Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Crente Esponja, Só Falta a Calça Quadrada




“Julgai todas as coisas, retende o que é bom”
(1ª Ts 5.21)
O discernimento é um dom proveniente de Deus, o que não significa dizer que o cristão, o converso não tenha que exercitá-lo como uma disciplina constantemente evolutiva em sua caminhada. Muito pelo contrário, o discernimento deve ser permanentemente desenvolvido, pois é por este dom que possuímos a capacidade de percepção dos elementos salutares e os nocivos que adentram na Igreja e nos edificam ou transtornam.
O discernimento funciona como um filtro por onde os germes infectos que circulam em torno procurando invadir a Igreja são identificados, sendo barrada sua entrada.
Porém, temos um problema!
O efeito esponja!
Pois a esponja vai absorvendo água ou qualquer líquido com sua sujeira e impureza, até chegar ao seu extremo de sua capacidade e no primeiro aperto espalhar seu excesso.
Este é um fenômeno muito comum em nosso universo evangélico onde as águas sujas e infectas das doutrinas exóticas e esdrúxulas encontram campo fértil e ardorosos defensores.
Sincretismos pagãos, contorcionismos teológicos, atos proféticos, “visões” vindas de fontes turvas e com propósitos duvidosos, movimentos evocativos de forças estranhas, línguas que manifestam distúrbios emocionais, doutrinas contrárias aos ensinos bíblicos sendo aplaudidas, multidões desesperadas em busca do reino deste mundo, mistura perigosa com o pior da política, mundanismo, idolatrias, etc.
E as súcias de crentes seguem empolgados os novos ídolos, ditos evangélicos, sem o menor pudor doutrinário.
Armada de textos descontextualizados (Não julgais – Mt 7.1; Quem não tiver pecados – Jo 8.7), os esponjas ameaçam aqueles que detectam os falsos ensinos e apologizam em favor das Sagradas Escrituras, mas não temem abraçar o “novo” e esdrúxulo caminho quilometricamente desviado da rota de Cristo.
Algumas velhas novidades que voltaram a ostentar  imensa popularidade em nosso tempo:
Negação da cruz;
Recusa ao estreito e espinhoso caminho;
Descrença na existência real do inferno;
Negação a soberania de Deus;
Relativismo para com a Bíblia;
Renovação do misticismo exacerbado;
Culto a personalidade;
Feudalismo religioso;
Anti-Bíblia em favor das visões enfatuadas;
Estrelismo estratosférico;
Adoração a Mamom.
Mas, tudo é permitido desde os sorrisos plastificados, os achaques ufanos, os arroubos performáticos e a ostentação cinematográfica das conquistas ou pseudos milagres estiverem sendo caudalosamente derramados nas mídias sem fim, projetando uma imagem do que nunca foi não é e jamais será Caminho de Cristo.
Mas quem se importa?
“Quem creu em nossa pregação”
Bradava o profeta Isaias sob inspiração divina, ante o espetáculo do Servo Sofredor (Is 53.1), contrariando as expectativas de um Messias beligerante e doador de benesses ao bel-prazer do seu povo.
Há alguém que se importa?
Está tudo tão legal!
Somos tantos, e podemos até pressionar governos. Temos até um dia instituído nacionalmente, e podemos angariar recursos públicos para financiar nossos shows.
- Não é ótimo! Crente Esponja!!!!
- É sim Crentik! Rê rê rê rê rê rê rê...
Mas, Aquele que tem na mão direita as sete estrelas, de cuja boca sai uma espada afiada de dois gumes, e o rosto, brilha como o sol em sua força, diz: Conheço as tuas obras (Ap 1.16; Ap 2.2,9, 13, 19; Ap 3.1,8,15).

N’Ele, o Cristo que nos dá o discernimento e não o estado esponjoso. 

SANCTUS DELIRIOUS


- Igrejas!! Igrejas!! Meu reino por uma Igreja!
- Igrejas!! Igrejas!! Uma Igreja do Reino!
Gritava o sujeito nas ruas com uma Bíblia mão. Apesar de toda algazarra pouca atenção atraia. Até que um passante, indiferente, mas querendo sossego, protestou:
- Pra quê tanta celeuma? As placas estão aí, escolhas uma e te conforma.
Suspiros profundos, mãos na cabeça:
- Não quero a igreja da placas, elas já não dizem nada, são nauseantes, repulsivas, muitas delas exalam a podridão mística das coberturas idolátricas dos fantoches de Mamon.
Eis que outro se aproximou, e com nítida irritação retruca:
- Cale-se! Acaso atentas contra os ungidos? Recolha-se em seu nada ou venha ao sacrifício.
Olhos fitos, semicerrados, mas de tal modo penetrante que fez seu interlocutor baixar a vista:
- Não sabia que eram ungidos, nem parecem! Pois seus modos, seus feitos, suas falas, seus “evangelhos” de tão idênticos aos senhores e as coisas da terra, embaçaram minha visão que nem vi unção, embora tenha visto bastantes cifrões.
- Eis aí mais um frustrado! Cachorro morto! Chutai-o longe para não atrapalhar o culto – ameaçou um grupo indignado.
Corpo e indicador em riste, olhar firme e sem medo, a ponto de fazer recuar os salientes agressores:
- O cheiro fétido da rapina de vossos cultos enfastia-me o olfato, o vômito de vossas crenças inúteis embrulha-me o digestivo, o putrefato de seus sacrifícios enoja-me o espírito, a ganância torpe de vossa fé escandaliza o meu Deus.
- Cala-te!
- Cala-te!
- Cala-te!
Gritavam as turbas, os montes, as cavernas, os “crentes”, descrentes, os paletós e as gravatas…
Levantando a Bíblia acima de sua cabeça bradou:
- Não sou eu quem grita. Não sou eu quem brada. A Palavra vos acusa. A Palavra vos condena. A Palavra vos expõe. Os céus são testemunhas e até as pedras falarão por mim. A voz que lhes cortam é a mesma que os séculos não calaram, pois divina, eterna e poderosa ela é. E corta… Espírito – alma, juntas e medulas…
Alguém passando apressadamente, sandália de dedos e compras na sacola, olha com desprezo e ironiza:
- Já não basta tanta igreja e este besta criando drama. Veja, há uma logo ali, outra aqui e aquela lá. Vai-te! Pois em qualquer caminho é “amém igreja!”.
Caem-lhe os joelhos ao chão. Ergue os braços aos céus:
- Não! Não quero a igreja – metas e seus matemáticos pastores, pois suas ovelhas são números e não gente. Não quero a igreja – propósitos e seus pragmáticos pastores, pois suas ovelhas são frutos do estresse planejado. Não quero a igreja – engessada e seus pastores nostálgicos, pois suas ovelhas cultuam o passado. Não quero a igreja – empresária e seus pastores executivos, pois suas ovelhas são produtos de marca e grife. Não quero a igreja – negócio e seus pastores comerciais, pois suas ovelhas são mercadoria negociável e peças de estoque. Não quero a igreja – mídia e seus pastores estrelas, pois suas ovelhas são marionetes não pensantes. Não quero a igreja – feudo e seus pastores senhores, pois suas ovelhas são vassalas exploradas pelo medo. Não quero a igreja – mística e seus bruxos pastores, pois suas ovelhas são cegas a caminho do abismo. Não quero a igreja – quadrilha e seus pastores bandidos, pois suas ovelhas vítimas incautas.
E continuou…
- Parem! Parem! PAREM!!! SOCORRO!!!
Juntando as mãos dobrando o corpo, as lágrimas rolaram na face.
- Eu quero uma Igreja. Uma Igrejinha. Igreja – gente. Igreja – Corpo. Igreja – Vida e viva. Igreja que não se venda, que não se dobre, que não minta, que não blasfeme, que não negocie. Eu quero Igreja – Deus e não igreja – homem, mas que sendo Igreja – Deus, também seja Igreja – Homem. Eu quero a Igreja! Meu reino pela Igreja! Eu quero a Igreja do Reino, lavada no sangue do Cordeiro. Eu quero a Igre…!
Zás!
Zás!
Pedras rolaram em meio aos cânticos. Chutes vieram em meio a “mistérios”. Socos surgiram como milagres. Tapas soaram como “visões”. Cuspes jorraram em transes e sonhos. Pauladas desceram em atos proféticos. Pancadas caíram junto a versículos. Paletós e gravatas puxaram-lhes os cabelos.
O corpo inerte estendido no asfalto.
- Amém! Glóoooooooooooooooooorias!!!! – a turba bradou. E, depois, um por um, seguiu para os cultos de peito lavado e missão cumprida.
Então, um ateu, crendo, orou a Deus e tentou reanimá-lo.
Um cético creu, e trouxe-lhe um copo d’água.
Um católico quis chamar a polícia, mas temeu a turba.
E os que não dobraram os joelhos (alguém contou sete mil) socorreram-lhe a vida.
Enquanto isso, dois transeuntes que observaram toda cena, caminhando tranqüilos comentaram:
- Que vem a ser tudo isto?
- É mais um dos delírios dos santos.
E lentamente seguiram para as catedrais humanas.
Em Cristo, na Fé e no Caminho.
***

