos dar apenas três passagens para não tomar muito tempo, no entanto, as demais passagens seguem basicamente esta linha de interpretação.

Marcos 11:22-23 “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Tende fé em Deus; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”.

Os defensores apregoam que o verso acima ensina que devemos ter a fé de Deus, ou seja, a confissão que gera as coisas. Declarar a existência de coisas que do nada virão a existir, podendo assim criar a realidade que quisermos.

O Pr. Jorge Issao Noda explica muito bem esta passagem em seu livro: “Somos deuses?”, ele diz; “Copeland editou uma Bíblia de referência onde este texto tem uma leitura alternativa: ‘Tende a fé de Deus'. Capps, Price, Hagin, são unânimes nesta interpretação. Hagin afirma, inclusive, que ela está de acordo com a visão dos eruditos em grego. O texto diz: echete (tende) pistin (fé) theou (de Deus). De Deus? Então Deus tem fé! Sendo assim, os mestres da Fé têm razão. Os cristãos, através dos séculos, estiveram interpretando erroneamente este texto. Xeque-mate? De maneira nenhuma. Robertson, um dos maiores eruditos em grego, afirma que o texto deve ser traduzido para ‘tende fé em Deus' porque se trata de um genitivo objetivo. Neste caso Deus não é o sujeito da fé (fé de Deus), mas o objeto da fé (fé em Deus). Os eruditos em grego maciçamente concordam com Robertson, contrariando a afirmação de Hagin”. (6)

Temos que ter fé em Deus, essa nossa fé em Deus é que faz com que os montes que enfrentamos a cada dia sejam superados, não pelo poder inerente a fé, mas no poder inerente do doador da fé, ou seja, o nosso Deus. Sem essa fé não venceremos, mas com Ele somos mais do que vencedores.

Provérbios 6:2 – “E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”.

Este texto, dizem, significa que o poder de não passar por problemas está na língua. No entanto, Salomão está falando da pessoa que ficou por fiador de outro, como expressa o versículo anterior: “Filho meu, se ficasse por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, e te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”. (grifo nosso)

A Bíblia de Genebra explica o termo “enredado”: “Pedir dinheiro emprestado é uma coisa, mas prover segurança para outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo”. (7)

Provérbios 18:21 – “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”.

Este versículo explica que devemos ter o cuidado de que nossas palavras não venham a nos trazer situações embaraçosas. Temos que saber como dizer as coisas, pois certamente colheremos situações que são causadas por nós mesmos. No entanto, este verso não dá margem para dizer que são as palavras em si que nos dá o controle das circunstâncias da nossa vida. São situações específicas e não o destino do ser humano que é traçado pela verbalização dos nossos desejos interiores.

Para uma compreensão melhor do que eu quero dizer, deixe-me mostrar-lhes algumas implicações práticas sobre a Confissão Positiva. Se você crer nesta doutrina, então terá que desconsiderar aquilo que eu irei falar a seguir. Mas se você quer ponderar o assunto, leia com atenção as frases seguintes.


IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DE SE CRÊ NA DOUTRINA DA CONFISSÃO POSITIVA

Citaremos algumas implicações preocupantes que comprovam a periculosidade desta doutrina para os cristãos menos desavisados:

1 – A Doutrina da confissão positiva aniquila a Soberania de Deus.

Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atri buto pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar (Gn 14:19; Ne 9:6; Ex 18:11; Dt 10:14-17; I Cr 29:11; II Cr 20:6; Jr 27:5; At 17:24-26; Jd 4; Sl 22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6).

Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz”. (Sl 115:3).

2 – A Doutrina da confissão positiva enaltece o homem.

Quando entendemos biblicamente quem na realidade é o homem, ficamos sobremaneira conscientes de nossas falhas e limitações. Quanto mais a confissão Positiva enaltece o homem, mais eu vejo o seu erro. A Bíblia nos mostra claramente que o homem nada é comparado ao Senhor nosso Deus.

A Bíblia retrata como na verdade é o homem (Ezequiel 16:4-5; Is 1:6 Rm 3:10-18; Sal 51:5; 58:3; Is 48:8; João 5:40; Rm 1:28; 3:11, 18; II Pedro 3:5; Rm 8:8; Jr 13:23; João 6:44-45; Rm 8:6-8; Ef 4:18; Rm 1:21; Jr 17:9).

3 – A Doutrina da confissão positiva dá mais valor a palavra falada do que às Escrituras.

Onde fica a luta de reformadores como Lutero? Muitos foram aqueles que lutaram para que hoje tivéssemos a Palavra de Deus em nossas mãos. Muito sangue foi derramado para que pudéssemos ler às Escrituras sem a interferência da vontade humana. Onde fica o princípio da “Sola Scriptura”? A Bíblia deixou de ser relevante para as nossas vidas? Creio firmemente que não e os textos bíblicos confirmam isso - Sl 19:7-11; Sl 119; Jo 5:39; Rm 15:4; II Tm 3:16-17.

Amado irmão, se precisássemos apenas falar e declarar para que as circunstâncias adversas fossem resolvidas e vivêssemos rica e abundantemente sem problemas, então porquê a Bíblia dá tanta ênfase a suportar o sofrimento? Se Paulo tivesse o poder de parar de sofrer decretando, então como foi que ele teve que ficar com o espinho na carne? Deixemos de incoerência e vivamos a verdade da Palavra do Senhor!

“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. II Co 12:10.

4 – A Doutrina da confissão positiva dá um conceito simplista da fé cristã.

O evangelho de Cristo é o evangelho da cruz, da renúncia, do arrependimento, do nascer de novo. O cristianismo de hoje é um cristianismo sem cruz, sem sacrifícios. Gosto de dizer que é o “evangelho boa vida”, evangelho “não-faça-nada-e-ganhe-tudo”. Esse não é o evangelho de Cristo. Basta vermos alguns textos para comprovar o que estou dizendo – Jo 3; Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23; Gl 6:12; Mt 3:8; Lc 5:32; II Pd 3:9, etc.

5 – A Doutrina da confissão positiva não tem o respaldo na História da Igreja.

Fico imaginando Lutero ou Calvino orando da seguinte maneira: “Eu decreto que a partir de hoje o papado vai morrer, reivindico que todos os inimigos do evangelho sejam transportados para o inferno. Declaro explicitamente que não mais haverá mais heresias e que os inimigos da cruz de Cristo vão desaparecer da face da terra. Está decretado em nome de Jesus!”

