Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Eram os astronautas anjos

Fenômenos voadores(OVNIs) e o mundo espiritual

ILLUMINATI: TUDO CONSPIRAÇAO NENHUMA TEORIA



Excelente documentario de 2005 ! The Illuminati - All Conspiracy, No Theory de Chris Everard, tira em registros históricos, filmagens e fotos que levam o observador a uma viagem de descobertas - começando com o assassinato de JFK, pelas profundidades escuras das duas "Guerras" do Golfo, e o traz até a data de hoje com detalhes de como membros da sociedade secreta Skull & Bones que foi quem projetou as eleições presidenciais de 2000 e 2004 nos EUA. Este documentário leva você a fundo nas florestas do norte da Califórnia com filmagens de Alex Jones, secretamente gravada em Bohemian Groove, expondo os rituais anuais do Bohemian Club, grupo que praticam sacrifícios e outras cerimônias que durante anos tem por participantes os presidentes dos EUA, vice-presidentes e diretores das maiores corporações do mundo.


Os assuntos cobertos nele são: Aleister Crowley - 33 Grau da Maçonaria, Albert Pike & The Ku Klux Klan, Tony Blair & A Loja Maçonica 1591 Studholme, Filmagens de dentro da tumba dos The Skull & Bones, Winston Churchill & A Ordem dos Druidas, Lojas Maçonicas Dentro do Parlamento Inglês, A O.T.O. & A Golden Dawn, Membros da Familia Real Britanica do Hitler's SS, Possessão Satanica, Adoração de Demônio Entre Estrelas de Hollywood, Como a Eleição Americana de 2004 foi Arrumada.



ºººDOWNLOAD DO DOCUMENTARIO OS ILLUMINATI - TUDO CONSPIRAÇÃO NÃO É TEORIA (LEGENDADO) COMPLETOººº



Amar os Inimigos


Amar os Inimigos

Martin Luther King, Jr.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.
Mateus 5.43-48
Talvez nenhum ensinamento de Jesus seja, hoje, tão difícil de ser seguido como este mandamento do "amai os vossos inimigos". Há mesmo quem sinceramente julgue impossível colocá-lo em prática. Consideramos fácil amar quem nos ama, mas nunca aqueles que abertamente e insidiosamente procuram prejudicar-nos. Outros ainda, como o filósofo Nietzsche, sustentam que a exortação de Jesus para amarmos os nossos inimigos prova que a ética cristã se destina somente aos fracos e aos covardes, e nunca se pode aplicar aos corajosos e aos fortes. Jesus – dizem eles – era um idealista sem sentido prático.
Apesar dessas dúvidas prementes e persistentes objeções, o mandamento de Jesus desafia-nos hoje com nova urgência.
Insurreições sobre insurreições demonstram que o homem moderno caminha ao longo de uma estrada semeada de ódios, que fatalmente o conduzirão à destruição e à condenação. O mandamento para amarmos os nossos inimigos, longe de ser uma piedosa imposição de um sonhador utópico, é uma necessidade absoluta para podermos sobreviver. O amor pelos inimigos é a chave para a solução dos problemas do nosso mundo. Jesus não é um idealista sem sentido prático; é um realista prático.
Estou certo de que Jesus compreendeu a dificuldade inerente ao ato de amar os nossos inimigos. Nunca pertenceu ao número dos que falam fluentemente sobre a simplicidade da vida moral. Sabia que toda a verdadeira expressão de amor nasce de uma firme e total entrega a Deus. Quando Jesus diz: "Amai os vossos inimigos", não ignora a dificuldade dessa imposição e conhece bem o significado de cada uma das suas palavras. A responsabilidade que nos cabe como cristãos é a de descobrir o significado desse mandamento e procurar apaixonadamente vivê-lo toda a nossa vida.

Como Amar os nimigos?