domingo, 9 de dezembro de 2012

A PROFECIA DAS SETENTA SEMANAS

Introdução

A definição escritural de fé é composta de duas partes, e ambas são fundamentais para que nossa fé seja íntegra, completa. 
A primeira definição é "a certeza de coisas que se esperam".
A segunda, não menos importante, é "a convicção de fatos que se não vêem".
Muitas pessoas vivem uma fé pela metade, porque embora convictas de fatos que se não vêem, não têm certeza de coisas que se esperam, até porque não sabem de antemão o que devem esperar para poder crer e ter essa certeza. 
Assim, nesse estudo, nos dedicaremos inicialmente a demonstrar, por meio da profecia das setenta semanas, que o Ungido YAOHUSHUA já veio e já morreu pelos nossos pecados. Isso nos produz "convicção de fatos que não vimos". 
Em seguida então, falaremos sobre as coisas que as escrituras nos mostram que ocorrerão, de modo que tenhamos certeza do que esperar, e a nossa fé então seja completa pela "certeza de coisas que se esperam". 
Apresentaremos YAOHUSHUA como o Ungido de YAOHUH UL e como uma realidade consumada de nossa salvação, e para isso, nada mais justo do que usarmos as próprias escrituras para demonstrar com clareza que a vinda de YAOHUSHUA é uma realidade, se não histórica, certamente escritural, que é o que realmente importa.
Na parte inicial desse estudo, utilizaremos tão somente o Tanakh (Antigo Testamento), o qual é suficiente para evidenciar todas essas coisas, não havendo referências à Ha-Brit Ha-Khadashah (Novo Testamento), que só passará a ser citada na sequência, já abordando outros aspectos.

O Criador tem um Filho inimaginavelmente valioso

Somente uma total cegueira espiritual poderá bloquear a visão de tão clara revelação escritural acerca do Criador e do Seu Filho, o Qual é valiosíssimo ao Criador, o Qual O gerou com um propósito claro e definido nas escrituras: 

Salmo 2
Por que se enfurecem os goym (gentios) e os povos imaginam coisas vãs?
Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra YAOHUH e contra o Seu Ungido, dizendo:
Rompamos os Seus laços e sacudamos de nós as Suas algemas.
Ri-Se Aquele que habita nos céus; YAOHUH zomba deles.
Na Sua ira, a Seu tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá.
Eu, porém, constituí o Meu Rei sobre o Meu santo monte Tzyon.
Proclamarei o decreto de YAOHUH: Ele Me disse: Tu és Meu Filho, Eu, hoje, Te gerei.
Pede-Me, e Eu Te darei as nações por herança e as extremidades da terra por Tua possessão.
Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro.
Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra.
Servi a YAOHUH com temor e alegrai-vos nEle com tremor.
Beijai o Filho para que não Se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se Lhe inflamará a ira.
Bem-aventurados todos os que nEle se refugiam.

O Criador YAOHUH UL não "criou" um Filho, mas sim GEROU um Filho. Não vejo forma mais fácil da mente humana compreender tal fato senão a simples extração de dentro de Si mesmo, de um outro Ser Espiritual, em tudo semelhante a Ele, ao Qual Ele Se refere como Seu Filho. Esse Filho, chamado de Seu Ungido, sempre esteve em YAOHUH e sempre existiu nEle, e que agora é revelado como um Ser Espiritual individual, de mesma natureza e atributos de Seu Pai. Sobre isso já expusemos em maiores detalhes no estudo "Sua Criação".

É impossível, senão por total e completa cegueira espiritual e mental, que as teorias unicistas rabínicas e não rabínicas possam sobreviver a esse texto do Tanakh. Infelizmente, muitos rejeitam Aquele ao qual o Criador YAOHUH UL ordena que BEIJEM para que Ele não Se irrite! YAOHUH UL ordena que Seu Filho YAOHUSHUA seja BEIJADO para que Ele não Se irrite! Obviamente, aqui o ato de beijar tem o sentido muito claro de amar com ternura, com devoção, com respeito, com honra, de agradá-lO, de cultuá-lO, e principalmente, de obedece-lO.

É possível, contudo, ainda que improvável por suas visões unicistas, que alguns aceitem que o Criador tem um Filho, embora rejeitem que esse Filho já tenha vindo e cumprido totalmente Sua missão. Ha-Brit ha-Khadashah (A Nova Aliança, Novo Testamento) nos fala muitíssimo acerca da vinda do Filho do Criador, mas como ha-Brit ha-Khadashah não é considerada por esses que rejeitaram o Filho, então teremos de utilizar primeiramente o Tanakh (Antigo Testamento), como foi nossa proposta inicial. 

A profecia das setenta semanas
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Yaohushuaoleym, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim da guerra desolações são determinadas. Ele confirmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre asa de abominações ele fará desolação, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

A primeira importante consideração a ser feita aqui é que a profecia fala sobre um tempo de setenta semanas sobre o povo de Dayanul, ou seja, os yaohudim (judaicos), quando diz: "sobre o teu povo". Não há aqui nenhuma inclusão ou contagem de tempo em relação aos goym (gentios), sobre o que falaremos mais adiante. Essas setenta semanas, na realidade, são "setes" segundo o hebraico, e os "setes" se referem a anos, e não a dias como em todas as semanas. Como sabemos que são "setes" de anos? Porque Yaohushuaoleym levou exatos 49 anos para ser reconstruída, o que corresponde ao primeiro período de sete "setes" mencionado na profecia. (7 vezes 7 = 49 anos). Toda a profecia se refere ao povo de Dayanul, ou seja, ao povo judaico, e temos sempre de ter isso em mente para analisarmos o texto profético.

De fato, a profecia divide os setenta "setes" em três períodos distintos:

- O primeiro período com sete semanas (49 anos),
- O segundo período com sessenta e duas semanas (434 anos),
- O terceiro período com uma semana (7 anos).

A profecia também faz referência a três fatos, cada um deles relativo a um desses períodos:

- A reconstrução de Yaohushuaoleym no primeiro período de sete "setes", ou seja, 49 anos.
- A chegada do Ungido ao completar o segundo período de sessenta e dois "setes", ou seja, mais 434 anos.
- A aliança de "um príncipe que há de vir", com muitos, durante uma semana, ou seja, 7 anos.

Acontecimentos entre períodos - Lacuna profética

É muito importante notar, para o claro entendimento da profecia, que há fatos relatados que não fazem parte de nenhuma das setenta semanas, mas servem perfeitamente para nos dar entendimento. Que fatos são esses? 

- O primeiro fato é que o Messias YAOHUSHUA, o Ungido, morreu APÓS o final da 69a semana, pois a profecia diz claramente que "depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido, e já não estará". A profecia não diz que o Ungido seria morto ao final da 69a semana, mas sim DEPOIS da 69a semana. As 69 primeiras semanas se referem a vinda e apresentação do Ungido, porque a profecia diz: "até ao Ungido, ao Príncipe". Isso significa que as 69 semanas iniciais terminam com a apresentação e revelação do Ungido como Príncipe, o que ocorre em Sua entrada triunfal em Yaohushuaoleym. Contudo, em relação à morte do Ungido YAOHUSHUA, a profecia diz claramente "DEPOIS" das sessenta e duas semanas. Em suma, a morte do Ungido é um fato posterior ao tempo contado de 69 semanas.
- O segundo fato, de grande relevância, é que a profecia afirma que "o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário". Ora, a destruição da cidade e do santuário ocorreu no ano 70 de nossa era, aproximadamente 38 anos após a morte do Ungido. Como a morte do Ungido é relatada fora do período das 69 semanas iniciais, alguns poderiam até mesmo interpretar como já sendo dentro da última semana; contudo, esse raciocínio é errôneo, uma vez que a profecia também descreve a destruição da cidade e do santuário, o que ocorreu 38 anos após a morte do Ungido. Esse perído que vai da apresentação e revelação do Ungido, momento em que se completou a 69a semana, passando pela Sua morte e chegando até a destruição da cidade e do santuário, simplesmente não cabe dentro de uma semana (7 anos), pois se passaram 38 anos até que a cidade e o santuário fossem destruídos. Torna-se muito óbvio que há uma lacuna profética entre o final da 69a semana e o início da 70a semana.
- A narrativa da profecia passa por esses fatos "pós-sessenta e nove semanas", mas somente depois de relata-los é que ela passa a mencionar a 70a semana, quando então diz que "ele confirmará aliança com muitos por uma semana". Só aqui a última das 70 semanas é então mencionada.