Essa oração nunca aconteceu. Dentro da História da Igreja não se tem notícia de coisas absurdas como essa. Será que todos os grandes homens de Deus estavam enganados a respeito de sua fé? Quando examinamos biografias diversas dos homens de Deus, seja de quem for, notamos uma única nota coerente em todos: Verdadeira humildade. Todos foram humildes em afirmar a soberania de Deus e a fraqueza do homem. Agora, o homem quer mandar em Deus? Meus amados somos servos e não senhores. E basta para nós sermos apenas servos.

Conclusão: Estude a Palavra e não fique por ai repetindo, como papagaio, aquilo que você escuta na televisão. É muito fácil pregar heresias. É muito prático dizer um “abracadabra” evangélico para que tudo se resolva. Difícil é estudar com afinco às Escrituras, passar horas debruçado sobre as páginas santas desse livro. Buscar de Deus o verdadeiro sentido da vida, entender às verdades centrais desse livro, no entanto, é salutar.

Como a Igreja do Senhor está precisando de bereanos hoje em dia. Você quer ser um deles? Oxalá que sim! Deus o abençoe.

Não há poder em suas palavras!




Existe um documentário nas locadoras, muito controvertido. É o vídeo do Dr. Masaru Emoto que alega ter descoberto o poder da água, e que nossas palavras e pensamentos positivos podem influenciar até um copo de água. Bons pensamentos e palavras agradáveis formam lindos cristais de água, ao passo que maus pensamentos e palavras negativas não se formam cristais ou aparecem maus formações de cristais.
Tudo com um ar cientifico, laboratórios onde são apresentados suas descobertas, livros editados como a “A Mensagem da água” e o vídeo – O Poder da Água – a força dos nossos pensamentos e emoções”.
O vídeo – O Poder da Água – pode ser enquadrado como “Pseudociência”, ou seja não faz parte da ciência reconhecida ou ortodoxa. A problemática é que milhões acabam aceitando estas descobertas “cientificas” como comprovadamente verdadeiras.
Cristãos podem beber desta fonte?
Trazendo estas questões para o Cristianismo, veremos logo em breve – se já não estiverem acontecendo em alguns lugares – alguns pregadores falando sobre esta descoberta que afirma “O Poder das Palavras.” Nos anos oitenta e inicio dos anos noventa não ouvíamos este falso ensino de “Poder das palavras” em muitos lugares cristãos. Mas no final dos anos noventa e entrando no Novo Milênio este falso ensino se popularizou e ganhou força.
Este ensino Neopentecostal está muito em moda nestes dias onde muitos pregadores dizem que “Há Poder em Suas Palavras” e expõem um sermão cristão misturado com paganismo místico. Todo este ensino de “há poder nas palavras” surgiu no mundo cristão nos anos 50 quando um pastor americano Norman Vicent Peale lançou o livro O Poder do Pensamento Positivo – em 1952. Era um livro evangélico de auto-ajuda, que ensinava que a fé pode conseguir qualquer coisa. A síntese do livro é a seguinte formula: “Ore, imagine, realize”.
A Revista Veja de 4 de abril de 2007, apresenta a crença no pensamento positivo é bem explorado pela filosofia da “Auto-Ajuda”, sendo que a revista declara na pg. 78:
Ninguém obviamente pode “atrair” um câncer ou se curar de um tumor apenas pela força do pensamento negativo ou positivo, conforme o caso. Todas as pesquisas criteriosas mostram isso com clareza aritmética.”
Devemos entender que este ensino não provém da Bíblia, mas das seitas místicas e movimentos esotéricos, como a Nova Era, que também ensinam que “as palavras tem poder”. Nem Jesus nem a Igreja Primitiva, nem os apóstolos, assim como em toda a Historia da Igreja Cristã Mundial não encontramos estes ensinos, é algo pagão e provém de mitos, é um ensino que veio do mundo das superstições e compartilhado no mundo pagão sem Deus (2Tm 4: 3,4).
Qualquer passagem usada para defender tal ensino é uma afronta a inteligência, pois não existe tal ensino em toda a Bíblia, no Antigo Testamento e também no Novo Testamento. Passagens do Antigo testamento como Provérbios 18.21 ensinam “um poder nas palavras”? O único ensino de “poder nas palavras” que observamos pela Bíblia é o poder destruidor das palavras e seus efeitos. Por exemplo: Através de palavras ofensivas a uma pessoa poderei magoar um irmão de tal maneira que será mais fácil conquistar uma cidade do que aquele irmão (Pv 18.19).
Aliás, por todo o capitulo 18 de provérbios o ensino do bom uso da língua é uma realidade, mas o ensino místico e esotérico de que nossas palavras sejam “entidades” carregadas de bênçãos e maldições, não encontra apoio nem no judaísmo nem na Bíblia, mas no ocultismo.
Em Provérbios 18.7, encontramos tal declaração: “A boca do tolo é a sua própria destruição”, ou seja, não que as palavras que saem de nossas bocas sejam maldições, mas por falar demais ou em horas inapropriadas, poderei acarretar vários problemas e destruições que poderiam ser evitadas. No Novo Testamento o ensino sobre a língua e as palavras que proferimos se encontra em algumas passagens dentre elas (Tiago 3.1-12).
Onde apresenta o dever de controlar este membro e também é apresentado o seu poder destrutivo. O poder da língua (VV.3-5), que é comparado ao freio do cavalo, ao leme e ao fogo, mas o ensino ocultista e esotérico que muitos alardeiam de “há poder das palavras”, não encontra apoio em nenhuma passagem das Escrituras. O que existe na verdade, são os efeitos destas palavras sobre as pessoas, nada mais!
Alguns usando passagens indevidas, e outros usando argumentações sem a devida interpretação fazem muita confusão. Por exemplo, alguns argumentam que Jesus é apresentado sendo o Verbo e falar e não pensar quando ia realizar suas obras, era para mostrar ao povo que “As Palavras tem Poder”. Este raciocínio é falso, pois na verdade a intenção de Jesus era mostrar para as pessoas que Ele era o Cristo. Quando Deus disse que: “Haja Luz”, não estava ensinando que “Há Poder nas suas Palavras”, mas sim que Ele é o Criador de todas as coisas, e somente Ele pode realizar obras criadoras. O ensino que afirma que devemos “anular as palavras de maldições senão damos legalidade para o Diabo”, também não é sustentável pela Palavra de Deus.
Conclusão
Estamos presenciando a era do fim, os momentos que antecedem o Anticristo, e é notório que a mentira se espalhe de uma maneira mais eficaz. A Operação do Erro já opera nos filhos da desobediência (2 Tss. 2.8-11) e a mentira encontrará mais aceitação entre aqueles que não obedecem a Palavra do Senhor, e também de cristãos materialistas e secularizados.
O líder que hoje menosprezar a Historia da Igreja e a Hermenêutica Bíblica aceitará enganos quase imperceptíveis. Nosso dever como lideres é conhecer a Bíblia de uma maneira profunda (Tito 1:9). Infelizmente quem sofre é o povo de Deus por acreditar nestes falsos ensinos e palavras mágicas que são usadas pelas seitas da Nova Era, assim como pelo Xamanismo, Seicho-No-Ie, Logosofia e toda sorte de ocultismo.