Agora sejamos práticos e formulemos a pergunta: Como devemos nós amar os nossos inimigos?
Temos, primeiro, de desenvolver e manter a capacidade de perdoar. Aquele que não perdoa, não pode amar. É mesmo impossível iniciar o gesto de amar o inimigo sem a prévia aceitação da necessidade de perdoar sempre a quem nos faz mal ou nos injuria. Também é preciso compreender que o ato do perdão deve partir sempre de quem foi insultado, da vítima gravemente injuriada, daquele que sofreu tortuosa injustiça ou ato de terrível opressão. É quem faz o mal que requer o perdão. Deve arrepender-se e, como o filho pródigo, retomar o caminho do regresso de coração ansioso pelo perdão. Mas só o ofendido, seu próximo, pode realmente derramar as águas consoladoras do perdão.
O perdão não significa ignorância do que foi feito ou imposição de um rótulo falso em uma má ação. Deve significar, pelo contrário, que a má ação deixe de ser uma barreira entre as relações mútuas. O perdão é o catalisador que cria a atmosfera necessária para de novo partir e recomeçar; é alijar um fardo ou cancelar uma dívida. As palavras "perdôo-te, mas não esqueço o que fizeste" não traduzem a natureza real do perdão. Nunca ninguém, decerto, esquece, se isso significar varrer totalmente o assunto do espírito; mas quando perdoamos, esquecemos, no sentido em que a má ação deixa de constituir um impedimento para estabelecer relações. Da mesma maneira, nunca devemos dizer: "Perdôo-te, mas já não quero nada contigo". Perdão significa reconciliação, um regresso a uma posição anterior; sem isso, ninguém pode amar os seus inimigos. O grau da capacidade de perdoar determina o da capacidade de amar os inimigos.
Em segundo lugar, temos de reconhecer que a má ação de um nosso próximo, inimigo, – ou seja, aquilo que magoa, – nunca exprime a sua completa maneira de ser. É sempre possível descobrir um elemento de bondade no nosso inimigo. Existe algo de esquizofrênico em cada um de nós, que divide tragicamente a nossa própria personalidade, e trava-se uma persistente guerra civil dentro das nossas vidas. Há em nós alguma coisa que nos obriga a lamentarmo-nos com o poeta latino Ovídio: "Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior", e ou como Platão, que comparava a pessoa humana a um cocheiro que guiasse dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas. Também podemos repetir o que disse o Apóstolo Paulo: "Pois não faço o que prefiro e sim o que detesto".
Isso significa muito simplesmente que naquilo que temos de pior há sempre algo de bom, assim como no melhor existe algo de mau. Quando percebemos isso, sentimo-nos menos prontos a odiar os nossos inimigos. E quando olhamos para além da superfície ou para além do gesto impulsivo de maldade, descobrimos em nosso próximo um certo grau de bondade, e percebemos que o vício e a maldade dos seus atos não traduzem inteiramente aquilo que ele de fato é. Observamo-lo a uma nova luz. Reconhecemos que o seu ódio foi criado pelo medo, orgulho, ignorância, preconceito ou mal-entendido, mas vemos também que, apesar disso tudo, a imagem de Deus se mantém inefavelmente gravada no seu ser. Amamos os nossos inimigos porque sabemos então que eles não são completamente maus, nem estão fora do alcance do amor redentor de Deus.
Em terceiro lugar, não devemos procurar derrotar ou humilhar o inimigo, mas antes granjear a sua amizade e a sua compreensão. Somos capazes, por vezes, de humilhar o nosso maior inimigo: há sempre, inevitavelmente, um momento de fraqueza em que podemos enterrar no seu flanco a lança vitoriosa, mas nunca deveremos fazê-lo. Todas as palavras ou gestos devem contribuir para um entendimento com o inimigo e para abrir os vastos reservatórios onde a boa vontade está retida pelas paredes impenetráveis do ódio.
Não devemos confundir o significado do amor com desabafo sentimental; o amor é algo de mais profundo do que verbosidade emocional. Talvez que o idioma grego nos possa esclarecer sobre este ponto. O Novo Testamento foi escrito em grego; e em sua versão original há três palavras que definem o amor. A palavra eros traduz uma espécie de amor estético ou romântico. Nos diálogos de Platão, eros significa um anseio a alma dirigido à esfera divina. A segunda palavra é philia, amor recíproco e afeição íntima, ou amizade entre amigos. Amamos aqueles de quem gostamos e amamos porque somos amados. A terceira palavra é ágape, boa vontade, compreensiva e criadora, redentora para com todos os homens. Amor transbordante que nada espera em troca, ágape é o amor de Deus agindo no coração do homem. Nesse nível, não amamos os homens porque gostamos deles, nem porque os seus caminhos nos atraem, nem mesmo porque possuem qualquer centelha divina: nós os amamos porque Deus os ama. Nessa medida, amamos a pessoa que pratica a má ação, embora detestemos a ação que ela praticou.
Podemos compreender agora o que Jesus pretendia quando disse: "Amai os vossos inimigos". Deveríamos sentir-nos felizes por Ele não ter dito:"Gostai dos vossos inimigos". É quase impossível gostar de certas pessoas; "gostar" é uma palavra sentimental e afetuosa. Como podemos sentir afeição por alguém cujo intento inconfessado é esmagar-nos ou colocar inúmeros e perigosos obstáculos em nosso caminho? Como podemos gostar de quem ameaça os nossos filhos ou assalta as nossas casas? É completamente impossível. Jesus reconhecia, porém, que o amar era mais do que ogostar. Quando Jesus nos convida a amar os nossos inimigos, não é ao eros nem à philia que se refere, mas ao ágape, compreensiva e fecunda boa vontade redentora para com todos os homens. Só quando seguimos esse caminho e correspondemos a esse tipo de amor, ficamos aptos a ser filhos do nosso Pai que está nos céus.

POR QUE Amar os Inimigos?