Nenhuma teoria de continuidade das 70 semanas encontra respaldo nas palavras escritas na própria profecia, porque ela além de falar sobre as 70 semanas em si, também relata fatos que não se enquadram em nenhuma das 70 semanas da profecia, o que mostra e evidencia uma lacuna profética. A chave do entendimento está no fato de que o Ungido morreu DEPOIS das 69 semanas iniciais, mas não durante a última semana, porque senão teríamos de considerar a destruição da cidade e do santuário como eventos dentro da última semana, o que simplesmente não caberia em 7 anos, visto ter levado 38 anos após a morte do Ungido para que a cidade e o santuário fossem destruídos.
Além disso, há o fato muito relevante de que a profecia diz que "setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade", e ela fala especificamente sobre os três períodos nos quais as setenta semanas se dividem. Ela fala sobre sete semanas, fala sobre sessenta e duas semanas, e também fala sobre uma semana; contudo, quando fala sobre essa última semana, ela o faz APÓS a morte do Ungido e a destruição da cidade e do santuário, não incluindo esses fatos dentro dessa última semana.
Os fatos mencionados especificamente dentro da última semana, ou com relação a ela, são: "Ele confirmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre asa de abominações ele fará desolação, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele", referindo-se ao "príncipe que há de vir".
Esses fatos, relativos a esse "príncipe que há de vir", esses sim se enquadram exatamente dentro da 70a semana da profecia, pois essa última semana é citada, do mesmo modo que as anteriores também foram, com a descrição do que ocorrerá nela, visto que ela se encontra no futuro, aguardando cumprimento. 

Algumas conclusões e comentários relevantes já nos são possíveis tecer aqui: 

1) Da ordem para reconstrução de Yaohushuaoleym até o Ungido ser revelado como Príncipe, na entrada triunfal em Yaohushuaoleym, se passaram 483 anos, que são as primeiras 69 semanas (434+49).
2) Nós estamos hoje, no momento em que escrevo essas palavras, no ano de 2011.
3) Embora muitos procurem datas exatas, com precisão até de dias para determinar na história a data exata da reconstrução de Yaohushuaoleym, é certo que esses 483 anos já se passaram há muito tempo, e é certo, obviamente, QUE O UNGIDO JÁ VEIO E JÁ MORREU, embora só para os que enxergam e conhecem um mínimo de matemática.
4) Para esses que dedicam seu tempo a estudar a história buscando datas exatas, está bem definido que a partir do final da reconstrução de Yaohushuaoleym, contadas as sessenta e duas semanas de anos que se seguiram (434 anos), o resultado aponta para o ano 27 da nossa era, que corrigida a diferença de seis anos do calendário juliano e cálculos incorretos feitos por Dionísio, o astrônomo contratado pelo Papa, apontaria para o ano 32 de nossa era, ano da revelação do Ungido YAOHUSHUA como Príncipe, em Sua entrada triunfal. Deixo claro que, se foi no ano 27, no ano 30 ou no ano 33, isso não faz qualquer diferença em termos espirituais para a nossa vida, e são detalhes apenas para os historiadores, mas não para os que procuram somente o que é relevante espiritualmente. Não é bom perder tempo com aspectos espiritualmente irrelevantes. O que é relevante aqui é o fato de que YAOHUSHUA já veio, já morreu, e já ressuscitou. Esse é o fato dos fatos!
5) Apesar de conhecedores de tal profecia, apresentando exatidão de tempo em relação aos acontecimentos, a maioria do povo judaico não soube reconhecer o dia da sua visitação. Desprezaram a oportunidade da sua visitação, embora não todos. Note que na época em que o Ungido veio e morreu, não havia qualquer dúvida sobre o tempo decorrido, pois os yaohudim sempre registraram os tempos e as épocas com grande exatidão, principalmente considerando os aspectos legais que envolviam tempos e épocas.
6) O Ungido morreu DEPOIS das 69 semanas, e não durante.
7) A cidade e o santuário foram destruidos 38 anos após a morte do Ungido, período esse que não cabe em 7 anos.
8) Fica evidenciado, com clareza, um intervalo de tempo entre a 69a semana e a 70a semana, não sendo essas duas semanas consecutivas, obviamente.
Vamos observar a figura abaixo para podermos compreender cada momento que aqui nos referiremos, até porque uma imagem fala mais que mil palavras:




Devemos sempre ter em vista que a profecia das setenta semanas, ou setenta "setes", se refere totalmente ao povo yaohudi (judaico), e não aos goym (gentios), visto que foi dito que as setenta semanas estavam determinadas "sobre o teu povo", ou seja, sobre o povo de Dayanul (Dani-l). 
Como, pela rejeição dos yaohudim (judaicos), os goym (gentios) foram inseridos na salvação, o tempo que passou a ser contado a partir da revelaçao do Ungido como Príncipe é o tempo dos gentios, até sua plenitude, e não o tempo dos yaohudim (judaicos). O tempo dos yaohudim (judaicos) termina no final da 69a semana, e reiniciará a contagem das setenta semanas ao final da plenitude dos gentios, ou seja, terá início a última semana (sete anos), quando YAOHUH UL voltará a tratar com os yaohudim (judaicos), porém em tempos de grande tribulação. Embora haja muitos que queiram interpretar as setenta semanas como um período contínuo, a separação temporal da última semana é inevitável, visto que a profecia prediz coisas que ainda não se cumpriram, e portanto, estão no futuro, o que separa a última semana da sequência anterior contínua de 69 semanas. Abaixo estão os fatos que ainda não se cumpriram, e que mostram, portanto, que a última semana ainda não ocorreu, estando no futuro:

- Extinguir a transgressão.

     Romanos 4:15 diz: "porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão". Ora, para os que ainda vivem na lei, a transgressão não está extinta. Como é impossível ao homem cumprir a lei, e como ao transgredir um só item da lei se transgride a lei inteira, é certo que a transgressão não está ainda extinta, até que todos estejam mortos para a lei, e vivos para YAOHUSHUA somente. Nos dias atuais, não somente os yaohudim como também diversos Yaohushuakhim (os que crêem em YAOHUSHUA) que não morreram para a lei, estarão transgredindo todas as vezes que um só dos ítens da lei for desobedecido. É fato que nós estamos mortos para a lei, conforme o emissário Shaul nos ensina, mas fomos nós que morremos para a lei, e não a lei que morreu. A lei é eterna e só não tem poder sobre nós que estamos em YAOHUSHUA, mas para os que ainda vivem sob a lei, certamente amontoam transgressões. Extinção significa "deixar de existir", o que ainda não é fato. 

- Dar fim aos pecados.

     Yaohukhánan nos escreve, após muitos anos de sua vida renascida em YAOHUSHUA, o seguinte: "Filhinhos, essas coisas escrevo para que não pequeis, mas se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai". Em outras palavras, Yaohukhánan admite a possibilidade de mesmo os convertidos ainda pecarem, com a conclusão imediata de que ainda não foi dado fim aos pecados. Todos os convertidos a YAOHUSHUA têm um espírito remido, mas ainda habitam uma carne de pecado, porque a redenção do nosso espírito já foi providenciada por YAOHUSHUA a todos os que crêem, mas a redenção do nosso corpo é ainda futura, e dessa forma, há possibilidade de mesmo os convertidos pecarem. Portanto, essa parte da profecia ainda não se cumpriu, visto que ainda não foi dado fim aos pecados. É preciso deixar claro que YAOHUSHUA nos propiciou o perdão de nossos pecados, passados, presentes e futuros, por meio de Seu sacrifício redentor, mas não deu fim a eles, porque eles ainda ocorrem. É um entendimento errôneo pensarmos que YAOHUSHUA deu fim aos pecados. Ele PROPICIOU o perdão aos que se arrependem e pedem perdão, mas não fez com que eles não mais existissem.

- Expiar a iniquidade.