Fonte: [ NAPEC ]

terça-feira, 22 de março de 2011

GIGANTES...



O desafio mais difícil da vida não é vencer o Golias que te afronta externamente, mas sim vencer os gigantes que desafiam a alma.
Quando observamos o episódio bíblico do pequeno Davi vencendo Golias, observamos fatos interessantes com relação ao(s) verdadeiro(s) gigante(s) a ser(em) vencidos. Vemos um exército de homens guerreiros aprisionados dentro de si mesmos; entenda o verdadeiro gigante a ser vencido não era realmente o guerreiro Golias, mas os gigantes internos que aprisionavam a alma daqueles homens. O medo, a fraqueza de caráter, a intimidação, o complexo de inferioridade, mas hoje podemos encontrar além desses, muitos outros gigantes que desafiam  a  alma, como a raiz de rejeição, a dor, conflitos interiores, crises existenciais, a depressão, a angústia, as feridas causadas por uma traição, o sentimento permanente de fracasso, a infelicidade de quem finge ser feliz, enfim, esses e muitos outros sentimentos que te levam a um estado de inércia, roubando seu poder de reação, paralisando você diante de tantas afrontas externas, nas mais diversas situações e relações do dia-a-dia.
O escritor Augusto Curi afirma algo muito interessante, em um dos seus livros: "Existiram escravos que foram libertados e homens livres que se tornaram escravos. Os que foram livres sendo escravos era livres interiormente! Os que se tornaram escravos sendo livres foram escravos no mundo dos seus pensamentos e no território das suas emoções!" ('Superando o cárcere da emoção' - Pág.13)
Aquele exército de homens diante das afrontas de Golias, eram homens escravizados em suas almas, no mundo das suas emoções. Homens sem coragem e ousadia, aprisionados pelo medo e pelo complexo de inferioridade. Homens sem forças para lutar, porque já haviam sido derrotados em suas almas. Homens sem atitudes ou reação, pois, já estavam "mortos" em suas emoções. Homens com a honra ferida, desonrados pelos xingamentos e a vergonha moral provocados pelo gigante Golias. Homens derrotados por um adversário que não precisou lutar contra eles. Um exército derrotado pelo medo e pela covardia. Prisioneiros uqe pensavam que eram livres, mas que eram dominados por gigantes da alma.
Talvez, seja essa sua situação, uma pessoa aparentemente livre, mas as aparências enganam, e você vive preso e infeliz, por causa de gigantes que te derrotam na alma. De repente, você tem graves problemas de desvio de caráter, e até consegue disfarçar isso muito bem, com máscaras e "encenações teatrais" para esconder bem quem você na verdade é. O medo da rejeição é teu carrasco e o carcereiro da sua alma.
Qual é o gigante que te afronta a alma e fere profundamente suas emoções?! Talvez, não seja apenas um gigantes, mas um exército de gigantes...
Seja qual for a sua situação há um meio de se vencer os gigantes da sua vida. Há uma esperança para sua vida. Há um jeito de vencer essa depressão que está te levando para o caminho da morte, há como vencer essa raiz de rejeição que está enterrrando você vivo matando suas emoções, há uma forma legal de sair do cárcere do medo que açoita cotidianamente sua alma... ainda há uma chance de você vencer os gigantes que desafiam e aprisionam sua alma. Davi venceu o gigante Golias, e nos ensinou o segredo dessa vitória.
"Davi disse ao gigante Golias: você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos exércitos (Deus), o Deus dos exércitos, a quem você desafiou com suas afrintas." (I Samuel 17:45)
O segredo é: Lute na força do Espírito Santo de Deus. Com O Espírito Santo a vitória é garantida. Onde o Espírito de Deus está não há prisão, cárcere, mas há verdadeira liberdade. O Espírito Santo é um Espírito de força, ousadia e intrepidez da parte de Deus. E o Espírito Santo te ajudará em todas as suas frauqezas (Romanos 8:28).
"Finalmente, fortaleçam-se no Senhor (através do Espírito Santo) e na força do seu poder. Rvesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes contras as astutas ciladas (e gigantes) do diabo." (Efésios 6:10, 11 - entre parenteses meu!).
Andreé Veríssimo :: Vencendo gigantes!!!

Compreendendo o Dízimo (uma visão legalista)

Salve!
Que Malaquias, é o unico livro q começa no capítulo 3 e no verso 10, todo mundo já sabe. Mas mais q isso, é importante compreender o entendimento de um legalista quanto aos dízimos e ofertas. E essa tirinha aqui mostra exatamente de oq é q estou falando!


Jesus "Cosa Nostra", intimidando quem não colabora, é tenso! hahahahahahaha
vi no http://operiscopio.wordpress.com/

Condenado o pastor que estuprou garota em nome de Jesus



Meados de 2006. Patrícia (nome fictício) estava prestes a completar 14 anos e gostava do filho do pastor José Leonardo Sardinha (foto), da Igreja Assembléia de Deus Ministério Plenitude. Mas o rapaz não se interessava por ela. Mas o pastor, sim. (Viu só!! Também temos nossos escândalos sexuais)

Então Sardinha disse à menina que teve um sonho profético (Patético ele quis dizer): se fizesse um sacrifício, como Abraão havia feito na Bíblia (Peraí!! Nosso Patriarca não encoxou ninguém), ela conquistaria o seu filho.
O sacrifício em nome de Jesus seria ter com ele relações sexuais por três vezes.(A menina não deveria ser lá muito bonita se não ele teria pedido sete sob o pretexto de ser o numero de Deus)

Sardinha recebia mensagens divinas com freqüência, conforme suas pregações aos fiéis, mas nenhuma lhe alertou que ia ser condenado à prisão por estupro e atentado violento ao pudor. (Deus Twittava para ele, por isso não deu espaço para avisar do lance das algemas e coisa e tal, afinal de contas são somente 140 caracteres) 

No dia 6 de novembro, a juíza Jucimara Esther de Lima Bueno, da 26ª Vara Criminal Central, de São Paulo, condenou-o a 21 anos de cadeia em regime inicialmente fechado. (Inicialmente fechado e espero que fechado com outros marmanjos que saibam de seu crime sexual) 

Ele já estava preso preventivamente desde 24 de março deste ano no Centro de Detenção Provisória de Vila Independência, para que não intimidasse familiares da vítima (Ele intimidaria com o discurso de não tocar no ungido do Senhor aposto!), os quais teriam sido perseguidos por fiéis (toupeiras) da igreja por algum tempo.