Saltemos agora do prático como para o teórico porquê.
Por que devemos amar os nossos inimigos? A principal razão é perfeitamente óbvia: retribuir o ódio com o ódio multiplica o ódio e aumenta a escuridão de uma noite já sem estrelas. A escuridão não expulsa a escuridão, só a luz o pode fazer. O ódio não expulsa o ódio: só o amor o pode fazer. O ódio multiplica o ódio, a violência multiplica a violência e a dureza multiplica a dureza, numa espiral descendente que termina na destruição. Quando, pois, Jesus diz: "amai os vossos inimigos", é uma advertência profunda e decisiva que pronuncia. Não chegamos nós, em nosso mundo moderno, a uma encruzilhada onde nada mais resta do que amar os nossos inimigos? A cadeia de reação ao mal, – ódios provocando ódios, guerras gerando guerras – tem de acabar, sob pena de sermos todos precipitados no abismo sombrio do aniquilamento.
Outro motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade. Conscientes de que o ódio é um mal e uma força perigosa, pensamos muitas vezes nos efeitos que exerce sobre a pessoa odiada e nos irreparáveis danos que causa nas suas vítimas. Podemos avaliar as suas terríveis conseqüências na morte de seis milhões de judeus, ordenada por um louco obcecado pelo ódio, cujo nome era Hitler; na inqualificável violência exercida por turbas sanguinárias sobre os negros, ou ainda nas terríveis indignidades e injustiças perpetradas contra milhões de filhos de Deus por opressores sem consciência.
Mas há ainda outro aspecto que não podemos omitir. O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital. O ódio destrói no homem o sentido dos valores e a sua objetividade. Faz com que ele considere bonito o que é feio ou feio o que é bonito, confunda o verdadeiro com o falso, ou vice-versa.
O Dr. E. Franklin Frazier, no seu interessante ensaio "The Pathology of Race Prejudice" cita vários exemplos de pessoas brancas normais, simpáticas e acessíveis no seu trato do dia-a-dia com outros brancos, e que reagem com inconcebível irracionalidade e anormal descontrole quando alguém alude à igualdade dos negros, ou ao problema da injustiça racial. Ora, isso acontece quando o ódio invadiu o nosso espírito. Os psiquiatras afirmam que muitas coisas estranhas passadas em nosso subconsciente e grande parte dos nossos conflitos íntimos são criados pelo ódio. Dizem eles: "ama ou morrerás". A psicologia moderna reconhece a doutrina que Jesus ensinou há muitos séculos: o ódio divide a personalidade, e o amor, de maneira espantosa e inexorável, restabelece-lhe a unidade.
Um terceiro motivo por que devemos amar os nossos inimigos é que o amor é a única força capaz de transformar o inimigo em um amigo. Nunca nos livraremos de um inimigo opondo o ódio ao ódio – só o conseguiremos, libertando-nos da inimizade. O ódio, pela sua própria natureza, destrói e dilacera; e também pela sua própria natureza, o amor é criador e construtivo: a sua força redentora transforma tudo.
Lincoln experimentou o caminho do amor e legou à História um drama magnífico de reconciliação. Quando da sua campanha eleitoral para Presidente, um dos seus mais acérrimos inimigos era um homem chamado Stanton que, por qualquer razão, odiava Lincoln. Todas as suas energias eram empregadas para o diminuir aos olhos do público e tamanho era o ódio que sentia, que chegava a usar expressões injuriosas sobre o seu aspecto físico, procurando ao mesmo tempo embaraçá-lo com as mais azedas diatribes. Mas, apesar de tudo, Lincoln foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Chegou então a hora de constituir o seu gabinete e nomear as pessoas que, mais de perto, teriam de participar na elaboração do seu programa. Começou por escolher um ou outro para as diversas pastas e, por fim, foi preciso preencher a mais importante, que era a da Guerra. Imaginai agora quem ele foi buscar: nada menos do que o tal homem chamado Stanton. Houve imediatamente grande agitação lá dentro quando a notícia começou a espalhar-se, e vários conselheiros vieram dizer-lhe: "O Senhor Presidente está laborando num grande erro. Sabe quem é esse Stanton? Está lembrado do que ele disse a seu respeito? Olhe que ele é seu inimigo e vai tentar sabotar a sua política. Pensou bem no que vai fazer?" A resposta de Lincoln foi nítida e concisa: "Sei muito bem quem é Stanton, e as coisas desagradáveis que tem dito de mim. Considerando, porém, o interesse da nação, julgo ser o homem indicado para este cargo". Foi assim que Stanton se tornou Secretário da Guerra do governo de Abraão Lincoln e prestou inestimáveis serviços ao país e ao seu Presidente. Alguns anos mais tarde, Lincoln foi assassinado e grandes elogios lhe foram feitos. Ainda hoje milhões de pessoas o veneram como a maior homem da América. H. G. Wells considerava-o um dos seis maiores vultos da História. Mas de todos os elogios que lhe fizeram, os maiores são constituídos, decerto, pelas palavras de Stanton. Junto do corpo do homem que ele odiara, Stanton a ele se referiu como um dos maiores homens que jamais tivesse existido, e acrescentou: "agora pertence à História". Se Lincoln tivesse retribuído o ódio com ódio, ambos teriam ido para a sepultura como inimigos implacáveis, mas, pelo amor, Lincoln transformou um inimigo num amigo. Foi essa mesma atitude que tornou possível, durante a Guerra Civil – e quando os ânimos estavam mais azedos – uma palavra sua a favor do Sul. Abordado então por uma assistente escandalizada, Lincoln retorquiu: "Minha Senhora, não será fazendo deles meus amigos que destruirei os meus inimigos?" Este é o poder do amor que redime.