     Manyaohu 24:12 diz: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos". Estas são palavras de YAOHUSHUA acerca dos tempos finais. Se são acerca dos tempos finais, é claro que a iniquidade não foi expiada, mas sim se multiplicará ainda mais até a manifestação do iníquo. YAOHUSHUA providenciou a expiação de pecados e de iniquidades ao Se oferecer em sacrifício por aqueles que creram, crêem e crerão nEle, contudo a iniquidade continua presente em muitos, o que culminará com a vinda do próprio iníquo, ao qual YAOHUSHUA matará com o sopro de Sua boca. Mais uma vez aqui vemos a diferença entre proporcionar solução para a nossas iniquidades, ou acabar com elas. YAOHUSHUA fez expiação pelas iniquidades dos que crêem, mas não por todas as iniquidades. Pelo dicionário, expiar significa:
a) Remir (culpas ou delitos) pelo cumprimento de pena ou penitência.
b) Sofrer as consequências de.
c) Purificar.
d) Cumprir (a pena que reabilita).
Sem dúvida alguma YAOHUSHUA proporcionou essa expiação com o seu sacrifício no madeiro, mas não acabou com a iniquidade e nem Sua expiação foi genérica para todos. Os iníquos têm remissão de pecados em YAOHUSHUA, se houver arrependimento e perdão, mas a expiação que YAOHUSHUA proporcionou pertence apenas a aqueles que buscam essa expiação, com humildade e com arrependimento. Não é algo genérico para todos, e como não é para todos, a iniquidade foi expiada para alguns que se arrependeram e lançaram mão do que YAOHUSHUA proporcionou gratuitamente, mas não a todos os que ainda permanecem na iniquidade. Conforme a própria definição do dicionário, muitos ainda terão suas iniquidades expiadas, mas não pela penalidade que YAOHUSHUA pagou pelos que crêem, e sim pelo cumprimento de suas próprias penalidades, e pelo sofrimento de suas próprias consequências. Ainda resta muita iniquidade a ser expiada, ou seja, muita penalidade a ser cumprida pelos iníquos incrédulos e muitas consequências a serem aplicadas a esses.


- Trazer a justiça eterna.

     YAOHUSHUA se tornou justiça para todo aquele que nEle crê, mas esse processo está ainda em andamento, pois a cada nova conversão o convertido é tornado justo diante de YAOHUH UL, o que não era ainda na sua condição de incredulidade. A justiça eterna vem sendo trazida a cada novo convertido, mas é algo em andamento, e não a justiça eterna final. A justiça eterna estará cumprida no momento em que toda e qualquer injustiça já não mais existir e não mais for praticada, eternamente. Infelizmente, nos dias atuais, a injustiça transborda, e não se pode afirmar que mesmo os eleitos não pratiquem injustiça algumas vezes. As escrituras ensinam que a justiça é segundo a fé, e é claro não pode haver justiça eterna enquanto houver incredulidade. Tudo que era preciso proporcionar para que haja justiça eterna já foi providenciado por YAOHUSHUA, mas isso não significa que a justiça eterna já está presente, enquanto houver injustiça de qualquer forma sobre a terra. 

- Selar a visão e a profecia.

     1 Cor 12:10 diz: "a outro, operações de milagres; a outro, profecia". No livro de Yaoul (Joel) está escrito: "E acontecerá, depois, que derramarei o Meu RUKHA sobre toda carne, vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão e vossos jovens terão visões; até sobre os Meus servos e minhas servas derramarei o Meu RUKHA naqueles dias". Fica claro que tanto a visão quanto a profecia ainda não foram seladas. Profetizar é "falar em Nome de YAOHUH UL". Somente quando YAOHUSHUA Se revelar ao mundo e falar diretamente ao mundo, as visões e as profecias serão seladas. Enquanto homens e mulheres santas falarem por profecias e tiverem visões, é certo que ambas ainda não foram seladas. Selar significa fechar, acabar, trancar, não mais existir. Enquanto houver profecia e visões entre os convertidos, é óbvio que a profecia e a visão não estão seladas.

- Ungir o Santo dos Santos.

     Sabemos que os sacerdotes entravam no templo para oferecer os sacrifícios, e somente eles podiam faze-lo. As escrituras ensinam que YAOHUSHUA, na qualidade de Sumo Sacerdote, figuradamente entrou no Santo dos Santos para oferecer o sacrifício de Si mesmo. Contudo, isso não significa "Ungir o Santo dos Santos", o que nos remete a um acontecimento futuro, ainda indefinido na sua essência, mas que provavelmente ocorrerá após a reconstrução prevista do tempo e do retorno aos sacrifícios.

O tempo até a plenitude dos gentios, que hoje vivemos, é indeterminado. Nada foi profetizado acerca de períodos exatos de tempo como foi a vinda do Ungido YAOHUSHUA. As escrituras nos mostram muitas evidências acerca de sinais a serem considerados durante esse período de tempo indefinido; contudo, como estão na ha-Brit ha-Khadashah, ainda não os mencionamos aqui, uma vez que o nosso objetivo inicial foi demonstrar, somente pelo Tanakh, que o Ungido YAOHUSHUA JÁ VEIO E JÁ MORREU POR NÓS.
Infelizmente, faz parte de uma enorme cegueira negar que YAOHUSHUA tenha existido, que tenha vindo em carne, e que já tenha cumprido integralmente Sua missão redentora entre os homens. É ignorância espiritual e, no mínimo, ignorância de matemática básica do primeiro grau, uma vez que é suficiente somar 434 anos ao final da reconstrução de Yaohushuaoleym para se chegar à data exata da revelação do Ungido YAOHUSHUA como Príncipe na Sua entrada triunfal em Yaohushuaoleym, o que pôs fim à 69a semana de anos.

Uma vez demonstrado, somente com o uso do Tanakh (Antigo Testamento), que o Ungido YAOHUSHUA já veio e já cumpriu Sua obra redentora, podemos então passar a utilizar os textos da ha-Brit ha-Khadashah (A Nova Aliança, Novo Testamento), os quais jamais rejeitamos, pela riqueza de informações e inspiração ali contida.

O tempo indeterminado dos goym (gentios)

Para melhor entendimento do prosseguimento desse estudo, é recomendável a leitura do estudo "Judaicos e Gentios", clicando aqui.

Vamos conferir os textos que nos mostram o chamado dos gentios e o início do tempo indeterminado que durará até a plenitude dos gentios:
Atos 9:15 - Mas YAOHUSHUA lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Yaoshorul (Israel);

Atos 10:45 - E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Káfos, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do RUKHA ULHIM;

Atos 11:1 - Chegou ao conhecimento dos emissários e dos irmãos que estavam na Judéia que também os gentios haviam recebido a palavra de YAOHUH UL.

Atos 11:18 - E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e exaltaram a YAOHUH, dizendo: Logo, também aos gentios foi por YAOHUH concedido o arrependimento para vida.

Atos 13:46 - Então, Shaul e Bar-Nave', falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de YAOHUH; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios.

Atos 13:47 - Porque YAOHUSHUA assim no-lo determinou: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra.

Atos 13:48 - Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e exaltavam a palavra de YAOHUH UL, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.

Atos 14:27 - Ali chegados, reunida a Oholyao, relataram quantas coisas fizera YAOHUH UL com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

Atos 15:3 - Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela Oholyao, atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos.

Atos 15:7 - Havendo grande debate, Káfos tomou a palavra e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que, desde há muito, YAOHUH me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra das Boas Novas e cressem.

Atos 15:12 - E toda a multidão silenciou, passando a ouvir a Bar-Nave' (Barnabé) e a Shaul, que contavam quantos sinais e prodígios YAOHUH fizera por meio deles entre os gentios.

Atos 15:14 - expôs Simon como YAOHUH, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o Seu Nome.

Atos 15:17 - Para que os demais homens busquem YAOHUH UL, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o Meu Nome

Atos 15:19 - Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a YAOHUH UL

Atos 18:6 - Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Shaul as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios.

Atos 21:19 - E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que YAOHUH fizera entre os gentios por seu ministério.

Atos 22:21 - Mas ele me disse: Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios.

Atos 26:23 - isto é, que o Ungido devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao povo e aos gentios.

Atos 28:28 - Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de YAOHUH foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.

Romanos 1:5 - por intermédio de quem viemos a receber misericórdia e apostolado por amor do Seu Nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios

Romanos 3:29 - É, porventura, YAOHUH somente dos yaohudim (judaicos)? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios,

Romanos 9:24 - os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os yaohudim (judaicos), mas também dentre os gentios?

Romanos 9:30 - Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé;

Romanos 11:13 - Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério,

Romanos 11:25 - Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério: que veio endurecimento em parte a Yaoshorul (Israel), até que haja entrado a plenitude dos gentios.

