Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA








“Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.


De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.


Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,


Disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.


E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?


Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.


Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.


E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.


Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.


Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?


Respondeu ela: Ninguém Senhor! Então, lhe disse: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.”


(João 08:01,11)







Jesus, como de costume, naquela noite procurou um lugar calmo e tranqüilo para repor suas energias, subiu um monte chamado monte das Oliveiras e lá ficou até o início da madrugada orando.

De madrugada, voltou para o templo e sentado ensinava as pessoas sobre as coisas do reino de Deus, sentou-se não porque estava cansado, mas porque estava em paz e confortável no meio do povo.

Esta particularidade de Jesus em estar sempre em paz, seja orando solitário no alto de um monte, ou ensinando a Palavra de Deus num templo lotado de pessoas, não se deve nem ao monte e nem ao templo, ou seja, não era o lugar que trazia paz a Jesus, mas sim, Jesus que levava paz aos lugares aonde ia. A presença de Jesus na nossa vida é a garantia de paz onde quer que estejamos.

Toda pessoa que vive de acordo com os ensinamentos de Jesus, vive em paz com Deus e o seu prazer é fazer a vontade de Deus se afastando do pecado. Porém, uma pessoa sem este ensinamento, busca prazer nas coisas erradas do mundo e não na vontade de Deus.

Uma pessoa vazia de Deus, procura preencher este espaço vazio com drogas, álcool, prostituição, jogos de azar, enfim, procura no erro a paz que só existe na presença de Jesus.

Esta mulher, ainda não conhecia Jesus e o seu espírito estava tão abatido, que ela buscava um sentido pra sua vida no adultério. De noite escondida com seu amante, ela encontrava um prazer momentâneo, mas no outro dia quando o amante voltava para sua esposa, sua sensação de vazio era maior ainda.

Quanto mais nos envolvemos com as coisas erradas deste mundo, atrás de uma sensação de liberdade, mais dependentes desta sensação nos tornamos.

Uma pessoa dependente de uma sensação passageira fica prisioneira de um vício que poderá matá-la, escrava de um romance que poderá tirar sua vida, entretanto, mesmo sabendo dos perigos existentes nestas práticas, não tem força para salvar-se sozinha da morte.

Mesmo correndo risco de morte, esta mulher arriscava-se em um quarto de motel com seu amante, talvez pensasse que nunca iriam descobrir o que faziam as escondidas, até que naquela noite foi surpreendida em flagrante adultério.

Quantas são as pessoas hoje, que se drogam mesmo sabendo dos riscos de uma overdose; pessoas que ultrapassam o limite de velocidade com seus automóveis, convencidas de que a tragédia só acontece com os outros. Infelizmente, são estas as pessoas que num segundo estão vivendo o êxtase de suas vidas, e no outro encontram a morte.

Foi assim com esta mulher, num segundo se deliciava de prazer, num outro estava frente a frente com a morte, porque na lei judaica, aquele que fosse pego em flagrante adultério era condenado à morte.

Doutores da lei invadiram seu quarto e deixaram seu amante fugir, o motivo real de ele ter escapado não sabemos, talvez fosse um homem importante e Homens importantes sempre são beneficiados pela lei, quando executada pelo próprio homem, ou simplesmente, ele tenha covardemente fugido.

Enquanto o amante sai de cena, a mulher é arrancada pelos cabelos e arrastada completamente nua pelas ruas como um animal, ouvindo afrontas e ameaças de morte.

Homens tão vazios quanto ela, tentam preencher este vazio em suas vidas com um ódio tão mortal, que é capaz de fazer com que eles matem alguém em nome de Deus.

Isto aconteceu aproximadamente há dois mil anos atrás, mas, ainda hoje existem homens que matam em nome de Deus, sentenciam a morte os criminosos através de uma lei que tenta acabar com o assassinato, assassinando os assassinos.

Esta era a intenção destes doutores da lei, condenar a morte o pecador e não salvá-lo, não havia outro interesse ali se não de matar aquela mulher e por a culpa em Jesus, porque sendo Jesus um judeu, não podia ele revogar a lei.

Quantas são as pessoas, que ainda hoje agem assim: Com um coração cheio de veneno usam a palavra de Deus para condenar a morte às pessoas em nome de Deus.

Quantas são as pessoas que andam de casa em casa com a bíblia na mão apontando os defeitos uma das outras, condenando-as ao inferno eterno.

Ainda bem que esta mulher, pecadora, antes de ser apedrejada, teve um encontro com Jesus o Salvador. E glória a Deus, que ainda hoje existem milhares de pecadores, que assim como esta mulher, também tiveram um encontro com Jesus antes da morte.

Naquela madrugada, diante de Jesus, nua, ferida e machucada; aquela mulher de tantos pecados e carregada de culpa e medo, ouviu aquilo que nunca tinha ouvido de homem algum, ela ouviu o Filho de Deus defendendo a causa dela dizendo: “Aquele que não tem pecado, atire a primeira pedra.”.