Apressemo-nos a dizer que não são esses os supremos motivos para amar os nossos inimigos. Há uma outra razão muito mais profunda para explicar por que somos intimados a fazê-lo e essa está claramente expressa nas palavras de Jesus: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste". Somos chamados para essa difícil incumbência com o fim de realizarmos um parentesco único com Deus. Somos, em potência, filhos de Deus e, através do amor, essa potencialidade torna-se realidade. Temos a obrigação de amar os nossos inimigos, porque somente amando-os podemos conhecer Deus e experimentar a beleza da Sua santidade.
É claro que nada disso é prático. A vida é uma questão de desforra, de desagravo, de "quem mais faz paga mais". Quererei eu dizer que Jesus nos manda amar quem nos magoa e oprime? Não serei eu como a maioria dos pregadores idealista e pouco prático? Talvez que numa utopia distante – direis vós – a idéia possa ser realizável, mas nunca neste mundo duro e hostil em que vivemos.
Queridos amigos, seguimos já há muito esses caminhos que consideramos práticos e que nos conduzem inexoravelmente a uma confusão e a um caos cada vez maiores. Vêem-se, acumuladas através dos séculos, as ruínas das comunidades que sucumbiram à tentação do ódio e da violência. Para salvar o nosso país e para salvar a humanidade, temos de seguir outro caminho. Isso não significa o abandono dos nossos retos esforços; devemos continuar a empregar toda a energia para libertarmos este país do pesadelo da injustiça social. Mas nesta emergência nunca podemos esquecer o nosso privilégio e a nossa obrigação de amar. Ao mesmo tempo em que detestamos a injustiça social, devemos amar os que praticam tais injustiças. Será a única forma de criar uma comunidade de amor.
Aos nossos mais implacáveis adversários, diremos: "Corresponderemos à vossa capacidade de nos fazer sofrer com a nossa capacidade de suportar o sofrimento. Iremos ao encontro da vossa força física com a nossa força do espírito. Fazei-nos o que quiserdes e continuaremos a amar-vos. O que não podemos, em boa consciência, é acatar as vossas leis injustas, pois tal como temos obrigação moral de cooperar com o bem, também temos a de não cooperar com o mal. Podeis prender-nos e amar-vos-emos ainda. Assaltais as nossas casas e ameaçais os nossos filhos, e continuaremos a amar-vos. Enviais os vossos embuçados perpetradores da violência para espancar a nossa comunidade quando chega a meia-noite, e, quase mortos, amar-vos-emos ainda. Tendes, porém, a certeza de que acabareis por ser vencidos pela nossa capacidade de sofrimento. E quando um dia alcançarmos a vitória, ela não será só para nós; tanto apelaremos para a vossa consciência e para o vosso coração que vos conquistaremos também, e a nossa vitória será dupla vitória". O amor é a força mais perdurável do mundo. Este poder criador, tão belamente exemplificado na vida de nosso Senhor Jesus Cristo, é o instrumento mais poderoso e eficaz para a paz e a segurança da humanidade. Diz-se que Napoleão Bonaparte, o grande gênio militar, recordando a sua anterior época e conquistas, teria observado: "Tanto Alexandre como César, Carlos Magno ou eu próprio, criamos grandes impérios. Mas onde se apoiaram eles? Unicamente na força. Jesus, há séculos, iniciou a construção de um império fundado no amor, e vemos hoje ainda milhões de pessoas que morrem por Ele". Ninguém pode duvidar da veracidade dessas palavras. Os grandes chefes militares do passado desapareceram, os seus impérios ruíram e desfizeram-se em cinza; mas o império de Jesus, edificado solidamente e majestosamente nos alicerces do amor, continua a progredir. Começou por um punhado de homens dedicados que, inspirados pelo Senhor, conseguiram abalar as muralhas do Império Romano e levar o Evangelho ao mundo todo. Hoje, o reino de Cristo na terra compreende mais de um bilhão de pessoas e reúne todas as nações ou tribos. Ouvimos hoje de novo a promessa de vitória:
Jesus há de reinar enquanto o sol
fizer sua viagem cada dia;
o seu Reino irá de costa a costa
até que a lua deixe de mudar.
A que outro coro, alegremente, responde:
Não há em Cristo Leste ou Oeste,
n’Ele não há Norte nem há Sul,
mas a grande unidade do Amor
por toda a vasta terra inteira.
Jesus tem sempre razão. Os esqueletos das nações que o não quiseram ouvir enchem a História. Que neste século vinte, nós possamos escutar e seguir as suas palavras antes que seja tarde demais. Possamos nós também compreender que nunca seremos verdadeiros filhos do nosso Pai do céu sem que amemos os nossos inimigos e oremos por aqueles que nos perseguem.

Este sermão foi escrito pelo Pastor Martin Luther King, Jr., prêmio Nobel da Paz em 1964, nascido em Atlanta, Estado da Geórgia, no dia 15 de janeiro de 1929, e assassinado no dia 4 de abril de 1968, com apenas 39 anos de idade, em Memphis, no Estado de Tennessee. O autor formou-se em Teologia no Seminário Teológico de Crozer, em Chester, em 1955. Logo depois foi consagrado pastor e empossado como pastor-auxiliar da Igreja Batista da Avenida Dexter, de Montgomery, no Alabama. Depois assumiu o pastorado da Igreja Batista Ebenézer de Atlanta, sua cidade natal. O pastor King Jr. foi o maior líder dos movimentos contra a segregação racial nos Estados Unidos e seu nome figura na galeria das maiores personalidades do Século XX.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

OHOLYAO - O CORPO DE YAOHUSHUA

O que é Oholyao ? 




Oholyao é o conjunto de pessoas, sobre toda a face da terra, dos dias antigos, dos dias presentes e dos dias futuros, as quais creram, crêem ou crerão no verdadeiro e único Messias YAOHUSHUA. 

Oholyao é a palavra hebraica que traz o sentido de Corpo de YAOHUSHUA, diferente da palavra grega, da qual se originou a palavra "igreja". A palavra "igreja" é de origem grega, com o significado de "chamados para fora", do grego "ek-lesia". A palavra original hebraica "Oholyao" traz o sentido de Corpo, indicando com clareza que todos aqueles que crêem em YAOHUSHUA fazem parte de Seu Corpo, ou seja, parte integrante dEle próprio, como novas criaturas, e membros uns dos outros. 

A Oholyao é referida também, simbolicamente, como a Noiva, ou aquela que irá desposar o Noivo, o Messias YAOHUSHUA. Essa Noiva é composta de inúmeras pessoas, tantas quantas creram, crêem ou crerão no Messias YAOHUSHUA, e que virá a casar-se para toda a eternidade com o Messias YAOHUSHUA, conforme nos mostra o texto de Ranodgalut (Apocalipse) 19:7-9 - "Alegremo-nos, exultemos, e demos-Lhe o esplendor, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandescente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro". 

A Oholyao é invisível

Uma importante característica da Oholyao é a invisibilidade. Todas as instituições religiosas e sociedades humanas, até mesmo as sociedades secretas, são visíveis, possuem sede, possuem prédio, possuem lista de associados e pode-se com facilidade vê-las com os olhos naturais. A lista de pessoas que realmente fazem parte da Oholyao é chamada pelas escrituras de "Livro da Vida", o qual é absolutamente inacessível de forma natural ou pelos olhos naturais, uma vez que somente o Messias YAOHUSHUA sabe quem está ou quem não está com seu nome escrito no Livro da Vida. Não existe nenhuma referência visível ou forma natural de sabermos quem faz parte e quem não faz parte da Oholyao, porque o Livro da Vida não está aberto para leitura pelos nossos olhos. Quando as escrituras ensinam sobre o novo nascimento, fica muito claro que é o nosso espírito que renasce, e não o nosso corpo. Nakdímon (corrompido como 'Nicodemos') inclusive chegou a perguntar a YAOHUSHUA se teríamos de voltar ao ventre de nossas mães para nascer de novo, considerando que o novo nascimento fosse físico, do corpo. YAOHUSHUA esclareceu a ele que o novo nascimento devia ser da água (imersão em água) e do RUKHA (imersão no RUKHA ULHIM). Assim, como nosso novo nascimento é em espírito, e não em corpo, certamente não é possível aos olhos naturais sabermos quem realmente renasceu e quem não renasceu, porque o espírito não é visível ou constatável senão pela fé nas palavras de YAOHUSHUA. O que cada um de nós vê externamente nos seres humanos é uma máscara (persona), que é como cada pessoa se apresenta para as demais pessoas. Dessa palavra "persona" é que provêm as palavras "personalidade" e "pessoa". O interior real de cada "pessoa" pode ser bem diferente de sua aparência externa, e a exteriorização do íntimo de cada um chama-se SINCERIDADE. Quanto mais a "persona" se apresentar conforme o seu interior é, mais SINCERA essa pessoa é. A sinceridade é a característica de falar e agir conforme o íntimo, e não conforme a persona". Assim, só podemos saber como é o íntimo das pessoas sinceras, mas não podemos sequer saber se uma pessoa é sincera ou não, a não ser por discernimento espiritual, o que já é um outro assunto. O fato é que somente YAOHUH UL conhece o íntimo de cada pessoa, e somente Ele conhece os que são sinceros. 

