Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5:8)

O propósito primeiro de Deus era que o homem permanecesse na inocência e em santidade, amando ao Senhor, servindo-o ao cumprir suas ordens para cuidar e dominar sobre a criação.
E, assim, desde o princípio, Deus manteve comunhão com Adão e Eva. O Senhor vinha conversar com Adão e sua esposa todos os dias, na viração da tarde (Gn 3:8). Talvez por isso as tardes tenham uma conotação de nostalgia, de saudades profundas em nosso espírito…
Nessa comunhão com Deus o homem encontrava o real sentido da sua existência e podia sentir o amor divino. Depois do pecado, abriu-se um “buraco” no coração humano, que somente pode ser preenchido pelo próprio Deus.
O pecado veio deformar a imagem do homem, veio abrir-lhe profunda ferida na alma e torturá-lo com a culpa. Somente a morte substitutiva de Cristo, o homem perfeito, o Deus-Homem que jamais pecou, o “segundo Adão”, é que veio a paz e a alegria novamente brotou no coração humano (Rm 5:1, 8:6, 14:17, II Co 13:11).
Jesus Cristo legou a toda a raça humana a segurança da salvação, a regeneração, a nova vida e o desejo por santidade. Mas a sua obra salvadora concluída ali no Calvário não era apenas para livrar-nos da condenação do inferno, mas também para nos santificar (Ef 5:25-27) e nos dar a vida abundante (Jo 10:10), que nos torna semelhantes a Cristo (Ef 3:14-21).
Esta é a vontade de Deus para nós: que sejamos parecidos com Cristo (I Ts 4:3).
Quando houve a entrada do pecado no coração humano, veio a maldição alcançando toda a criação (Gn 3:14-19)… E, enquanto não acontecer a manifestação dos filhos de Deus, os gemidos da criação se farão ouvir, até o dia da completa restauração de todas coisas (Atos 3:21,Rm 8:19-23).
Existe apenas um caminho para a santidade: a limpeza do coração através do sangue de Jesus (I Jo 1:7-9). O plano de redenção e a restauração da comunhão com Deus para toda a humanidade parte da cruz – do perdão concedido pelo Senhor Jesus.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5:8). E a Palavra nos afirma que ninguém verá a Deus e permanecerá vivo (Ex 33:20). Isto significa que podemos ver a face do Senhor com o coração purificado de nossos pecados e que, nós o vemos quando o nosso “eu” (nossa vontade) morre. Quando queremos Deus e a sua vontade torna-se a nossa, então vemos a glória do Senhor na beleza de seu Ser perfeito, na beleza de seu caráter.
Quando recebemos Jesus em nossos corações como Senhor e Salvador, os nossos pecados todos são apagados – somos justificados. Entretanto, depois de salvos, se pecarmos, precisamos confessar esse(s) pecado(s) ao Senhor, abandoná-lo(s) e receber o seu perdão, desfrutando, assim, da purificação (I Jo 1:7-9). Observe que a Palavra não diz “quando pecarmos”, mas “se”, porque o pecado já não é mais um estilo de vida para o cristão ,mas apenas um acidente em seu viver.
Você tem vivido cada dia contemplando a face do Senhor? Seu coração está limpo verdadeiramente?
Pense nisso! Estabeleça um reino inabalável!

Nenhum comentário: