Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

domingo, 17 de junho de 2012

O que significa ser ungido?




Mesmo sendo Deus encarnado, Jesus Se esvaziou de tal maneira, que tornou-Se um ser humano comum, e para cumprir Sua missão, teve que ser ungido pelo Espírito Santo. Logo após Seu batismo, em Sua primeira oportunidade de falar em público na sinagoga que freqüentava, Jesus leu uma profecia contida no Livro de Isaías, que diz:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres. Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor" (Lc.4:18-19).

A mesma unção derramada pelo Espírito em Jesus, também capacita Seus seguidores a darem continuidade à Sua missão.

A unção nada mais é do que o agir do Espírito Santo através dos seguidores de Jesus. Ele escolheu homens comuns para realizar feitos extraordinários. Antes de partir, Ele orientou a Seus discípulos a que não se ausentassem de Jerusalém, mas aguardassem a vinda do Espírito Santo que os capacitaria com extraordinário poder (At.4-8). Só depois de receberem o "poder do alto", eles estariam autorizados a deixarem Jerusalém, e levar a mensagem de Jesus aos confins da Terra.

Com a chegada do Espírito da Promessa, a revolução estava deflagrada. Até as autoridades se admiravam ao ver homens galileus, indoutos, de origem humilde, fazendo verdadeiras proezas (At.4:13). Sua identificação com Cristo era tão patente, que eles acabaram sendo chamados de "cristãos". A unção que sobre eles permanecia, os capacitava a viver como se Jesus vivesse através deles. E não era apenas pelos milagres que operavam, mas pela maneira como viviam, como repartiam suas posses, como se perdoavam mutuamente, e como amavam, até mesmo a seus inimigos.

Como podemos perceber, "unção" não tem nada a ver com o sensacionalismo encontrado hoje em alguns círculos cristãos. Não se trata de sentir arrepios, emoções, ou mesmo, falar em línguas. Não tem a ver com a temperatura de um culto. Ser ungido é ser capacitado para fazer o que só Jesus seria capaz. E não me refiro apenas às coisas sobrenaturais, como curas e exorcismos, mas sobretudo às coisas sobrehumanas, como perdoar os inimigos, por exemplo.

E a unção não pode ser transferida. Somos o Corpo de Cristo, e recebemos a unção que sobre Ele, o Cabeça, desceu. A unção equivaleria ao sangue no Corpo Místico de Cristo. Quem faria transfusão de sangue do braço esquerdo para o direito?

Todos os cristãos genuínos são ungidos, ainda que não estejam cientes disso. Não há graus de unção. Qualquer região de um corpo que sofrer um pequeno corte vai sangrar. Seja a ponta da orelha, ou o dedão do pé. Assim se dá com a unção.

 todos são ungidos para cumprir sua missão de ser luz no mundo.

Assim como um membro do corpo apodreceria caso o sangue nele não circulasse, um membro de Corpo Místico de Cristo se corromperia caso a unção do Espírito nele não operasse.

Embora o mesmo sangue que corre nos dedos das mãos, seja o mesmo que corre nos dedos dos pés, não se pode exigir que os dedos dos pés tenham a mesma habilidade dos dedos das mãos. Cada um tem sua própria vocação.

Assim se dá no Corpo de Cristo.todos tem uma funcionalidade,e todos são igualmente ungidos por Deus para que através de sua própria vida, seja dado testemunho da presença de Deus no mundo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Como Evangelizar. Evangélicos?

"Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal!" ( Mateus 7.22-23)
O meio evangélico é um dos campos missionários mais vastos do nosso país. Alguém duvida? Então fique atento ao modo de pensar e viver dos milhões de “crentes” que andam por aí e ficará surpreso. A maior parte dessa gente não demonstra nenhuma transformação de caráter, nenhuma alteração em seus valores, nenhum compromisso com a santificação e nenhum grau de discernimento espiritual. Parece que a estratégia principal do diabo para destruir a obra de Deus nas últimas décadas deixou de ser debilitar igrejas verdadeiras com os atrativos da apostasia. Agora, ele cria igrejas falsas compostas por cadáveres espirituais apodrecidos com o objetivo de emporcalhar o santo nome de cristão diante do mundo.

Esse método tem dado certo. Com efeito, não é difícil encontrar “crentes” de todos os tipos. Há evangélicos que formam blocos de carnaval e mulheres “cristãs” que falam e se comportam como prostitutas desavergonhadas. Há ainda “pastores” gays casados entre si e missionários e evangelistas hábeis na “arte” do estelionato, além de uma massa enorme de gente de péssima qualidade moral que, às vezes, sai em passeata pela rua gritando o nome de Jesus com a mesma boca com que fala palavrões.

Isso mostra que, de fato, o meio evangélico é um vasto campo missionário. Crentes de verdade, pessoas que conheceram o real poder do evangelho de Cristo, devem testemunhar a esse povo acerca da graça salvadora de Deus, evitando acreditar na piada de que eles são irmãos na fé que precisam apenas de algumas correções. Não. O problema básico da maioria dos neo-evangélicos não é falta de doutrina, mas sim falta de novo nascimento, sendo dever do cristão genuíno apresentar-lhes o evangelho da cruz.

Como isso pode ser feito de forma inteligente, sem deixar que a discussão se perca em meio a opiniões religiosas sem importância? Bom, não acredito em métodos infalíveis do tipo “Doze passos para ganhar um evangélico para Cristo”. Como pastor reformado, penso que só o convencimento do Espírito Santo pode conduzir alguém aos pés da cruz. Creio, contudo, que no trato com crentes falsos, o mensageiro do Senhor pode evitar perder tempo com tolices se agir da forma descrita a seguir.

Primeiro, pergunte se o “irmão” é crente. Não se assuste. A reação dele vai ser mais ou menos assim: “É claro que sou! Eu já não lhe falei que faço parte da Comunidade Evangélica Fogo da Sarça – Sede Mundial?” É nesse ponto que você vai fazer a pergunta fatal. Diga-lhe mais ou menos o seguinte: “Ah, é verdade! Você havia dito... E como foi sua conversão?” Pronto. É aqui que tudo desaba. O neo-evangélico não sabe o que é conversão. Ele vai ficar confuso, vai perguntar o que você quis dizer com essa pergunta, vai contar como foi batizado, como Jesus curou a dor que ele tinha no braço, como o pastor profetizou que ele ia achar emprego, enfim, vai dizer uma tonelada de sandices.

Então você deverá responder: “Amigo, eu tenho certeza de que todos esses episódios foram importantes para você, mas eu perguntei outra coisa. Eu perguntei quando foi que você, após ouvir ou ler a Palavra de Deus, descobriu apavorado que era um pecador perdido, separado da glória de Deus e caminhando para a perdição eterna; quando foi que, ouvindo o Evangelho, você aprendeu que Cristo veio a este mundo como substituto perfeito, a fim de sofrer a punição pelo nosso pecado; quando você entendeu o sentido de sua morte e ressurreição e quando, enfim, com essas informações em mente, você se lançou humilhado aos pés da cruz, dizendo: “Senhor, concede-me os benefícios da tua obra redentora. Lava-me, purifica-me, perdoa-me, salva-me. Eu te recebo, pela fé, como Deus e Salvador.’ Quando foi que isso aconteceu em sua vida?”

Não estranhe. O “irmão” vai olhar para você como se estivesse diante de um ET falando mandarim. Tenha, então, compaixão dele e, pacientemente, passe a explicar-lhe todas as coisas que disse.

Bom, espero que essas “dicas” ajudem. Ainda mais considerando que temos evangélicos incrédulos por toda parte, “revelando” que há muito trabalho a fazer. Realmente temos de aceitar esse fato: o nosso quintal também está branco para a ceifa.



Fonte: Pr. Marcos Granconato

Agradando a homens


“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo, Rm 14: 17.

O comer e o beber na Bíblia são figura das coisas ligadas as concupiscências da carne, servem como motivo de consolação para os que não tendo mais esperança declaram: “comamos e bebamos que depois morreremos”. 1Co 15: 32

O evangelho foi anunciado para transformar o mundo por isso recebendo o título de “Boas novas”, era uma proposta revolucionária que visava mudar as coisas, e isso começaria a partir da mente humana renovada, conforme Rm 12: 1 e 2.

Tudo o que é novo assusta, pois cobra uma atitude, uma mudança, e nem todos ou a maioria não está disposta a aceitar que o seu modo ou método de vida não está correto. Aceitar mudar significa reconhecer estar errado aceitando a proposta de buscar um novo caminho sofrendo uma transformação.

Jesus ao pregar, anunciou apenas o que seu Pai lhe mostrava, não fez nenhuma concessão, nem mesmo para de se livrar do suplício e da cruz. Jesus tinha um objetivo, o de salvar aos homens, e isso nem sempre os agradaria. Jesus porém queria agradar a Deus e não aos homens.

O apóstolo Paulo também deixa isso claro ao declarar em 1Ts 2: 4 que nunca pregou para agradar aos homens, mas a Deus. Também, como fez Jesus, disse que não buscava a glória dos homens conforme Jo 5: 41 e 1Ts 2: 6. Pela salvação dos homens, Paulo foi açoitado com açoites e com varas, foi apedrejado, sofreu três naufrágios, passou uma noite no abismo, esteve em prisões, em perigos de morte, em perigos entre os judeus, entre os gentios, entre salteadores, no deserto, no mar e entre os falsos irmãos, em trabalhos e fadiga, vigília, fome, e sede, em jejum, frio, e nudez conforme 2Co 11: 23 a 27, isso prova que os desagradou.

Infelizmente hoje a igreja ou parte dela tem buscado ser agradável aos homens fazendo concessões e permitindo que o mundo entre através dela e a contamine com suas práticas. Homens dão glória a outros homens e assim todos se alimentam e saciam a sede de seus egos, e mutuamente se alegram em seus espíritos. Trocam assim a glória e o galardão eterno pelos títulos e glórias desta vida, amam as lisonjas e são vaidosos, desprezando as opiniões dos que não compactuam com suas práticas as quais não condizem com as do reino de Deus.

Lembramos o que diz Paulo sobre o reino de Deus: “porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz, e alegria no Espírito Santo. “Pois quem nisso serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens”, Rm 14: 18. Se buscarmos agradar aos homens, um dia descobriremos que, fomos desagradáveis aos homens por enganá-los e a Deus por não agradá-lo.



Fonte: Cláudio Pinto em Acorde e Discorde

Xuxa: Freud explica, Marx comemora

Xuxa seduzindo um menino de 12 anos no filme pornográfico Amor Estranho Amor
A entrevista de Xuxa ao Fantástico foi tiro pela culatra. Em vez de comover, serviu para relembrar. Um sobrevôo na vida pregressa da Rainha dos Baixinhos leva inevitavelmente a uma suposição: Xuxa ficou tão traumatizada com o abuso sexual que sofreu quando criança que acabou por assumir a persona de “suja” e “sem-vergonha”, transformando a sua vida artística num simulacro de Sodoma e Gomorra. Freud explica.

Convenhamos: se Xuxa foi de fato abusada quando criança, só Freud para explicar a persistência e determinação com que a Rainha dos Baixinhos escolheu e trilhou uma carreira toda calcada em apelos à sensualidade, exploração do sexo e oportunismo carreirista.

Provam-no as fotos nuas, os filmes com cenas picantes de sexo, os romances com homens mais velhos e famosos, as atrações pornográficas e os convidados vulgares dos programas e shows infantis pilotados pela apresentadora e cantora.

Basta analisar com clareza e objetividade a vida de Xuxa para concluir que sua indignação e revolta por ter sido abusada não guarda qualquer coerência com a figura sexual apelativa com que a Rainha dos Baixinhos se apresenta(va) às crianças que a idolatravam e a idolatram ainda hoje.

Tampouco a apregoada campanha de Xuxa para proteger a inocência das crianças contra pedófilos é compatível com o modelo de virtude que ela ofereceu a estas mesmas inocentes criaturas durante toda a sua vida.

Ter sido a responsável pela difusão e imposição do pancadão do funk, com suas coreografias e letras grosseiras, chulas, vulgares e inadequadas, aos corações e mentes da infância e juventude do Brasil é só parte do estrago que Xuxa produziu em mais de uma geração de súditos que estiveram sob a influência nefasta desta rainha má.

Mas, sejamos honestos, a contribuição freudiana pára por aí. A instalação e consolidação do reinado de apologia ao sexo pilotado por Xuxa têm outra explicação. Os pais da criança atendem pelos nomes de Karl Marx e Antonio Gramsci.

Xuxa é a prova viva de que a revolução passiva gramsciana, aliada ao marxismo cultural, vem sendo implantada no Brasil desde o tempo em que a esquerda ainda se passava por vítima naqueles que acostumamos a chamar de “anos de chumbo”.

O processo de perversão, corrupção e erotização da infância e juventude brasileira não começou agora, já vem de longe. A erosão e destruição da tradição moral judaico-cristã é ponto de honra e questão fechada na cartilha de implantação do socialismo. Uma das propostas explícitas de Lênin era “varrer o cristianismo da face da Terra”.

A chorosa senhora que apareceu no Fantástico vem cometendo crime de lesa-infância há quase 30 anos, com seus programas “infantis” recheados de vulgaridades, indecências e pornografias. Foi esta cinquentona, com ares de moça preocupada com a preservação da inocência das crianças, que implantou o funk de norte a sul do Brasil em seus programas da Globo e shows país e mundo afora.

A este ponto alto no curriculum da Rainha dos Baixinhos, soma-se à jogada marquetólogica de uma gravidez arranjada através da seleção e escolha de um reprodutor de plantel. Construir uma família — marido, mulher e filhos — nunca foi projeto da moça que diz tanto amar as crianças. São palavras suas:

“Estou procurando (um homem). Mas se não aparecer, vou ter essa criança sozinha.(...) Se eu tiver um filho por inseminação, ela vai conhecer ao menos a mãe. Na Espanha, nenhuma clínica tem os genes que eu quero. Na Alemanha e na França tem. Fazendo inseminação, vou ser o pai e a mãe da criança, quero que ela seja o mais parecida possível comigo”.

Precisa dizer mais?

Eu nunca permiti que meus três filhos assistissem ao circo de horrores que Xuxa liderava na TV Globo. Ainda assim, a pequena amostra do que pude ver sempre me levou a achar que esta “santa” merecia cadeia.

Qualquer um que assiste às entrevistas e brincadeiras do programa ou ouve as letras, e confere o significado das palavras da maioria das músicas ali apresentadas, só tem uma alternativa: pedir prisão perpétua para Xuxa. Pena de morte também não seria um exagero. É proporcional à gravidade dos crimes: lesa-infância, lesa-juventude e lesa-pátria.

No domingo, 19 de maio, Xuxa não foi à televisão defender crianças (ela mesma é a maior ameaça à infância). Se ela confessou sua tragédia pessoal foi para induzir à idéia de que é a família, a intimidade do lar, ou o próprio pai (por omissão ou por má companhia) quem ameaça os filhos.

Xuxa deu a entrevista e fez as confissões porque ela é quem é e continua a mesma, desde que surgiu para o estrelato com seus 16 anos de idade. Xuxa está aí para corromper e perverter as virtudes e valores morais do povo brasileiro, como pudor, família e alta cultura. É o seu papel.

Sou cética e crítica. Se, por um lado, nunca brinquei ou debochei da possibilidade real de que Xuxa tenha sido vítima de abusos, também não me comoveram as suas lágrimas. Ao contrário, a choramingação sobre os abusos que ela sofreu serviu, antes, para me fazer pensar por que Xuxa não denunciou há mais tempo fato de tamanha gravidade e não deu o nome de seus molestadores.

Se teve coragem de se expor na televisão, por que não ir atrás de justiça, denunciando quem abusou dela? Xuxa alega que era criança sem malícia, não sabia discernir o errado e tinha medo de denunciar os molestadores. A sua tragédia pessoal aconteceu há 40 anos.

Mas, e agora? Por que escolheu um programa de televisão para fazer uma confissão tão dolorida e íntima? Ela não sabe diferenciar a esfera pública da vida privada? Se resolveu expor-se desta maneira para alertar sobre os abusos, por que protegeu seus molestadores? É esta a mensagem? “Criança, se abusada, não divulga nunca o nome do criminoso, nem quando chegar a idade adulta. Premia o infame com o anonimadto e a impunidade.”

Quer dizer que patifes (Xuxa diz que foram vários adultos!) cometem crime hediondo de pedofilia e a vítima, nas condições favoráveis de que desfruta Xuxa hoje, não os denuncia e não os submete aos rigores da lei? Se já estão mortos, tanto faz, não interessa. É preciso fazer justiça, desmascarando e retirando o véu de dignidade que pode recobrir a vida destes monstros. Por que ela não o fez?

Se Xuxa é tão transparente, honesta e virtuosa, por que seu tão corajoso e sincero depoimento ao Fantástico não tocou na sua participação ainda adolescente no concurso de pantera de Ricardo Amaral? Ela também nada falou de suas fotos nuas (inclusive na capa) para a revista Playboy. Nenhuma referência à tentativa de apagar a sua aparição do filme Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khoury, em que reparte com um menino de 12 anos uma cena de sexo ardente.

Por que a versão de que, menor de idade, com 17 anos, era a “namorada desinteressada” de uma celebridade como Pelé, o homem mais famoso do planeta, à época um quarentão, com idade para ser seu pai? O próprio Rei reconhecia que Xuxa era apenas uma ninfeta: “Não quis ser o primeiro homem da Xuxa. Quando eu a conheci, ela tinha 16, 17 anos. Era virgem e tinha um namoradinho com quem estava brigada.(...) Na base da brincadeira, dizia para Xuxa resolver o problema da virgindade.”
Amaury Junior conta que Pelé saía com fotos da modelo no bolso para pedir o apoio da imprensa e que foi abordado pelo ex-jogador, numa festa, com algumas delas nas mãos. “Ele me pediu para dar uma força àquela menina, dizendo que ela um dia faria muito sucesso”.

Pelé confirma: “Ajudei muito ela, fui eu que recolhi todas as fotos que Xuxa tinha feito nua. Todas. Tinha foto dela em cima de um taxi em Nova York com a bunda de fora, e todos foram compreensíveis comigo, afinal, ela era uma menina sem maldade, muito natural, que encarava a nudez com a maior tranquilidade”. (Pelé, em entrevista a Playboy)

Segundo a revista IstoÉ, “Pelé e Xuxa se conheceram em 1980, num ensaio fotográfico. Pelé ditou os passos de sua carreira nos seis anos de namoro. Em um ano, Xuxa foi capa de mais de 80 revistas. Virou apresentadora de programa infantil na TV Manchete e se tornou a Rainha dos Baixinhos”. Quanto amor!

Um balanço frio da carreira de Xuxa nos últimos tempos não deixa distante a hipótese, muito provável, de que a confissão ao Fantástico sobre os abusos, anunciada com sensacionalismo e recheada de emocionalismo piegas, seja puro golpe de marketing, destinado a recuperar a carreira descendente e decadente da apresentadora. Para tanto, ela resolveu posar de cidadã corajosa e heroína, que sacrifica a própria imagem e se expõe para proteger seus anjinhos inocentes.

O tiro pode ter saído pela culatra, Ibope não significa necessariamente aprovação e admiração. Um número expressivo de pessoas que assistiram e comentaram a entrevista de Xuxa ao Fantástico não teceu loas nem ficou comovido com o “calvário infantil” da senhora Maria das Graças Meneghel.

Muita gente continua achando que já passou a hora desta senhora prestar contas à Justiça por seus crimes contra a infância, adolescência e juventude do Brasil.


Fonte: Blog da Mirian Macedo
Divulgação: www.juliosevero.com