A Oholyao não é sequer composta por aqueles que dizem crer em YAOHUSHUA, senão por aqueles que realmente crêem e O seguem. Nenhum homem conhece jamais o coração de outro homem, senão somente o Criador YAOHUH UL conhece todas as coisas. Portanto, a Oholyao não pode ser definida por um local, por um determinado grupo de pessoas, e muito menos por quem afirme fazer parte dela. Se por um lado, um determinado grupo de pessoas, de uma localidade, pode ter em seu meio aqueles que realmente fazem parte da Oholyao, e também aqueles que não fazem, por outro lado, dois grupos separados de pessoas, em diferentes localidades, podem igualmente fazer parte da Oholyao, mesmo que não estejam fisicamente unidas ou até mesmo não tenham contato no dia-a-dia. YAOHUSHUA falou acerca disso com muita clareza aos seus discípulos quando eles se ofereceram a proibir que outros que não andavam com eles fizessem milagres em Seu Nome. YAOHUSHUA lhes disse: "Não lho proibas; porque ninguém há que faça milagre em Meu Nome e, logo a seguir, possa falar mal de Mim. Pois quem não é contra nós, é por nós".

Não tendo YAOHUSHUA aprovado a proibição facciosa sugerida pelos discípulos, deixou muito claro que a Oholyao não se limita e nem se caracteriza por um determinado grupo de pessoas. Leve-se em conta, também, o fato importante de que aquele grupo de discípulos que sugeriu tal coisa era formado por aqueles que estavam pessoalmente com YAOHUSHUA no cotidiano, e mesmo considerando que os outros não estavam cotidianamente com YAOHUSHUA, ainda assim YAOHUSHUA não os descartou, mas disse: "Quem não é contra nós, é por nós". Assim, dentro de suas características de invisibilidade natural, a Oholyao jamais pode ser definida como um grupo aqui, um grupo ali, uma localidade ou algum prédio. A Oholyao é invisível; ninguém, exceto YAOHUSHUA, conhece quem são os seus membros, e ela é uma realidade espiritual impossível de se definir ou identificar por meios naturais.

Como, então, podemos saber quem são nossos irmãos ?

Dentre os princípios de luz, frutos de um espírito renascido, está a atitude de jamais suspeitarmos o mal sobre quem quer que seja. Em princípio, se uma pessoa afirma crer em YAOHUSHUA, ela é considerada como irmão ou irmã, e membro do Corpo, porque somente YAOHUSHUA conhece os corações dos homens. Não existe razão antecipada para duvidarmos ou suspeitarmos da afirmação de fé de uma pessoa em YAOHUSHUA. Pelo contrário, se alguém afirma crer em YAOHUSHUA, isso é sempre motivo de nos alegrarmos, uma vez que não suspeitamos o mal e nem colocamos dúvida sobre a declaração de fé de quem quer que seja. É fato que, com o convívio, frutos podem brotar que evidenciem uma falsa afirmativa de fé; contudo, essas situações não são antecipadas, mas posteriores à declaração de fé daquela pessoa. Em princípio, homem algum pode rejeitar alguém que YAOHUSHUA acolheu, seja por espírito faccioso, seja por falta de entendimento do que realmente seja a Oholyao, seja por tentativa de identificar a Oholyao por meios naturais ou mesmo por outras razões menos dignas. 

A Oholyao é referida como o Corpo de YAOHUSHUA

Vejamos o que nos dizem as escrituras: 
Efésios 1:19-23 - "...segundo a eficácia da força do Seu poder, o qual exerceu Ele em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), ressuscitando-O dentre os mortos e fazendo-O sentar à Sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro. E (YAOHUH UL) pôs todas as coisas debaixo dos Seus pés e, para ser O Cabeça sobre todas as coisas, O deu à Oholyao, a qual é o Seu Corpo, a plenitude dAquele que a tudo enche em todas as coisas".
Efésios 4:15,16 - "Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a Cabeça, YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), de Quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor".
Romanos 12:4-6a - "Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a misericórdia que nos foi dada...".
1 Coríntios 12:12-27 - "Porque assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA). Pois, em um só RUKHA, todos nós fomos imersos em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só RUKHA. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se disser o pé: porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas YAOHUH UL dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como Lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: não precisamos de ti; nem ainda a cabeça aos pés: não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, YAOHUH UL coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam. Ora, vós sois o Corpo de YAOHUSHUA; e, individualmente, membros deste Corpo".