Ela passou a vida inteira buscando ser amada de verdade por alguém, e em busca deste amor envolveu-se com muitos homens e com o pecado.

Muitos homens já haviam tocado ela, muitos homens já haviam feitos juras de amor eterno a ela, mas nenhum destes homens a tocou como Jesus a tocou naquela madrugada.

Jesus, especialista em libertação, tocou aquela mulher exatamente no cadeado que a prendia num fardo muito pesado chamado pecado, e a libertou do medo e da culpa.

Ela foi tocada pelo amor verdadeiro que brota da fonte da vida que é Jesus, fonte essa que ainda hoje jorra trazendo libertação para todos os pecadores deste mundo.

Esta mulher foi tocada pelo amor de Deus no pior momento da sua vida. Justamente no dia em que ela foi pega em fragrante adultério, foi que ela foi liberta deste pecado e da sua condenação.

Naquela madrugada, após uma vida inteira de pecados, ela recebeu o perdão e o amor de um Deus que ainda era desconhecido para ela, e que infelizmente ainda é desconhecido de muitos.

Este Deus, o Deus de amor que nos liberta dos enganos do mundo, era desconhecido tanto dela quanto daqueles que a acusavam, e infelizmente, ainda hoje é desconhecido de muitos líderes religiosos, que “pregam” a palavra de Deus, com intuito de condenar as pessoas à morte eterna.

Quando Jesus disse: “Aquele que nunca pecou, atire a primeira pedra.”; acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando sós Jesus e a mulher.

Jesus não acusou nem a mulher, e nem os acusadores; Jesus mandou que aquele que não tivesse pecado, atira-se a primeira pedra, e “acusados pela própria consciência”, ninguém ousou atirar nenhuma pedra.

Jesus não veio ao mundo para nos condenar como muitos dizem, Ele veio para nos salvar da condenação preparada para o diabo e seus anjos, como diz no evangelho: “Então, o Rei também dirá aos que estão a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”. (Mateus 25:41).

Aquela mulher, aqueles doutores da lei, e toda a humanidade, sem o perdão oferecido por Jesus, seriam lançadas no fogo eterno que foi preparado para o diabo e os seus anjos (demônios), e não para o homem.

Para o homem o Senhor preparou um novo céu e uma nova terra, para o homem o Senhor preparou o paraíso e não o inferno.

Aquela mulher foi salva por Jesus de ser lançada neste fogo eterno preparado para o diabo, e em Jesus Cristo, agora ela tem o direito de morar no céu na presença de Deus.

Jesus pergunta então à mulher: “Onde estão os teus acusadores?”. E mais: “Ninguém te condenou?”.
Ela responde: “Ninguém, Senhor!”.

Ninguém condenou mais aquela mulher, porque ninguém pode condenar a morte eterna alguém que está em Cristo Jesus. Nem os homens, nem os demônios e nem o diabo pode acusar alguém que está em Jesus Cristo.

Todo homem peca, todo homem comete erros na vida, e existem tantos acusadores hoje quantos existiam naquela época, mas ainda hoje o Senhor Jesus está disponível a todo pecador para livrá-lo da condenação do pecado.

Talvez você também hoje, seja vítima da acusação da sua própria consciência, devido a tantos tropeços na vida, e com isto carrega sobre si o fardo da culpa e do medo.

Talvez você tenha ouvido alguém dizer que você vai para o inferno devido a tantos erros cometidos na vida, mas eu quero lhe dizer que se você tiver um encontro com o Senhor Jesus, você irá morar no céu com Ele e desfrutará ainda em vida da Santa e preciosa presença de Deus a partir deste encontro.

Quando a mulher diz a Jesus que nenhum dos seus acusadores tinha ficado para apedrejá-la, Jesus lhe diz: “Ninguém te condenou, nem eu te condeno; vai e não peques mais.”.

Jesus a libertou da morte e lhe dá um conselho de amor: “Vá e não peques mais.”.

Vá e não peques mais é o conselho de amor de Jesus para que ela, a partir daquele momento tenha uma vida digna e abençoada na presença de Deus.

Este é o amor de Deus, um amor que não condena, mais salva o pecador.

Este é o evangelho de Jesus Cristo, onde Ele ensina que as tristezas deste mundo não provêm de Deus, mas são geradas pelo pecado; não é Deus que nos envia a tristeza, mas sim o pecado que nos entristece.

O pecado daquela mulher quase a levou a morte.

O pecado no coração daqueles acusadores com certeza também os levariam a morte.

O meu e o seu pecado também tem o poder de nos levar a morte, mas em Jesus Cristo, temos o perdão de todos os pecados: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.”. (Isaías 01:18).

Receba agora mesmo, em nome De Jesus Cristo, o perdão de todos os teus pecados, pois o Senhor Jesus não te condena, Ele te salva. Receba o perdão e: “Vá e não peques mais.”.

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