Romanos 15:9 - e para que os gentios exaltem a YAOHUH UL por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te exaltarei entre os gentios e cantarei louvores ao Teu Nome.

Romanos 15:10 - E também diz: Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo.

Romanos 15:11 - E ainda: Louvai a YAOHUH, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem.

Romanos 15:12 - Também Yaoshuayaohu (Isaías) diz: Haverá a raiz de Yishay, aquele que se levanta para governar os gentios; nele os gentios esperarão.

Romanos 15:16 - para que eu seja ministro de YAOHUSHUA, o Ungido, entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar as Boas Novas de YAOHUSHUA, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo RUKHA ULHIM.

Romanos 15:18 - Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que YAOHUSHUA fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras.

Romanos 11:25 - "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério: que veio endurecimento em parte a Yaoshorul (Israel), até que haja entrado a plenitude dos gentios".

A partir da morte do Ungido, pela rejeição dos yaohudim (judaicos), embora não todos, a salvação foi aberta aos gentios, que eram todos os povos à exceção de Yaoshorul (Israel). 
Essa abertura da salvação aos gentios se posiciona no tempo dentro da lacuna profética das setenta semanas, uma vez que as setenta semanas referem-se ao povo yaohudi somente, e não aos gentios. Somente ao final do período de tempo indeterminado em que os gentios estão sendo chamados e recebidos no Corpo de YAOHUSHUA, então terá início a última semana da profecia, ou seja, os últimos sete anos.
O tempo indeterminado terminará quando YAOHUH UL assim determinar, e não há data, hora e nem previsão alguma, senão apenas sinais a serem observados.
Quais são os sinais? E o que acontecerá ao final desse período indeterminado?

Terrível surpresa para muitos, momento tão aguardado por poucos.

É muito importante que cada um de nós esteja sempre muito bem posicionado e localizado em relação aos tempos e às épocas conforme ensinado nas escrituras, para que saibamos com clareza qual é o tempo presente, e o que está para acontecer como próximo grande evento segundo os planos de YAOHUH UL. 
YAOHUSHUA nos ensinou por meio de parábolas a estar sempre vigilantes, porque aquele dia chegará como ladrão, ou seja, sem aviso e sem data ou hora marcadas.
Lucas 12:39-46 - Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa. Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, ha-Ben-Adam (o Filho do Homem) virá. Então, Káfos perguntou: Maor, proferes esta parábola para nós ou também para todos? Disse YAOHUSHUA: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o amo confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu amo, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu amo tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, virá o amo daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis.

1 Ts 5:1-6 - Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia de YAOHUSHUA vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.

2 Káfos 3:7-14 - Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios. Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para YAOHUH UL, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda YAOHUH UL a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o dia de YAOHUSHUA, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de YAOHUSHUA, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis.

Apocalipse 3:3 - Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.

As imediatas conclusões a que chegamos com base nessas informações escriturais é que o final do período até a plenitude dos gentios chegará repentinamente, de súbito, sem aviso. YAOHUH UL não deseja para nós, e para ninguém, uma santidade de momento, um arrependimento de última hora, uma atitude religiosa de se preparar apenas para um determinado momento. Por não nos dar a conhecer esse momento, é muito claro que YAOHUH UL não deseja que vivamos de "momentos", ou de "arrependimentos de última hora", mas sim que tenhamos uma vida com Ele, e diante dEle, continuamente, todos os dias. Se assim vivermos, certamente aquela hora não nos pegará desprevenidos, mas será sim um momento de enorme alegria e exultação. Contudo, mesmo não nos dando a conhecer o momento exato, YAOHUH UL é benevolente e longânimo, não desejando que ninguém se perca, senão que todos cheguem ao arrependimento. Por isso, em Sua longanimidade, Ele nos informou sobre os sinais que indicam a proximidade daquele momento, e o fez pelas palavras de Seu Filho, YAOHUSHUA.

Os Sinais do Final do Período dos Gentios

Alguns sinais nos foram deixados por YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), sinais esses que precederão esse dia:
Lucas 21:10-11 - Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.

Manyaohu 24:6 - E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.

Manyaohu 24:7-8 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares, porém tudo isso é o princípio das dores.

Manyaohu 24:9 - Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações por causa do meu Nome.

Manyaohu 24:10 - Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros.

Manyaohu 24:11 - Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

Manyaohu 24:12 - E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.

Manyaohu 24:14 - E será pregada essa Preciosa Mensagem do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.

Guerras e rumores de guerras é algo que faz parte hoje do nosso dia a dia em todos os noticiários que se assista. Guerras convencionais, guerras não convencionais, terrorismo, guerras anti-terrorismo, guerras civis, guerras chamadas de "santas", guerras étnicas, guerras urbanas e muitas outras sempre com boas desculpas para uma grande matança. 

Fomes e terremotos são hoje igualmente noticiados, sendo que os terremotos cresceram exponencialmente no último século, como nunca houve em todos os séculos passados. 

O esfriamento do amor de quase todos é notório, quando a competição por valores terrenos ocupa cada vez mais espaço nos corações, e as disputas por posições, ganhos e lucros tornam-se o alvo principal de incontáveis vidas. 

A iniquidade se multiplica também em todos os fatores morais da sociedade. Nudez, pornografia, pedofilia, homossexualidade, bissexualidade, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, vulgarização do sexo, apelo sexual em tudo que se expõe na midia. Desde os programas, filmes e games, "teoricamente" produzidos para crianças, lá já estão presentes os apelos sexuais e apelos à violência generalizada, preparando os futuros adultos para todas as aberrações e degradação moral. Hoje se tenta aprovar na câmara e no senado uma lei que proibe o que eles passaram a chamar de "homofobia", o que proibiria qualquer um de rejeitar o comportamento homossexual. Entendemos que não podemos e nem devemos rejeitar alguém pelo seu comportamento homossexual, contudo, temos total liberdade para nos expressar contrários a tal comportamento. Creio que todos os homossexuais têm o direito de proceder como bem entenderem, desde que dentro da lei, do mesmo modo que nós temos o direito de nos manifestar contrários ao homossexualismo por meio de ensino bíblico. Nossa posição contrária ao homossexualismo não representa uma posição contrária aos homossexuais como pessoas, mas sim contra um comportamento. Eu compararia o caso considerando pessoas obesas. Não creio que ninguém deva ser rejeitado ou menos amado por causa de ser gordo. Contudo, nada nos impede de recomendar a elas que abandonem a glutonaria, uma vez que aquilo será muito prejudicial a elas. As escrituras condenam a glutonaria, e temos total liberdade para falar contra ela sem sermos taxados (até agora) de "gordofóbicos", "lipidofóbicos" ou que palavra queiram inventar. A obesidade de alguém não prejudica a nossa saúde, senão a do próprio obeso, do mesmo modo que o homossexualismo não prejudica a nós que não o praticamos, mas certamente prejudica a eles próprios, e mais prejudicará no dia do juízo. Aquele que rejeita a pessoa do gordo ou a pessoa do homossexual não conta com o nosso apoio ou aprovação, contudo a nossa rejeição ao comportamento glutão ou homossexual não é uma rejeição à pessoa, pelo contrário, é uma manifestação em favor dela, para o bem dela. 

No final do século XX, quando por muitas vezes eu imaginava como seria possível pregar a Preciosa Mensagem do Reino a todo mundo, para testemunho a todas as nações, surge a internet, tanto com seu lado negativo como com seu lado positivo. Se pelo lado negativo a internet invadiu milhões de lares em todo o mundo, inclusive em países de políticas mais fechadas, para levar toda espécie de lixo sexual, violento, com recrutamento de terroristas e divulgação de pedofilia e pornografia em geral, por outro lado, está permitindo que a verdade seja também levada até aqueles que amam a verdade, e que não teriam acesso a ela de outra forma. Nós mesmos ficamos jubilosos e impressionados com a quantidade de acessos a esse site provenientes dos mais diversos países do mundo todo, até os mais longíquos. Embora não possamos identificar as pessoas que acessam, e nem tenhamos interesse nisso, os registros mostram que incontáveis pessoas no mundo todo salvam as páginas do site em seus discos rígidos para posterior leitura. O que eu passava tempo pensando como seria possível, hoje se mostra sendo realizado, que é levar a Preciosa Mensagem do Reino a todas as nações da terra.

Com relação ao que YAOHUSHUA mencionou como "coisas espantosas" e "grandes sinais do céu", em Lucas 21:11, recomendo a leitura completa do estudo específico sobre o FIRMAMENTO, clicando aqui.