Na sentença, a juíza sublinhou que Patrícia tinha se tornado em “refém do discurso do pastor”.

Ao se entregar pela primeira vez ao Sardinha, a garota, que era virgem, perguntou se o sonho que ele tivera era mesmo “de Deus”. O pastor garantiu que sim, que ele nunca brincaria com o nome de Deus (Não só brincou com o nome de Deus, mas também com a vida da ovelha! Vergonha!). E em um motel (Se era sacrifício à Deus porque não consumaram o ato no Púlpito???), em três diferentes ocasiões, o pastor abusou da menina, em coito anal e vaginal. A menina sentia dores, mas o religioso dizia que sacrifício a Deus é assim mesmo. (Sem comentários)

Depois de ter feito o “sacrifício”, a garota ficou chateada porque a profecia não se cumpriu: (há!!?) o filho do pastor continuava ignorando-a. Para acalmar a menina, o Sardinha, em um culto, chegou a pregar que as coisas ocorrem no tempo de Deus, não quando as pessoas querem. O pastor já tinha dito à menina, na terceira vez que a levou para o motel, que ela deveria ser dele, que ele deixaria a mulher para se juntar a ela.

Patrícia desistiu do filho do pastor e acabou acreditando que o religioso gostava dela. Voltaram a ter relacionamento sexual, agora com o consentimento dela (Sim, agora deixou de ser errado!). Regina, a mãe de Patrícia, disse que não desconfiou de nada. “Ele era (era) um homem de Deus.” Quando Regina soube do namoro, ela contou para a mulher do pastor, que teria sido perdoado (consta que não foi a primeira vez). Mas logo depois o inferno do pastor ia começar: o caso foi levado ao Ministério Público, que o denunciou à Justiça. 

Na Justiça, o pastor se defendeu dizendo que tudo foi invenção da Regina (Será que ele queria mãe e filha??), com quem, disse ele inicialmente, teve um caso extraconjugal. A invenção, portanto, teria sido uma vingança de Regina. O que não ficou provado. Além disso, em seus depoimentos à polícia e à Justiça, o pastor se contradisse (O tenso foi que sua única “testemunha” o Espírito Santo nem apareceu na oitiva) em vários pontos, anotou a juíza Jucimara em sua sentença, de onde foram tiradas as informações deste post. Acostumado a ludibriar os féis com a oratória, o evangélico foi condenado, em parte, por suas próprias palavras.

 
fonte: http://www.crentassos.blogspot.com/

A Consciência do Reino de Deus

Humor 6


quarta-feira, 16 de março de 2011

Al Capones e gangsters evangélicos

Por J. Lee Grady, editor da Revista Charisma:

Houve um tempo em que Al Capone controlava toda a cidade de Chicago. O notório gangster da década de 1920 subornou o prefeito, comprou a polícia e, como um rei, presidiu um império de cassinos, redes de contrabando e botecos em pleno vigor da Lei Seca. Ele se esquivou das balas por muitos anos e viveu acima da lei – ganhando assim a reputação de “intocável” porque ninguém podia levá-lo à justiça.
Antes que Capone fosse finalmente preso em 1932, ele justificou seus crimes dizendo: “Tudo o que faço é para atender a demanda do público.” Ele nunca assumiu responsabilidade pelo estrago que causou porque prefeitos, policiais, líderes comunitários e estelionatários o apoiaram todo o tempo.
Odeio ter que comparar ministros de Deus a um mafioso. Mas a triste verdade é que atualmente há alguns (talvez mais do que só alguns) pastores que possuem algumas das características mais abomináveis de Al Capone. São mestres do engano e da manipulação. Eles compraram seu espaço na subcultura evangélica carismática e usaram suas místicas habilidades hipnóticas para controlar grandes redes de TV cristãs.
Mas a exemplo de Al Capone, seus dias estão contados. A Justiça logo os agarrará.
Estes falsos profetas provavelmente começaram com um chamado genuíno da parte de Deus, mas o sucesso os destruiu. Eles se desviaram da fé verdadeira e foram seduzidos pela fama e pelo dinheiro; quando seus ministérios cresceram, eles apelaram a táticas questionáveis para manter a máquina religiosa rodando. Mas agora, em meio à Grande Recessão Americana, Deus está tratando com eles.
Mas antes que nos regozijemos por estes impostores estarem sendo despejados de seus púlpitos e varridos das emissoras, pausemos por um minuto e reflitamos: como tais falsos profetas alcançaram tanta popularidade? Jamais teriam conseguido sem a nossa ajuda.
Nós fomos os idiotas. Quando eles diziam: “O Senhor lhes dará riquezas incontáveis se vocês semearem mil dólares agora”, imediatamente pegávamos o telefone e nossos cartões de crédito. Que Deus nos perdoe.
Nós fomos os cegos. Quando eles diziam: “Preciso que hoje vocês façam uma oferta sacrificial para que eu possa consertar meu jatinho particular”, sequer perguntávamos por que um servo de Deus não era humilde o suficiente para voar em classe econômica para alguma nação de Terceiro Mundo. Que Deus nos perdoe.
Nós fomos os tontos. Quando ficávamos sabendo que eles estavam vivendo em imoralidade, maltratando suas esposas ou povoando cidades com seus filhos bastardos, dávamos ouvidos às suas desculpas ao invés de exigir que estes pastores vivessem como verdadeiros cristãos. Que Deus nos perdoe.
Nós fomos os ingênuos. Quando eles imploravam por dois milhões de dólares extras para tapar algum rombo no orçamento, nos sentíamos incomodados em perguntar por que eles precisavam dormir em suítes de hotel cuja diária custava dez mil dólares. Na verdade, sempre que questionávamos algo, outro cristão rapidamente retrucava: “Não critique! A Bíblia diz ‘Não toque o ungido do Senhor!’ Que Deus no perdoe.
Tratamos estes charlatões como Al Capones, como eles se fossem intocáveis, e como resultado a corrupção se espalhou pelas igrejas carismáticas como uma praga. Nosso movimento está contaminado pelo materialismo, orgulho, engano e imoralidade porque tivemos medo de dizer o que estes palhaços realmente são: inseguros, egoístas, egocêntricos e emocionalmente confusos.
Se tivéssemos aplicado discernimento bíblico há muito tempo atrás, teríamos evitado todo este caos. Jamais saberemos quantos incrédulos rejeitaram o Evangelho porque viram a Igreja apoiando pilantras que se gabavam, coagiam, mentiam, manipulavam, subornavam, roubavam e, com lágrimas, conquistavam espaço em nossas vidas – enquanto os aplaudíamos e depositávamos dinheiro em suas contas.
Sempre que cristãos bem intencionados citam 1 Crônicas 16:22 (“Não toqueis os meus ungidos e não façais mal aos meus profetas”) para encobrir a sujeira e o charlatanismo, eles cometem uma injustiça contra as Escrituras. Esta passagem não ordena que nos calemos quando um líder está abusando do poder ou enganando as pessoas. Pelo contrário, somos chamados a confrontar o pecado em amor e honestidade. E certamente não estamos amando a Igreja se permitimos que os Al Capones carismáticos de nossa geração a corrompam.

