Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A hora é esta


A HORA é esta, em que a iniquidade se multiplica... (Mt.24.12).A HORA é esta, em que o amor de muitos começa a esfriar-se(Mt 24.12) 
HORA É ESTA
A  HORA é esta, em que a iniquidade se multiplica... (Mt.24.12)
A  HORA é esta, em que o amor de muitos começa a esfriar-se(Mt 24.12)
A  HORA é esta, em que os homens serão “amantes de si mesmos...” ( II Tm 3.1)
A  HORA é esta, em que os homens serão “gananciosos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “presunsosos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “soberbos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “blasfemos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “ desobedientes a pais e mães...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “ingratos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “profanos...” ( II Tm 3.2)
A  HORA é esta, em que os homens serão “ sem afeição natural...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “ irreconciliáveis...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “caluniadores...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “sem domínio de si...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “cruéis...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “sem amor para com os bons...” ( II Tm 3.3)
A  HORA é esta, em que os homens serão “traidores...” ( II Tm 3.4)
A  HORA é esta, em que os homens serão “atrevidos...” ( II Tm 3.4)
A  HORA é esta, em que os homens serão “orgulhosos...” ( II Tm 3.4)
A  HORA é esta, em que os homens serão “mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus...” ( II Tm 3.4)
A  HORA é esta, em que os homens  estarão “tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder.”  ( II Tm 3.5)
A  HORA é esta, em que os homens(“cristãos”) serão como aqueles “que aprendem sempre, mas nunca podem chegar ao conhecimento da verdade...” ( II Tm 3.7)
A  HORA é esta, em que “...muitos se escandalizarão, trair-se-ão mutuamente e se odiarão uns aos outros...” (Mt 24.10)
A  HORA é esta, em que “...alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios...” (ITm 4.1)
A  HORA é esta, em que “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda...” (Apoc.22.11)
A  HORA é esta, em que “...não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças;e se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando às fábulas...”( II Tm 4.3,4)
A  HORA é esta, hora da “...vinda desse iníquo(o anticristo) é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira...” (II Tes.2.9)
A HORA é esta também, em que “... quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. ...” (Apoc.22.11)
A HORA é esta também, em que “...em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.” ( João 16.2)
A HORA é esta também, em que “...haverá fome na terra, mas fome de ouvir a Palavra de Deus...” ( Amós 8.11)
A HORA é esta também, em que “...derramarei o espírito de graça e de súplicas...” ( Zacarias 12.10)
A HORA é esta também, em que “... do meu Espírito(diz o Deus Vivo) derramarei sobre toda a carne. Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos.E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão...” (Atos 2.17,18)
A HORA é esta também, em que mais que nunca: “...Guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa...”( Apoc.3.11)
A HORA é esta também, em que mais do que nunca: “SÊ FIEL ATÉ A MORTE E EU TE DAREI A COROA DA VIDA...” ( Apoc.2.10)
A HORA é esta também, em que; o Filho do Homem “...Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado, e todos os que cometem iniqüidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes...” (Mt 13.42)
 A HORA é esta também, em que “...os justos resplandecerão como o Sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça....” (Mt 13.43)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Apostasia Dissimulada




Apostasia Dissimulada
Como os Falsos Mestres se Introduzem Furtivamente na Igreja

Você pode não reconhecer, necessariamente, um falso mestre pela sua aparência. Afinal de contas, todo líder religioso falso é “religioso” por definição. Ter uma aparência de santo é uma parte do “perfil de emprego” dele. Jesus se referiu aos promotores de religião falsa como lobos e pele de ovelhas (Mateus 7.15) e “sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas ... cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mateus 23.27). Em outras palavras, a religião deles é uma tentativa de camuflagem sagaz.

Assim como os fariseus que Jesus qualificou com essas palavras, muitos dos falsos mestres são hábeis em fingir piedade. A máscara deles pode ser bastante convincente. Eles mantêm uma máscara de encanto e de inocência, cuidadosamente lustrada – e, pelo menos, a aparência de algum tipo de “espiritualidade”. Eles aparecem habitualmente com sorrisos permanentes, palavras cordiais, personalidades agradáveis e vocabulário cheio de palavras bíblicas e espirituais. (...)