As escrituras nos mostram com muita clareza a constituição e harmonia desse Corpo, do qual YAOHUSHUA é A CABEÇA. A primeira importante observação sobre o Corpo é que as escrituras não dizem que YAOHUSHUA é "uma das cabeças", como se esse Corpo fosse alguma aberração. A forma singular é claríssima nas escrituras, onde A CABEÇA é SINGULAR, ÚNICA e EXCLUSIVA. Só há uma única Cabeça nesse Corpo, e essa Cabeça é YAOHUSHUA somente. Nenhum homem poderá jamais reivindicar para si tal posição, uma vez que essa posição pertence, de forma exclusiva, a YAOHUSHUA somente. Qualquer tentativa humana de se colocar como Cabeça representa tão somente uma usurpação do lugar de YAOHUSHUA, pecado esse que representa soberba, sendo o mesmo pecado já praticado anteriormente por ha-satan, o qual caiu devido a usurpação. 

É muito importante observar, no primeiro texto escritural acima (Efésios 1:19-23) que está declarado que YAOHUH UL, o Pai, deu YAOHUSHUA, o Cabeça, à Oholyao, não sendo, pois, YAOHUSHUA propriedade ou privilégio de qualquer homem em particular, mas sim o Cabeça dado a todos os que nEle crêem. Nenhum homem ou mulher na Oholyao possui prerrogativas ou propriedade exclusiva de fé em YAOHUSHUA, tendo sido YAOHUSHUA dado por YAOHUH UL a toda a Oholyao, ou seja, cada um que crê em YAOHUSHUA é possuidor da dádiva de YAOHUH UL de ter YAOHUSHUA como o Cabeça, dádiva esta que pertence a todos os que crêem, sem particularidades exclusivas. Reivindicar para si a posição exclusiva de YAOHUSHUA representa o mesmo pecado de ha-satan, usurpando lugares superiores e exaltando a si mesmo.

A Função da Cabeça

A cabeça é o único membro pensante de um corpo. É a cabeça que tem o comando e controle de todo o corpo. A cabeça ordena, e o corpo obedece. Pernas não andam sozinhas pela rua, levando junto de si o corpo, sem que haja ordem e determinação da cabeça. O coração acelera por ordem da cabeça, ou desacelera quando a cabeça está calma, a respiração pode parar por ordem da cabeça ou prosseguir, sempre controlada pela cabeça. O corpo, com todos os seus membros, somente obedece às ordens e controle da cabeça. Os membros do corpo não são órgãos pensantes ou com poder próprio de decisão, senão apenas obedecem à cabeça. A cabeça tem igualmente a propriedade de planejar, o que não é uma propriedade do corpo. A cabeça planeja, e o corpo somente executa o planejamento da cabeça. 

A origem de todas as coisas está na Cabeça, e não no corpo. Qualquer membro do corpo que tenha atitudes independentes da Cabeça, certamente não irá executar a vontade da Cabeça, trazendo sérios problemas para si mesmo e para o corpo.

Como se passa a fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA ?

Só existe uma única forma escritural para alguém passar a fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA: a fé no Seu Nome. 

As escrituras nos ensinam que: "mas a todos quantos creram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de YAOHUH UL, a saber: aos que crêem no Seu Nome". Não existe nenhuma condição escritural além dessa para que alguém venha a fazer parte do Corpo, ou permanecer nele. A fé em YAOHUSHUA é a base, é a afirmativa escritural, é o divisor de águas. A fé em YAOHUSHUA é algo liberalmente oferecido a todos os que assim decidirem em seus corações. Não é privilégio de alguns, e muito menos propriedade de outros. Todos quantos vierem a conhecer YAOHUSHUA, pelos meios que forem, e crerem no Seu Nome, receberão, gratuitamente, o poder de serem feitos filhos de YAOHUH UL e o dom da vida eterna. Todos os que assim crerem de coração, recebem igualmente a mesma dádiva, não sendo privilégio deste ou daquele determinar quem pode receber ou quem não pode. O Corpo de YAOHUSHUA pertence, obviamente, a YAOHUSHUA, e somente YAOHUSHUA determina sobre Seu próprio corpo, e nenhum outro além dEle. O Corpo de YAOHUSHUA não é nenhuma sociedade secreta humana, onde a admissão seja filtrada por homens ou dirigentes de tal sociedade, mas sim amplamente pública e amplamente aberta a todos quantos desejarem receber gratuitamente a adoção de filhos de YAOHUH UL e o dom da vida eterna como Corpo de YAOHUSHUA e como Sua Noiva para toda a eternidade. A exigência escritural única para ingressar no Corpo de YAOHUSHUA é a fé no Seu Nome, pelo que nenhum homem precisa pedir permissão a outro homem para ingressar, senão apenas possuir em seu coração a fé no Nome YAOHUSHUA. 