Fonte:http://www.genizahvirtual.com/
 
 

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sim, eu creio no Devorador!


Eu não entendo o dízimo como uma ordenança cristã. A instituição do dízimo para o povo de Israel servia como uma espécie de “Imposto de Renda”(principalmente no período pós-exílico) para a manutenção do Templo, dos Levitas (tribo sacerdotal que era mantida pelas doações das outras tribos), dos órfãos e das viúvas. Foi instituído por Deus com finalidades específicas, em um tempo em que a religião e o Estado estavam intimamente ligados. O ensino bíblico no Novo Testamento tira a questão da contribuição do campo da obrigatoriedade e chama para o coração, para a espontaneidade, tira do ritual e chama para as intenções, exterioriza o que está nas entranhas, e atribui valor ao propósito do ofertante e não a porcentagem da oferta. A síntese do pensamento neotestamentário encontra-se nos capítulos 8 e 9 de II Coríntios. Todos os demais textos em que o dízimo é citado no Novo Testamento necessitam de uma hermenêutica forçosa, onde Igreja vira Templo, cristão vira israelita, pastor vira sacerdote, e sacrifícios, prosperidades, pragas, maldições, altares, voltam a cena, tudo com a finalidade de legitimar esta prática. E é exatamente neste contexto, que surge o tal Devorador, isso mesmo, o demônio que se alimenta da já combalida conta-corrente daqueles que não entregaram seu dízimo ao sacerdote no altar do templo. E cuidado, pois ele não vem só, tem seus primos, o Cortador, o Migrador, e o Ceifador, todos imunes até mesmo ao outrora poderoso Nome de Jesus, pois o único antídoto para esse “quarteto fantástico” do inferno, são seus 10% mensais. Você já se questionou porque os textos prediletos de tais defensores dos dízimos estão sempre no Antigo Testamento?
                Dadas as gigantescas diferenças entre a ideologia cristã e a israelita, quero deixar claro que nos dias da igreja nascente, não se falava em 10%, mas em tanto quanto fosse necessário para suprir as necessidades dos irmãos, o que significava muitas vezes vender tudo e colocar o dinheiro sob a administração dos apóstolos. E sendo Paulo, o apóstolo dos gentios (ou seja, todo não-judeu), que não conheciam o Antigo Testamento e nem as práticas judaicas, não seria razoável que ele doutrinasse a igreja sobre esse assunto? A despeito disto ele não escreve uma linha sequer sobre o tema para os cristãos, tratando única e exclusivamente de ofertas alçadas e voluntárias. Mas as estruturas que mantemos hoje são caras demais, não se sustentariam com ofertas voluntárias apenas.

Não tenho a menor pretensão de ser o dono da verdade, até porque, as verdades que considero absolutas são invisíveis aos olhos, são discernidas pela fé, e fé é certeza que se guarda no coração, que serve de âncora para a alma quando todas as certezas ao nosso redor parecem ter submergido. Apesar desta subjetividade quanto a verdade, falo com muita objetividade contra a mentira dita em nome de Deus. Não fui chamado para ganhar dinheiro com o Evangelho de Cristo, não faço parte de “esquemas” para obter casa própria, carro do ano, e salários de R$ 10.000,00, financiados pela fé das pessoas que são manipuladas em nome de um pseudo-evangelho, não fui chamado para me “alimentar da carne das ovelhas”.
O tal devorador, era um tipo de gafanhoto, e que por Israel neste período tratar-se de uma nação predominantemente agrícola, representava uma enorme ameaça, e o texto chamava a Nação a um compromisso com Deus, e o propósito por Ele estabelecido na reconstrução da cidade e restauração do culto. E que para contribuir não precisamos de ameaças espirituais, mas sim gratidão a Deus pela sua bondade e amor. Foi então que conheci o verdadeiro devorador, não o do misticismo cristão, mas um pior, capaz de saquear coisas realmente valiosas.

                Em nome deste deus das riquezas, ao qual a escritura chama de Mamom (Mt 6.24), o Devorador se alimenta do medo de tocar no “ungido do SENHOR”, o Devorador se alimenta dos relacionamentos superficiais e interesseiros, se alimenta da falta de caráter maquiavélica de alguns líderes, onde os fins justificam os meios, o Devorador se alimenta da falta de conhecimento de Deus (Os 4.6). O Devorador se fortalece todas as vezes que nos esquecemos que o véu do templo foi rasgado e que todos temos acesso a Deus, e ao invés disto criamos intermediários entre Deus e homens, criamos nossos próprios ídolos.

Sim, eu creio no Devorador!

Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” 
(I Tm 6.7-10)

                Sou um sonhador? Sim, e daqueles que não tem cura. Sonho com um Evangelho puro e simples, que dê glórias só a Deus, que leve os pecadores ao arrependimento, que nos leve de volta ao Pai. Sonho, mas sei que não estou sozinho, muitos tem ouvido o chamado do Pai para despertarmos e o seguirmos na construção do Seu Reino.

Fonte: http://puroesimples.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de março de 2011

CARACTERÍSTICAS COMUNS DA MANIPULAÇÂO


CARACTERÍSTICAS COMUNS DE COMO AS SEITAS OPERAM
Por Let us Reason Ministries

Para seitas abusivas, a palavra chave é CONTROLE, CONTROLE, CONTROLE, pela submissão à liderança - os líderes tendem a ser o fim absoluto, vistos como profetas de Deus, como apóstolos especialmente ungidos. Ou eles podem ser um dominador, controlando, com uma personalidade manipulativa exigindo submissão até mesmo se ele muda as suas visões em conflitos que ocorrem em doutrina ou comportamento. Às vezes eles podem ser vistos como o próprio Deus. Freqüentemente obedecer a um líder e seus ensinos são iguais a obedecer a Deus.