O que acontecerá no final do período dos gentios? O próximo grande evento! 
1 Ts 4:13-18 - Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que YAOHUSHUA morreu e ressuscitou, assim também YAOHUH UL, mediante YAOHUSHUA, trará, em Sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra de YAOHUSHUA, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda de YAOHUSHUA, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto YAOHUSHUA mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de YAOHUH UL, descerá dos céus, e os mortos em YAOHUSHUA ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro de YAOHUSHUA nos ares, e, assim, estaremos para sempre com YAOHUSHUA. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

1 Cor 15:50-57 - Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o Reino de YAOHUH UL, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num piscar de olhos, ao final do som da trombeta, pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Gratidão a YAOHUH UL, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Rei YAOHUSHUA o Ungido.

O arrebatamento dos salvos é o próximo grande evento no plano de YAOHUH UL

YAOHUH UL sempre livrou os Seus dos juízos que lançou sobre a terra, e livrará também dos flagelos que virão na última semana. Ele livrou Nokha e sua família do dilúvio, livrou os yaohudim de serem mortos pelos egípcios à beira do mar, livrou Lot de ser consumido em Sadom e Amorra, retirando-o antes que o fogo descesse.
Esse arrebatamento se dará em duas etapas imediatas: a ressurreição daqueles que morreram em YAOHUSHUA e a transformação daqueles que ainda estiverem vivos, mas crendo em YAOHUSHUA e aguardando Sua vinda. Uma vez cumpridas essas duas etapas, que são imediatas, todos subiremos juntos, entre nuvens, ao encontro de YAOHUSHUA nos ares para estar eternamente com Ele. Nesse evento, YAOHUSHUA não Se apresentará ao mundo e nem sequer pisará na terra, senão somente nos encontraremos com Ele nos ares, longe da visão de qualquer um sobre a terra.

Esse arrebatamento dará início à última semana da profecia de Dayanul, onde YAOHUH UL voltará a tratar com os yaohudim (judaicos), só que em tempos de grande tribulação. 
Se voltarmos à profecia, veremos que "o povo de um principe que há de vir" destruirá a cidade e o santuário, e seu fim será num dilúvio. Como todos sabemos, a cidade e seu santuário foram destruídos no ano 70, ainda na mesma geração que estava presente ao sacrifício do Ungido, sendo tal a matança dos yaohudim (judaicos) que se tornou um verdadeiro dilúvio, mas de sangue derramado. 

A profecia se refere a dois príncipes: um deles é o Ungido, o Príncipe, e o outro é "um príncipe que há de vir".
A maioria das interpretações que já pude observar consideram esse "príncipe" como um homem, e como tal, limitado a uma geração, porque homens são mortais e não vivem mais de 2000 anos. Contudo, o "príncipe que há de vir" não deve ser interpretado como uma figura humana, senão como uma figura espiritual que faz uso de seres humanos para seus propósitos.
Vê-se o povo desse "príncipe" atuando logo após a morte do Ungido, quando Yaohushuaoleym foi destruída e houve um enorme morticínio, bem no início do tempo dos gentios, mas vê-se também o mesmo "príncipe" atuando na última semana (sete anos), durante a qual ele fará aliança com muitos. Na metade da semana (3 anos e meio) ele quebrará a aliança e fará desolação, que durará até o final dessa última semana de sete anos, até que a destruição que está determinada se derrame sobre ele.
Assim, percebemos que a Oholyao, o Corpo de YAOHUSHUA, estará ausente da terra durante a última semana da profecia, já estando presente com YAOHUSHUA, nos shua-olmayao (salvação eterna). Logo, esse último período de sete anos será um tratamento de juízo de YAOHUH UL contra todos, yaohudim (judaicos) ou goym (gentios), que rejeitaram a salvação em YAOHUSHUA.
É importante notar que a atuação desse "príncipe que há de vir", no ano 70 foi através dos romanos, seus serviçais da época, embora o próprio "príncipe" não tenha se manifestado ao mundo na ocasião. Apenas o povo guiado por ele foi quem atuou contra os yaohudim no ano 70 quando Yaohushuaoleym foi destruída.
No início da última semana, a septuagésima da profecia, esse príncipe (o mesmo principado espiritual de trevas) se manifestará ao mundo visivelmente e pessoalmente irá dominar sobre as nações pelo período de 7 anos até que YAOHUSHUA venha e o derrote ao final dos 7 anos.
O arrebatamento dos salvos precederá a manifestação desse "príncipe" maligno e sua dominação mundial.
Ainda voltaremos a falar sobre esse "príncipe", mais adiante. 

Há algumas linhas de interpretação quanto ao momento do arrebatamento dos salvos, mas queremos deixar clara a nossa visão escritural sobre o assunto.
Há pelo menos três linhas diferentes de pensamento: 

a) Os pós-tribulacionistas, que posicionam o arrebatamento após a última semana da profecia, o período chamado de "grande tribulação", e que com isso os salvos passariam pela grande tribulação. 
b) Os médio-tribulacionistas, que posicionam o arrebatamento durante a última semana, sem determinar exatamente em que momento, e que com isso os salvos passariam somente em parte pela última semana, ainda na terra.
c) Os pré-tribulacionistas, que posicionam o arrebatamento imediatamente antes do início da 70a semana (a última), e que com isso os salvos não passariam pela última semana na terra, e consequentemente, não passariam pela grande tribulação.

Nós temos esse terceiro entendimento, pré-tribulacionista, por diversas razões:

a) YAOHUH UL sempre livrou o Seu povo ANTES que as catástrofes ocorressem.

b) A última semana é específica para tratamento com os yaohudim não convertidos, pois a profecia é inteiramente para o povo yaohudi, e não para os gentios.

c) YAOHUSHUA deixou bem claro que a Sua vinda será do mesmo modo que os ladrões vêm, ou seja, de surpresa, sem aviso algum. Me parece claro que, se o arrebatamento ocorresse ao final da última semana, todos saberiam exatamente o momento da vinda de YAOHUSHUA, porque Ele virá após sete anos do início do governo mundial do antimessias, que seria reconhecido por todos. Dessa forma, todos saberiam exatamente o momento de YAOHUSHUA vir, o que é contrário à própria palavra de YAOHUSHUA que afirmou que virá de surpresa. É oportuno lembrar que o início da última semana coincide com o início do governo mundial do iníquo, o antimessias, e esse momento será claramente observado e conhecido por todos, motivo pelo qual também não há sentido em crer que o arrebatamento se dê em meio à última semana, pois dessa forma, do mesmo jeito, a vinda de YAOHUSHUA estaria prevista e não seria de surpresa como Ele afirmou.

d) O livro de Ranodgalut (Apocalipse) mostra com absoluta clareza que YAOHUSHUA virá aniquilar o antimessias imediatamente após as "Bodas do Cordeiro". As Bodas do Cordeiro são o casamento espiritual, união eterna, entre YAOHUSHUA e Sua noiva, a Oholyao. Ora, tal casamento se dará nos céus, e não na terra, e é óbvio que estaremos nos céus com Ele, porque nós, os que cremos, somos a própria noiva, a Oholyao. Apoc. 19:7 diz: "São chegadas as Bodas do Cordeiro" (visão no céu), e Apoc. 19:11-16 mostra que YAOHUSHUA desce seguido pelo exército do céu para destruir o iníquo.

e) O texto que lemos anteriormente, acima, diz: "Porquanto YAOHUSHUA mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de YAOHUH UL, descerá dos céus, e os mortos em YAOHUSHUA ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro de YAOHUSHUA nos ares, e, assim, estaremos para sempre com YAOHUSHUA". Essa expressão "nos ares", provém do grego "epouranios" que significa "sobre o céu" ou "acima do céu", e que seria muito melhor traduzido como "... ao encontro de YAOHUSHUA sobre o firmamento ...". Para maiores esclarecimentos, recomendo a leitura completa do estudo específico sobre o FIRMAMENTO, que é de fundamental importância para o seu entendimento, clicando aqui. E esse é mais um forte argumento pré-tribulacionista, porque YAOHUSHUA vindo reinar sobre a terra no final da última semana, se nós estivermos ainda aqui, o nosso encontro não se dará "acima do firmamento", mas sim, abaixo do firmamento, aqui na terra mesmo. Contudo, as escrituras afirmam que nos encontraremos com YAOHUSHUA acima do firmamento (mal traduzido como "nos ares"), e não aqui na terra.