Em geral, eles fazem um bom trabalho de imitar o fruto do Espírito Santo. Disfarçam-se como ministros de justiça (2Coríntios 11.14-15). Parecem bem sinceros. Eles se mostram, falam e parecem inofensivos. Sabem empregar linguagem que soa espiritual. Conseguem até citar a Escritura com certo grau de habilidade. Conhecem suficiente bem a verdade, a fim de usá-la para atingir seus próprios propósitos – e, às vezes, se protegem atrás de uma verdade, enquanto atacam outra verdade. Sabem exatamente como conquistar a confiança e aceitação do povo de Deus. (...)

Parece que o inimigo semeia seu joio aonde quer que o evangelho vá. O Novo Testamento indica que falsos mestres surgiram bem cedo, de quase todos os lugares alcançados pela igreja primitiva. Não esqueça que todos os escritos do Novo Testamento abordam, em um ou outro momento, a questão do falso ensino dentro da igreja. (...) Ele (Cristo em Apocalipse 2.2, 6, 9) repreende aqueles que parecem não ter consciência do problema – ou aqueles que (pior ainda) toleram deliberadamente os hereges em suas congregações (Apocalipse 2.14-16, 20). (...)

A maneira de Paulo lidar com os judaizantes é a única maneira correta de responder aos falsos mestres que corrompem ou comprometem elementos essenciais do evangelho. Devem ser desmascarados e revelados como eles realmente são; e suas doutrinas, refutadas com a proclamação clara da verdade proveniente das Escrituras. Foi exatamente isso que Judas pediu (verso 3), quando nos ordenou a batalharmos diligentemente pela fé. (...)

Os hereges continuam a surgir de dentro da própria igreja e a exigir reconhecimento e tolerância da parte dos cristãos, enquanto se esforçam muito para subverter os próprios alicerces da fé verdadeira. Estão até repetindo todas as mesmas mentiras (condenadas no passado). É necessário que seus ensinos sejam confrontados e claramente refutados com a clara verdade da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse algo semelhante, mas em linguagem mais enfática: “É preciso fazê-los calar” (Tito 1.11). (...)

A queixa deles (crentes descompromissados e ou hereges) se tornou um refrão familiar: “por que você não pega mais leve? Por que não diminui a campanha para refutar as doutrinas com as quais você não concorda? Por que você critica constantemente aquilo que os outros cristãos estão ensinando? Afinal de contas, todos cremos no mesmo Jesus”.

Mas as Escrituras nos advertem, com clareza e reiteradas vezes, que nem todos aqueles que declaram crer em Jesus realmente crêem. O próprio Jesus disse que muitos alegariam conhecê-Lo, sem realmente conhecê-Lo (Mateus 7.22-23). Satanás e seus ministros sempre se disfarçam de ministros de justiça (2Coríntios 11.15). Não ignoramos as armações ardis de Satanás (2Coríntios 2.11). Afinal, essa tem sido a estratégia dele, desde o início.

Senhores que lêem o Ecclesia Reformanda, vocês conhecem alguém que se encaixa nestas características? Que como no início da argumentação do MacArthur, se mostram sorridentes, piedosos, amorosos, “abençoadores”, sempre com uma palavra de conciliação e de ajuda? Infelizmente, eu conheço vários. Conheço também, minha responsabilidade de não me conformar a essa situação. Faço coro a Judas: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (2). E você???

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A cultura do reino de Deus e as subculturas eclesiásticas

 A capacidade de produzir cultura é uma das coisas que torna a humanidade diferente de todo restante da criação. Um povo sem cultura certamente será uma civilização sem história. De forma resumida, a cultura de uma nação é construída através das experiências vivenciadas nas formas de pensamentos, hábitos, comportamentos, linguagens, artes, e organizações sociais. Portanto, se é certo afirmar que, cultura é o resultado das manifestações e experiências vividas por uma comunidade, logo a Igreja como um fenômeno histórico também desenvolveria sua própria cultura.