Pode levar tempo para eles ganharem poder sobre o novo convertido, mas consequentemente acontecerá. Controle é entendido por subjugar e pode cobrir a maioria dos aspectos das vidas dos seguidores: códigos de vestuário, atividades, finanças, tempo, posses e relações. Eles podem ditar ao membro o que ver, o que fazer, qual é a coisa certa para dizer e como dizer. Podem ser experimentados vários graus de controle, de manipulação sutil até a ordenação descarada. Eles esperam obediência rígida dos membros sobre o tempo e atividades - envolvendo seus seguidores fisica e emocionalmente, drenando atividades e deixando pouco tempo para privacidade e reflexão, ou para questionar a sua autoridade. Esperando o momento para mostrar isso quando todos estão juntos, e tudo normalmente é feito em grupos.

O método de controle que é usado normalmente é o MEDO de desagradar a Deus, o líder ou ambos. Medo de rejeição, castigo, perda da salvação, perder o arrebatamento, indo para o inferno. Culpa, temor e intimidação são armas que mantém a lealdade e devoção ao grupo.
Intimidação e acusação são freqüentemente usadas. Por exemplo, qualquer questionamento a autoridade é tratado como rebelião, e não como confiança. Eles suprimem perguntas e as conformam ao comportamento do grupo. Eles desencorajam pensamento crítico ou racional e perguntas que eles responderão com comentários do tipo, "Satanás é a causa de toda a dúvida; ele está escondendo de você a verdade", ou levará tempo para entender as profundezas de Deus. Pensamento crítico é desencorajado sendo chamado de orgulhoso ou pecador ou rebelde. Nenhum pensamento independente é encorajado.
Eles simplificam respostas às perguntas da vida, enquanto fazem de tudo para que todas as situações sejam tão simples quanto preto no branco.

AUTORIDADE SOBRE O GRUPO EM ASSUNTOS ÍNTIMOS: Dizendo com quem se encontrar ou com quem se casar. Decisões são tomadas pelo líder sobre quem, e quando você estará pronto (Igreja do reverendo Moon). Em casos extremos podem olhar para o sexo oposto para a promiscuidade em relações sexuais, (os meninos de Deus), sexo em grupo (grupos de terapia New Age, alguns gurus religiosos orientais) sexo com crianças, adultério, e poligamia (Ramo Davidiano, certas seitas mórmons, e os meninos de Deus). O sexo é usado como uma iniciação na seita (como também em grupos ocultistas e satânicos).
Impureza sexual especialmente entre os líderes, pode ser comum e promovido. Decepção doutrinária é mais que freqüentemente exibida através de decepção moral. (poligamia, esposas espirituais, adultério, fornicação e pecado sexual são aceitáveis). O líder acredita que ele está sobre todos ou é uma exceção às leis de Deus, assim ele pode não seguir as suas próprias regras.

CONFIANÇA NO GRUPO: São usadas sessões de confissão para construir relacionamentos. Revelação de todos os pecados secretos, pensamentos, tentações e desejos são expressos com aqueles que você conhece e pode sem saber estabelecer sua confiança neles para a sua vida. Estas podem se tornar ferramentas poderosas para uni-lo emocionalmente ao líder ou ao grupo. Eles podem ser usados para manipular depois, ou chantagear alguns se e quando eles decidirem permitir.

UM PADRÃO DUPLO: Há um padrão para os seguidores e outros para os líderes poderem fazer quase qualquer coisa errada enquanto outros são reprovados e dão exemplos dos que fazem as tais coisas.
Cristo ensina que os líderes devem ser servos dos que eles guiam. Os líderes de seitas se exaltam, exigindo que os seguidores o sirvam ou ao programa da igreja. Jesus disse, "O maior dentre vós será vosso servo" Mt 23:11. Ele disse de si mesmo, "Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos" Mt 20:28. Este é um modo seguro para ver seu envolvimento, desde que a prática de uma seita seja deixada de lado.

LIBERDADE ABUSIVISA COM A PALAVRA DE DEUS: A Bíblia não é dividida corretamente. São acrescentadas revelações particulares e interpretações a Palavra, e às vezes ela é substituída. Passagens contraditórias às convicções ortodoxas são torcidas e tiradas do seu contexto. É colocada forte ênfase em certas passagens que dão credibilidade ao seu ministério. Enquanto outras Escrituras pertinentes essenciais e práticas são completamente ignoradas. Estudantes da Bíblia de que dão uma interpretação diferente dos membros de seitas são ignorados ou ridicularizados.

LEALDADE IMPRÓPRIA: Para alguém que se encontra envolvido em um sistema abusivo sua lealdade é estimulada e igualmente exigida. Lealdade para Cristo é substituída por lealdade a uma organização, igreja ou líder. Porque autoridade normalmente é de um indivíduo ou um grupo a pessoa é perguntado se ele será leal a Deus o que confunde o membro que ser leal a uma pessoa ou a um grupo é a mesma coisa. Um exemplo são as Testemunhas do Jeová com a sua lealdade cega para qualquer coisa que o "Atalaia" diz.

ISOLAMENTO: Controle da informação é praticado onde os membros do grupo não são permitidos ou desencorajados a ter contato com membros familiares de fora, outros ministérios ou cristãos que poderiam os influenciar. Isto é feito para prevenir vazamento de informação que pode expor o que ocorre internamente. Eles cortam ou denigrem fontes externas de informação, especialmente se é crítica ao grupo. A pessoa não é permitida ler ou conversar com os que dizem estas coisas ou fizeram uma vez parte do grupo e os deixaram por quaisquer circunstâncias. São cortadas laços com os amigos antigos e famíliares e o círculo fica mais fechado ao ponto de as únicas pessoas que se tem contato acabam sendo eles. A pessoa lê somente seus livros e a leitura de outros livros são desencorajados ou proibidos especialmene se a obra se opuser as visões da seita.
Se evidência é apresentada que eles tem tido falsas profecias ou que eles estão sendo usados para ganhar dinheiro o foco é trocado e é ensinado aos membros a questionar os motivos ou o caráter da pessoa e ignorar a evidência. Assim o foco está nos caráter dos outros e não na prova que eles têm. Eles são chamados emissários de satanás de forma que eles não podem ser confiados em nada que têm.

UMA ATITUDE E FILOSOFIA DO TIPO "ELES ESTÃO CONTRA NÓS": Qualquer um que desafia a doutrina da seita é marcado com ferro automaticamente como inimigo que normalmente é qualquer um que discorde. Os membros de seita sentem que estão sendo perseguidos injustamente. Por outro lado, verdadeiros cristãos aceitam perseguição, sabendo que isso testa a autenticidade da sua fé. É dito para os novos membros que satanás fará os amigos e família dizer coisas ruins sobre o grupo deles e que eles deveriam confiar só em sua nova família. Nós deveríamos esperar ser perseguidos por causa da verdade que temos. Vira uma mentalidade 'eles estão contra nós'. Clichês são dados, como "quem é mais importante, Deus ou a escola? ' Ou "você não ama Deus com todos seu coração, você não confia em nós, você conhece qualquer um que se preocupa com você mais do que nós? " Nós somos o únicos que têm a verdade", "você não quer ser achado fiel?"

FOCO EM UM INIMIGO IMAGINÁRIO: O inimigo pode ser o governo, iluminati, ufos, (ou outros conspiradores), judeus, negros (outros grupos étnicos se eles são orientados politicamente) certas igrejas e denominações são também considerados inimigos. O foco muda dentro do grupo em vez para a verdade de Deus e pretende manter os partidários ocupados para algo de fora, para também parar de olhar para dentro da seita e realmente refletir acerca dessas coisas.

REVELAÇÕES APOCALIPTICAS: Revelações especiais sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Jesus Cristo são pretensamente afirmadas. O livro de Apocalipse é principalmente usado, entre outras profecias ocasionais. David Koresh (ramo Davidiano) reivindicou uma compreensão exclusiva dos "sete selos" em Apocalipse, e acreditou que ele era a pessoa ordenada para os abrir. Elizabeth C. Prophet da igreja universal (não é a mesma IURD) tem profecias de mestres elevados que falam sobre os tempos do fim.

ENSINO MOTIVATIONAL: Técnicas propositais para estimular emoções, usualmente empregando orar alto ou música com participação do grupo. Dinâmica de grupo é usada para influenciar respostas e você é desarmado com faces sorridentes e apertos de mão e abraços como sinal de amizade incondicional. E aos que foram convidados recentemente é perguntado se eles gostaram e o quanto se divertiram com eles e o que eles têm a oferecer. Eles se tornarão seus melhores amigos imediatamente e quererão saber quando você voltará.

REGRAS DE SILÊNCIO: As regras que governam suas igrejas não são declaradas freqüentemente ou escritas. Tome cuidado se eles dizem que "a única declaração que nós temos é a Bíblia." Considerando que as regras não são faladas verbalmente, você não descobre que a regra (s) existia até que você quebrou uma. É levado a admitir que você deveria os conhecer. Ou ensinado depois que você se juntou a eles.
A regra não dita pode vir assim: Não discorde com as autoridades de igreja--especialmente o pastor ou senão sua espiritualidade e lealdade serão interrogadas. Silêncio se torna uma parede de fortaleza de proteção, muitos protegerão a posição do pastor de qualquer escrutínio ou desafio. Se a pessoa questiona o que é dito ou as regras que eles vêem como estando contra Deus eles são tratados como divisivos.
O não poder falar com outros é provavelmente a regra mais consistente usada. Se você falar sobre o problema com outros, VOCÊ SE TORNA O PROBLEMA. Você tem que ficar calado e ignorar isto ou será pedido para você partir. Nem pode discutir coisas com outros que partiram enquanto você ainda estiver no grupo ou será considerado traição.

TÉCNICAS DE CONVERSÃO: Conversão em uma seita é feita através de interações dinâmicas. Eles procuram aqueles que são novos na cidade ou na escola. O mais fácil para envolver alguém é quando é descoberto que eles são fracos e vulneráveis; podendo se tornar um recruta potencial imediatamente. Esta vulnerabilidade pode ser aumentada através de situações transitivas na vida como divórcio, depressão, abuso, desvantajens, um trabalho ou mudança de carreira, mudança para longe de casa ou deixando faculdade, poucos amigos, uma doença, ou morte de um amado, uma nova área de trabalho, solidão, perda de trabalho, ou alguém apostatando. Esses quem tiveram numerosas experiências ruins em suas vidas sentindo-se rejeitado pelas pessoas e inseguros são os atraídos pelas seitas. Estes grupos lhes fazem imediatamente se sentir aceito e superior dando-lhesamizade e aceitação. Muitas pessoas que ficam descontentes e desapontados com as experiências de igrejas anteriores estão aberto a algo novo, até mesmo algo radicalmente diferente.
As táticas usadas para converter e doutrinar os membros. Alguns grupos tentam uma conversão radical e rápida com uma retirada de fim de semana intensiva ou um seminário longo (como ocorre na cientologia). Outros têm uma aproximação mais sutil que pode levar semanas ou meses como as Testemunhas do Jeová. Embora seja também um empurrão até certo ponto para decisões rápidas para unir a uma seita.

CONHECIMENTO DE REVELAÇÃO: São promovidas emoções, intuições, revelações e conhecimentos místicos em cima da palavra objetiva. Elas ficam mais importantes que conclusões objetivas e o que já foi revelado nas Escrituras. Pensamento crítico, independente é desencorajado, pode ser visto como egoísta, e intelecto racional como mal.

ESTADOS ALTERADOS MÍSTICOS: A carne é considerada má e o Espírito bom (gnosticismo). São aceitas experiências subjetivas mais rápido que o ensino construtivo. A Nova Era usa repetição de palavras, técnicas que incluem relaxamento, entoação de mantras, hipnose, meditação, estado de transe, guia imaginário ou visualização, exercícios de respiração profunda - tudo isso traze uma pessoa a um estado alterado, um estado altamente sugestionável. Estas técnicas podem causar desequilíbrio psicológico. O que é relaxamento se torna ansiedade. Muitos não podem controlar a mente ou visualizar. O efeito não é notado imediatamente e normalmente é percebido tempoos depois.

LÍDERES TÊM UM ESPÍRITO INDÓCIL E ORGULHOSO: A atitude que "ninguém pode me julgar ou me dizer que o que fazer" é nutrida pelo orgulho. O líder está em decepção e promove decepção nos seguidores. O líder fica intocável por qualquer um. Ele só é responsável perante Deus e todos têm que obedecer ao que ele diz como se isso fossem as palavras de Deus. "Incluísse nisso a atitude que 'nós sempre temos a razão" vinda da liderança. Quando Hobart Freeman começou Assembléia da Fé, lealdade para ele e seus ensinos eram, para ser aceitos sem questionamento. Para questionar Freeman, um auto proclamado "profeta de Deus" era arriscar ser acusado de blasfêmia. Muitas pessoas morreram inclusive ele próprio por causa dos ensinos sobre a cura. Isto continua hoje pelo movimento Palavra da Fé e crença na cura. Toda falsa doutrina tem o orgulho como seu catalisador e a arrogância como sua prática. Um bom exemplo disto é a frase "não toque os ungidos de Deus". De acordo com John Avanzini e Paul Crouch, Dr. Walter Martin (um apologista das seitas) morreu porque ele falou contra os pregadores da Palavra da Fé e as suas mensagens. (John Avanzini with Paul Crouch, Spring 1990 Praise-a-thon, Trinity Broadcast Network.)

ORGULHO DO GRUPO: "Nós somos os únicos que são certos". "Se você não estiver conosco, então você é destinado ao inferno". Doutrina correta é usada por eles somente para a exclusão de quaisquer outros, somente eles tem a verdade, assim eles se sentem no dever de ajuntar para salva-los. Eles têm uma atitude contra os de fora que pode ser muito perigosa.
Eles designam novos "conteúdos" de significados para palavras ordinárias ou o uso de um vocabulário exclusivo que move uma pessoa sutilmente para querer se tornar um membro. O surgimento de falsa espiritualidade é determinado pelo idioma. O que era antigamente conhecido por uma certa frase ou palavra tem um significado novo agora por trás disto.

LAVAGEM CÉREBRAL: Novos membros passam cada vez mais por lavagem cerebral, até que o convertido se identifique com a Igreja e seus líderes e os laçoes com a sociedade e parentes estárompido. Muitos reivindicam ninguém pode passar por lavagem cerebral se não quiser. Mas quem alguma vez quis passar por uma lavagem cerebral a menos que lhe convencessem primeiro que é uma coisa boa? Assim é disfarçado como o que é certo e verdadeiro. Enquanto há algumas diferenças sutis entre controle da mente e lavagem cerebral, os resultados são os mesmos, obediência. Um ensino sistemático doutrina os membros nas convicções da seita. Este é um processo metódico de seduzir e enganar. É mentira em cima de mentira até que se aceita e acredita Um reprogramar da consciência é feito por outros membros e ensinos sistemáticos. Certas técnicas são usadas para o que é chamado reforma e condicionamento do pensamento. Os membros são mantidos debaixo de pressão física, mental e emocional ficando tão fadigados para resistir ou pensar por si próprios ou ficam com a mente tão ocupada a ponto de concordar com todas as ações do grupo.

DEDICAÇÃO EM CONVERTER OUTROS AO GRUPO E SEU SISTEMA DECRENÇA: Seitas exigem um forte compromisso de seus membros. Eles prometem recompensas pela fidelidade aos líderes e a organização. EX: uma pessoa pode ser mantida de fora da tribulação se fora achada fazendo a obra de Deus (TJ).
Serviço para a igreja é compreendido como serviço para Deus. Reuniões são obrigatórias. As reuniões os manterão tão ocupados que eles já não terão tempo pelos amigos e família, trabalho ou passatempos. Eles são substituídos com uma nova família e amigos e uma nova visão de vida.
A prioridade, em lugar de trazer outros para a salavaçao em Cristo é o de ganhar membros. Lisonja é usada, eles podem ser muito astutos nisso e tudo é feito com um objetivo. Em vez de simplicidade, franqueza e honestidade eles escondem os reais motivos e ensinos até que eles saberem que a pessoa está pronta. Quando lhes convencem que você fará qualquer coisa para Deus e o grupo, é então que eles mostrarão a extensão total dos ensinos e a sua missão.

DISTORCENDO O DIZIMAR OU DANDO EM EXCESSO: Certos membros mantêm uma conduta de seu compromisso de que você deve dar. Eles podem você convencer e sujeitar você a escrever o que pode dar e poder o manter a obrigação. Mais e mais dinheiro é pedido atingir graus mais altos de espiritualidade (Palavra de Fé e similares), ou submissão completa para Deus exige que a pessoa deixe tudo ao grupo ou líder para a causa. Dê para que Deus retorne. Quanto mais você der mais Deus devolverá.
Nós devemos estar prontos para "provar os espíritos" (1 Jo 4:1), e se precaver de "falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mt 7:15). A chave para discernimento é consciência (Os 4:6), para saber como possamos nos precaver primeiramente temos que estar atentos. Nós nos damos conta primeiramente se familiarizando com a verdade, mas também nos damos conta quando o inimigo torce a verdade para atrair e nos enganar.

TENTANDO TRAZER O REINO AGORA: Fazer-nos mudar sociedade e governo. Força até mesmo pode ser promovida. Desconfiança e paranóia podem autorizar a seita como a poder perceber que eles estão ameaçados e sujeitos a ataque. Isto os faz armazenar comida e armas e tomar medidas extremas para assegurar a proteção dos inimigos imaginados. No cristianismo o Reino virá somente depois da grande tribulação no período conhecido como Milênio.

COMPROMISSO TOTAL: é esperado dos seguidores ao líder (s). O compromisso deles requer que aquela propriedade e dinheiro sejam dados nas mãos do líder (s). Tempo, talento, e dinheiro são todos colocados à disposição da igreja ou líderes. É tudo focalizados na missão que é interpretada como Deus. Enquanto muitos usam a grande comissão como um conceito básico eles mudam isso para significar algo que atualmente fazem.

INDIVIDUALIDADE SACRIFICADA PELO GRUPO: As preocupações do grupo substituem as metas de um indivíduo, necessidades, aspirações, conformidade o padrão "O fim justifica os meios". Qualquer ação ou comportamento é justificável contanto que avance as metas do grupo. Mentir a outros de fora do grupo é ok desde que eles (os de fora) estão servindo a Satanás.

DISCIPLINA DE VIDA INCONSITENTE: regras muito rígidas em algumas áreas e completamente soltA em outros. Comporá regras extras para ou proibir normalmente coisas feitas (legalismo) ou permitirá liberdade total ao extremo. Não há nenhum equilíbrio, mas somente extremos.

COMPLEXO DE MARTÍRIO: membros de seita podem estar dispostos a morrer para o que eles acreditam ser a verdade, notabilizam a sua lealdade para com o homem ou Deus que seguem. Até mesmo ao ponto de suicídio de massa como nós vimos com Jim Jones, Koresh, etc. Outros como a Ciência Cristã e a Testemunha de Jeová convencem os indivíduos de suicídio negando tratamento médico ou sangue para as suas vidas.

MALDIÇÕES E AMEAÇAS: para os que deixam o grupo ou os opõem depois. É lhes dito que a ninguém mais podem ir. São feitas ameaças sutilmente ou face a face. Uma vez que a pessoa está dentro sair não é de nenhum modo fácil. A parte mais dificil é quando os amigos e família são envolvidos. A pessoa terá freqüentemente que deixar as amizades e a família se eles quiserem manter uma posição boa. Isso deveria ser uma bandeira vermelha para qualquer um que ouve este tipo de conversa. 

Fonte: http://www.discernimentobiblico.net/