A Última Semana

A última semana da profecia de Dayanul representa um período de sete anos, após o arrebatamento da Oholyao, e que precede o retorno de YAOHUSHUA para estabelecer o Seu Reino sobre a terra, e aí sim, Se revelar ao mundo e pisar na terra, estabelecendo o Seu Reino. É importante observar que na ocasião do arrebatamento, YAOHUSHUA não descerá à terra, mas nosso encontro com Ele será sobre o firmamento, e não aqui na terra. Há quem considere duas vindas de YAOHUSHUA por considerar o arrebatamento como uma primeira vinda, contudo não interpretamos dessa forma, uma vez que YAOHUSHUA não Se manifestará ao mundo na ocasião do arrebatamento, senão apenas Se manifestará aos salvos que serão arrebatados. Quando nos referimos ao "retorno" de YAOHUSHUA, estamos falando de um único retorno que representa Sua manifestação ao mundo todo, e será quando Ele destruirá o antimessias e pisará na terra para reinar, estando já acompanhado de Sua Noiva, a Oholyao, que somos todos os que nEle cremos. 
Nesse último período de sete anos (a última semana da profecia de Dayanul), embora muitos tenham interesse em saber o que se passará nele, na verdade os que crêem em YAOHUSHUA não estarão aqui nessa semana, pois já estarão com YAOHUSHUA nos "shua-olmayao" ou "shua-leolam (salvação eterna). O que se passará nesse período é de particular interresse aos que ainda não creram, porque se aqui ficarem certamente terão de passar por todos os acontecimentos relatados e profetizados nas escrituras para esse período. Portanto, o relato escritural desse período que aqui apresentamos não tem a finalidade de nos dirigirmos aos que já crêem, mas de produzir um temor naqueles que não crêem para que reflitam e se abriguem sob as asas de YAOHUSHUA, que é nossa única Salvação. 

Um príncipe que há de vir

Em Dayanul (Dani-l) 9:26-27 se encontra o final da profecia, que pretendemos analisar aqui, antes de mesclarmos o entendimento com as revelações de Ranodgalut acerca do mesmo período. Vejamos o que diz o texto: 
Verso 26 - Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim da guerra desolações são determinadas.

Verso 27 - Ele confirmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre asa de abominações ele fará desolação, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.

Para compreendermos essa profecia, em primeiro lugar precisamos entender que o príncipe que há de vir, nela referido, não se trata de um homem carnal, mas de um principado maligno espiritual. Notamos que o verso 26 nos fala "o povo de um príncipe que há de vir", e precisamos entender que, do mesmo modo que YAOHUH UL tem o Seu povo, que são os eleitos salvos em YAOHUSHUA, o maligno ha-satan e seus principados também possuem homens controlados e dirigidos por eles, os quais são "o povo de um príncipe que há de vir". 
É importante observarmos que, na apresentação de YAOHUSHUA, já se completam 69 semanas, restando apenas uma semana de anos (sete anos) a ser cumprida na profecia.
É importante notarmos também que a profecia fala acerca da destruição de Yaohushuaoleym pelo povo desse príncipe, o que ocorreu por volta do ano 70 após o Ungido, e o massacre causou um verdadeiro dilúvio de sangue pelo morticínio causado pelos romanos.

É interessante notar que esse mesmo "príncipe" fará aliança com muitos durante uma semana, que é a última semana da profecia, e que ainda nem sequer teve início.
É natural que muitos não compreendam essa profecia por entenderem que o "príncipe que há de vir" seja humano, e nenhum humano vive mais de 2000 anos como já temos decorrido desde a morte do Ungido. Certamente é necessário compreender que o mesmo "príncipe que há de vir" que atuou no ano 70, é o mesmo que atuará num futuro próximo ao iniciar-se a última semana da profecia, pois esse mesmo confirmará aliança com muitos por uma semana. Assim, se pensarmos num ser humano, não compreenderemos a profecia, porque nenhum ser humano poderia estar vivo no ano 70 e ainda permanecer vivo no tempo atual que precede o início da última semana. Certamente, o "príncipe que há de vir" é um principado espiritual maligno que atuou, por meio de seu povo, há quase 2000 anos atrás na destruição de Yaohushuaoleym, continuou atuando ao longo dos séculos, e voltará a atuar a partir do início da última semana, que ainda está no futuro. Desde muitos anos atrás, Yaohukhanan já afirmava que ele já estava no mundo, operando, embora a sua manifestação ainda não tenha sido liberada por Aquele que o detém.
Sem nenhuma dúvida, o verso 26 faz referência também à guerra, no singular, pela qual o povo de Yaoshorul tem passado, e desolações, igualmente orquestradas por esse mesmo príncipe maligno que, fazendo uso de pessoas humanas, lança toda a sua fúria contra Yaoshorul.

Observamos a palavra "milkhamah" (guerra) no singular, pois se refere a uma única guerra, contínua, embora com muitas batalhas ao longo da história, mas uma única guerra, até a batalha final que será travada no Har-Maggedom (corrompido como Armagedom e traduzido como "Monte Megido"). Essa será a última batalha. Embora muitos se refiram à "guerra do Armagedom", o correto seria "batalha no Har-Maggedom", pois a guerra (no singular) é uma só desde o ano 70, e seu final será no Har-Maggedom.
Podemos destacar, na história, o holocausto pelo qual o povo yaohudi passou nas mãos dos nazistas, que sem dúvida foi orquestrado e dirigido por esse mesmo "príncipe", ainda como parte da guerra (no singular), além das muitas batalhas que Yaoshorul tem travado nos tempos atuais e que são noticiadas frequentemente.
Assim, ninguém pense se tratar de um ser humano, pois nenhum ser humano vive durante tanto tempo, mas sim de um ser espiritual maligno, um principado, que usa seres humanos, os quais não fazem parte do Corpo de YAOHUSHUA, ao longo da história, cuidando da manutenção dessa guerra (no singular), uma vez que a profecia das setenta semanas é exclusiva do povo yaohudi e somente referente a ele.

É muito interessante observarmos o emissário Yaohukhanan (João) afirmando: "... e todo espírito que não confessa a YAOHUSHUA não procede de YAOHUH UL; pelo contrário, este é o espírito do antimessias, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo". Na época em que Yaohukhanan escreveu sua primeira epístola, ele já afirmou que o espírito do antimessias já estava no mundo, ou em palavras mais claras, o "príncipe que há de vir" já tinha vindo e estava atuando desde aquela época, passando por todos os séculos até os nossos dias, e até o final da última semana da profecia de Dayanul. Não é possível entendermos esse "príncipe" como um ser humano, de forma alguma, mas compreendemos bem a profecia se entendermos que o "príncipe" é um ser espiritual maligno, um principado maligno, o qual já veio há milênios, e continua presente, e fará aliança com muitos durante a última semana, até que seja vencido por YAOHUSHUA ao final da última semana. Observe também que Yaohukhanan menciona que os destinatários de sua epístola já tinham conhecimento que o "príncipe" viria, pois tinham conhecimento da profecia de Dayanul e viram tudo se cumprindo conforme a profecia afirmou. 

Primeira e segunda metades da última semana

A profecia de Dayanul divide a última semana em duas partes iguais. Ela menciona que na metade da semana, ou seja, após três anos e meio, esse príncipe fará cessar o sacrifício e a oblação, o que nos evidencia que, a esse tempo, Yaoshorul já terá retomado seus antigos sacrifícios e oblações. É esperado, portanto, um retorno de Yaoshorul aos antigos sacrifícios de animais e as ofertas de manjares, o que requer a reconstrução do templo. Essa retomada dos sacrifícios poderá ocorrer mesmo antes do início da última semana, mas também poderá ocorrer na primeira metade da última semana. O fato é que, na metade da semana, o "príncipe" fará cessar o sacrifício e a oblação, quando então haverá larga proliferação de abominações, e produzirá desolação, o que durará mais três anos e meio, até o final da última semana.

Importante Alerta

Filadélfia e Laodicéia - Embora muitos interpretem as sete congregações mencionadas em Ranodgalut como apenas locais e temporais, localizadas fisicamente e temporalmente, certamente que o entendimento espiritual vai muito além disso. Minha visão dessas congregações são temporais no sentido de "ao longo do tempo", a não no sentido de "naquele tempo". Na visão e interpretação de "ao longo do tempo", podemos ver claramente duas congregações finais que chegarão à última semana, sendo uma delas levada no arrebatamento, e a outra deixada para disciplina. 