Deste modo, inconscientemente um cristão sempre estará envolvido no mínimo com três formas de culturas: (1) Social, (2) Igreja-instituição (3) Reino de Deus.

Na cultura brasileira, certamente encontraremos elementos positivos, como por exemplo – culinária, arte, música, e festas que são marcas caracteristicas do nosso povo. Porém, misturada ainda à cultura nacional estão infelizmente agregados inúmeros elementos negativos, como a passividade diante da corrupção, paganismo, idolatria, ou carnaval que são expressões características de nossa cultura, mas que efetivamente contradiz a cultura do Reino de Deus.

Ainda refletindo sobre as possíveis formas de culturas, quando nos propomos a conhecer as culturas ou subculturas denominacionais, descobrimos que são infinitas as formas de linguagem, vestimentas, ou liturgias expressadas por inúmeros segmentos dentro do meio evangélico. O objetivo não é criticar ou valorizar as subculturas da igreja, mas elucidar que elas não podem ser comparadas com a cultura do Reino de Deus. O lamento característico por parte daqueles que conseguem fazer distinção entre a cultura do Reino de Deus e as subculturas das igrejas é perceber que muitos cristãos valorizam mais suas culturas locais (gerando divisão e preconceito), do que a própria cultura do evangelho do Reino de Deus.

Quanto prejuízo já foi provocado por causa de questões relacionado à vestimenta, linguagem, liturgia, ou comportamento estritamente cultural? Conheço inúmeras pessoas que estão fora da igreja porque foram envergonhadas, excluídas e abandonadas por causa da roupa que vestia ou linguagem que falava. São inúmeros os problemas desta natureza. È óbvio que toda igreja desenvolverá sua própria cultura no contexto histórico, mas pessoalmente prefiro o modelo cultural do Reino de Deus ensinado por Cristo Jesus. De modo que, acho extremamente válido citar no mínimo dois elementos da cultura do Reino de Deus, para uma melhor compreensão:

(1) Linguagem. Tanto a linguagem objetiva como a subjetiva expressada por Cristo, promoviam o bem comum de todos os homens, ao mesmo tempo, que denunciava o ódio, a violência e a discriminação em todos os níveis. Com isto, Deus estava estabelecendo através de Cristo a linguagem universal, contida dentro da cultura do Reino dos céus – a linguagem do amor.

Essa linguagem quando adotada como cultura por qualquer individuo, pode subjugar e aniquilar a linguagem da morte, da injustiça e do sofrimento.

Quem não conhece a linguagem do amor? Assim, todo discípulo do Reino de Deus, teria acesso a tudo e a todos, porque a linguagem do amor destruiria as barreiras, descomplicaria a vida e restabeleceria os vínculos humanos.

(2) Relacionamento. Ainda, dentro da cultura do Reino de Deus, encontramos nos evangelhos o modelo de relacionamento ideal e desafiador para um mundo hostil, onde predomina a lei do cão. Os conflitos, guerras e hostilidades comuns na história da humanidade seriam substancialmente eliminados, caso a cultura relacional do Reino de Deus fosse respeitada e praticada - “ Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.” Lc 22. 26

Seria impossível não estabelecer vínculos relacionais verdadeiros e duradouros, partindo da cultura de considerar o próximo com maior significado e importância.

Poderíamos citar outras expressões culturais do Reino de Deus, como por exemplo - comportamento ético, formas de pensamento, e outras, mas apenas com a reflexão acima nas duas formas culturais existentes no Reino de Deus (linguagem e relacionamento), já é possível observar a disparidade existente entre a cultura do Reino, quando comparada a qualquer outra forma de cultura.

Estou persuadido de que, quando os cristãos começaram a conhecer e a valorizar a cultura do Reino de Deus, as subculturas denominacionais não deixarão de existir, mas serão conhecidas apenas como uma simples expressão histórica secundária característica da igreja local. E assim, o mundo poderá conhecer não a subcultura local da igreja (muitas vezes cheia de defeitos ou preconceitos), mas descobrirá a grandiosidade da cultura do Reino de Deus, cheia de amor, dignidade e igualdade.
Por Samuel Torralbo