Acerca de Filadélfia, não há repreensão alguma, senão apenas alertas para cuidarmos do que temos, e promessa de que seremos guardados da hora da provação que virá sobre o mundo inteiro. Isso significa que seremos arrebatados no início da última semana, e seremos guardados da hora da provação.
Contudo, acerca de Laodicéia, a palavra é dura, e se refere a muitos que não têm se arrependido. Pessoas que não são frias e nem quentes, mas que apenas se contentam com sua vidinha religiosa medíocre, achando-se muito bem, rico, abastado, e que não precisa de coisa alguma. São esses os que não conseguem perceber sua própria infelicidade, sua condição miserável, sua pobreza, sua cegueira e sua nudez espiritual. Esses são os que acolhem YAOHUSHUA e crêem, mas não sentem e nem carregam nenhuma carga de responsabilidade sobre tão precioso conhecimento e revelação. Tratam o conhecimento de YAOHUSHUA como algo superficial e sem visão da enorme relevância que isso representa. Para esses foi escrito: "Aparte-se de toda injustiça aquele que professa o Nome YAOHUH". 

Ao longo dos anos tenho visto e percebido pessoas de ambas as congregações convivendo nos tempos atuais. Umas com um caráter transformado e centrado em YAOHUSHUA e na Sua vontade, e outros buscando ainda pequenas vitórias materiais e emocionais, envolvidos com o mundo e com as coisas que há no mundo, ainda com raízes muito arraigadas nessa vida. Vejo alguns barganhando com a verdade, procurando adapta-la aos seus velhos conceitos, vejo outros construindo seus "reinos próprios" e tentando fazer proselitismo, outros ainda colocando os seus próprios interesses acima dos interesses do Reino de YAOHUH UL, contrariando frontalmente o que YAOHUSHUA recomendou: "Buscai em primeiro lugar o Reino de YAOHUH UL e a Sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado". Esses, infelizmente procuram acrescentar o tudo mais, para um dia buscarem o Reino de YAOHUH UL e a Sua justiça. São esses os que não buscam colírio para enxergarem, e em sua cegueira permanecem em suas religiosidades e coisas inúteis aos olhos de YAOHUH UL. Continuam ligados a rituais, lei, guarda de sábado, celebração de festas judaicas, uso de véu, e isso sem falar nos que recebem YAOHUSHUA, mas assim mesmo permanecem em suas igrejas evangélicas, como se tudo fosse a mesma coisa. Misturam o doce com o salgado, tornando-se abominação aos olhos de YAOHUH UL. Não é sem uma boa razão que YAOHUSHUA afirma que eles não são frios (porque crêem em YAOHUSHUA), mas também não são quentes, porque a verdade não ocupou todo o espaço do coração desses, pois há muito espaço ocupado com o mundo, com as coisas velhas, com a religiosidade, com os rituais, com a lei, com os aspectos judaizantes, com antigos conceitos, com antigos hábitos, enfim, sem um verdadeiro novo nascimento. 

As consequências de serem deixados, e terem de passar pela última semana, certamente será uma duríssima disciplina para esses, mas sempre na medida exata, porque YAOHUH UL assim determinou, e YAOHUSHUA proferiu essas palavras reveladas a Yaohukhanan em Ranodgalut (Apocalipse). Assim, você que ainda não está nem em Laodicéia e nem em Filadélfia, pois ainda não creu em YAOHUSHUA, o momento é esse, e o tempo é agora, e de entrar diretamente em Filadélfia, com o coração vazio do velho homem, para ser cheio da nova criatura em YAOHUSHUA. E você que percebe estar em Laodicéia, o momento também é esse, e o tempo é agora, de passar a Filadélfia por meio do despojar de tudo que é velho e que não comunga com a verdade em YAOHUSHUA, despojar-se de conceitos velhos, de religiosidade, de soberba, de hábitos, de rituais, de leis, de legalismo, de vestes, de shophar, de talit, de práticas passadas, porque em YAOHUSHUA tudo se fez novo.

É importante notar que, como falamos desde o princípio, a profecia se refere aos yaohudim (judaicos), e não aos goym (gentios). Nós vivemos no tempo atual aguardando a plenitude dos goym (gentios), tempo esse em que todos os eleitos dentre os goym (gentios) conhecerão e crerão em YAOHUSHUA. Ao final da plenitude dos goym (gentios), onde goym (gentios) e yaohudim (judaicos) formarão um só povo de YAOHUH UL (e os que se converteram já formam hoje), então YAOHUH UL voltará a tratar com os yaohudim não convertidos, o que se dará na última semana, em situação de enorme tribulação e flagelos. Para um maior entendimento, leia o estudo Yaohudim e Goym.

Ao observarmos o capítulo 12 do livro de Dayanul, lemos que: "...e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro". Aqui, novamente, a palavra se refere a "teu povo", ou seja, os yaohudim, o povo de Dayanul. Esse texto fala sobre um período de enorme tribulação como nunca houve antes, e afirma que todos os que forem achados inscritos no livro serão salvos. Essa é a redenção final de Yaoshorul, e como esse período de enorme tribulação começará com a quebra da aliança do "príncipe que há de vir", fazendo cessar o sacrifício e as ofertas de manjares, o que ocorrerá no meio da última semana; começará então essa enorme tribulação, com duração de três anos e meio, referido no verso 7 com as palavras: "...que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo", facilmente compreensível como um ano, dois anos e metade de um ano, uma vez que se trata de um período de três anos e meio. 
No verso 11 é dito que: "depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias (três anos e meio finais). 

O que detém a manifestação do iníquo ?

Como diz a escritura: "Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, a iniqüidade já opera, e aguarda somente que seja afastado Aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem YAOHUSHUA matará com o sopro de Sua boca e o destruirá pela manifestação de Sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de ha-satan, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" - 2Ts 2:5-10.
Ora, o que detém a manifestação do iníquo é o RUKHA ULHIM sobre a terra e em cada coração dos Yaohushuakhim. Ao sermos arrebatados, sendo esse arrebatamento operado pelo próprio RUKHA ULHIM, o Qual subirá conosco e nos entregará a YAOHUSHUA nos ares, tanto o RUKHA ULHIM como nós seremos ausentados desse mundo, abrindo então as portas para a manifestação do iníquo e da maior tribulação pela qual o mundo já passou. É nesse momento que tem início a septuagésima e última semana da profecia de Dayanul, onde por meio de enorme tribulação YAOHUH UL volta a tratar com Seu povo yaohudi não convertido. 

Resumo da sequência temporal da última semana e o que seguirá. Confira com a linha do tempo na figura apresentada anteriormente: 

- Yaohudim e Goym convertidos (mortos ressuscitados e os que estiverem vivos) são arrebatados por YAOHUSHUA para o encontro com Ele acima do firmamento, e permanência eterna com Ele.
- O RUKHA ULHIM, ha-Menaokhem, é quem operará nossa subida imediata ao encontro de YAOHUSHUA, se "ausentando", por assim dizer, da terra, como está hoje.
- A nossa partida, que será operada e acompanhada do RUKHA ULHIM, permitirá a manifestação do iníquo, o "príncipe que há de vir", que fará aliança com muitos por sete anos.
- Haverá paz na primeira metade da semana, quando todos dirão: Paz, Paz. - O príncipe que há de vir romperá o pacto no meio da última semana (três anos e meio).
- Enorme flagelo e desolação tomará conta do mundo. Iniciam-se os três anos e meio do período de grande tribulação.
- Muitos reconhecerão que foram deixados e ainda haverá conversões.
- YAOHUSHUA voltará junto com todos os salvos (a Sua Noiva, a Oholyao, que foi arrebatada e agora volta como esposa de YAOHUSHUA), e aniquilará o iníquo, estabelecendo o Seu Reino sobre a terra.
- Os que forem mortos decapitados por terem se convertido durante o governo do antimessias, ressuscitarão na vinda de YAOHUSHUA.
- YAOHUSHUA passa a reinar sobre a terra, com cetro de ferro, por um período de 1000 anos (milênio).
- Ainda haverá pessoas mortais sobre a terra, porque a terra jamais será destruída por completo, conforme promessa de YAOHUH UL na ocasião do dilúvio. - Ha-satan é solto para por à prova os que habitarem sobre a terra (mortais que não fazem parte dos salvos).
- Ha-satan é derrotado novamente e definitivamente.
- Ocorre a ressurreição dos ímpios, para ouvirem sentença condenatória no Juizo de YAOHUH UL. (Grande Trono Branco)
- Eternidade.

Comentários finais

- A prova de que haverá pessoas mortais sobre a terra, e que os tais não são parte dos salvos, mas apenas sobreviventes da grande tribulação, é que a escritura diz que YAOHUSHUA irá reinar com cetro de ferro, e obviamente os salvos não serão regidos com cetro de ferro, porque já estarão em tudo aperfeiçoados.