A Cabeça, YAOHUSHUA, não possui representantes

Uma das mais importantes e igualmente animadoras frases que YAOHUSHUA pronunciou foi: "Eis que estou convosco até a consumação dos séculos". Há religiões diversas onde se constitui um maioral, ou "chefe" de tal religião. O catolicismo romano é um clássico exemplo disso, onde há um maioral denominado "Papa", o qual seria, teoricamente, o representante terreno do falso messias no qual eles crêem. Sob a luz das escrituras, nós percebemos duas coisas de especial relevância em relação a isso: a primeira é que não existe nenhum texto escritural onde YAOHUSHUA tenha deixado na terra algum representante. A segunda, igualmente importante, é que YAOHUSHUA declarou Sua presença conosco até o final dos séculos, pelo que não há, e nem haveria, necessidade alguma de algum representante. A simples idéia errônea de que haja necessidade de um representante já implica diretamente em negar a presença de YAOHUSHUA, uma vez que só se deixa algum representante quando não se está presente. Admitir que YAOHUSHUA tenha um representante é o mesmo que afirmar que Ele não está presente, negando Suas próprias palavras. 

Em outras palavras, a Oholyao não possui um "Papa" aos moldes católicos, e nenhum homem pode reivindicar para si tal coisa, por ser frontalmente contra as escrituras, e também por negar a presença de YAOHUSHUA conosco, pessoalmente, até o final dos séculos. Qualquer um que tenha afirmado, que afirme ou venha a afirmar tal coisa é somente um usurpador, cometendo o mesmo grave pecado de ha-satan, pelo qual ele caiu e recebeu condenação eterna. YAOHUSHUA é seu, estimado leitor, porque foi YAOHUH UL Quem O deu a você em amor, e não qualquer homem em particular sobre a terra. Qualquer um que a si mesmo se declare como autoridade ou se coloque em posições superiores, está agindo conforme a soberba do seu coração, e sabemos pelas palavras de YAOHUSHUA que no Reino de YAOHUH UL aquele que for o menor, esse é que é grande. Os grandes no Reino de YAOHUH UL não são os que se declaram como os principais, como autoridades, como detentores do conhecimento, ou como líderes. Os grandes no Reino de YAOHUH UL são os mais humildes, os pequeninos, aqueles que buscam antes o esplendor de YAOHUH UL do que o seu próprio. YAOHUSHUA não deixou nenhum representante, por Ele mesmo estar presente conosco até o final dos séculos, e qualquer um que deseje, peça ou exija submissão e obediência a si mesmo é um simples usurpador, mergulhado nos desvarios da soberba, sem conseguir discernir a realidade espiritual.

YAOHUSHUA está presente como Cabeça da Oholyao, em espírito, até o final dos séculos, e o Seu Corpo está igualmente presente, sendo que nem a Cabeça e nem o Corpo são visíveis aos olhos naturais.

Existe governo humano na Oholyao? 

Sim. A Oholyao possui escrituralmente uma estrutura de governo humano, não sendo este, porém, de abrangência mundial, nacional, estadual ou municipal, senão apenas local dentro da possibilidade de convívio.

As escrituras usam a palavra "presbítero", além das palavras "bispo" e "apascentador", sendo tais palavras aplicadas sempre a pessoas cuja unção e maturidade espiritual são reconhecidas por aqueles que com eles convivem. Um dos maiores enganos que se comete com frequência é pensar que tais palavras representem "cargos" ou "privilégios", o que é totalmente falso em sua base. O texto de 1 Yaohutam 3:1 nos diz que "quem almeja o episcopado excelente obra almeja". Muitos lêem estas palavras como se episcopado fosse um cargo de prestígio, privilégios e de posição superior sobre os outros. Contudo, episcopado não é cargo, e as escrituras não afirmam que episcopado seja um cargo, senão uma obra. Obra significa TRABALHO, e não cargo. Se no reino do mundo muitos possam buscar "cargos", de modo a se tornarem superiores, privilegiados, dando ordens e recebendo favores, no Reino de YAOHUH UL ter alguma autoridade de governo significa TRABALHO, pelo qual cada um terá de prestar contas sobre as vidas a si delegadas para cuidado. Quem almeja o episcopado, está almejando TRABALHO e RESPONSABILIDADE, e não privilégios, favores ou tratamento diferenciado.

As escrituras nos mostram que as autoridades são estabelecidas somente de forma local, e não com abrangência maior que esta. Quando lemos o livro de Ranodgalut (Apocalipse cap. 2 e 3), percebemos que há sempre uma ordem inicial que diz: "Ao anjo da Oholyao em ..... escreve:". Cada uma das localidades onde a Oholyao estava estabelecida, num total de 7 referidas no livro de Ranodgalut, possuia um responsável espiritual sobre elas, e não um responsável único sobre todas. 

Um dos textos mais elucidatórios acerca de autoridade e governo encontramos em 1 Kafos (Pedro) 5:1- "Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de YAOHUSHUA (IAORRÚSHUA), e ainda co-participante do esplendor que há de ser revelado; apacentai o rebanho de YAOHUH UL que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho".

Primeiramente percebemos que Kafos utilizou a palavra "presbíteros" no plural, indicando com clareza que o governo local não era composto de uma única pessoa, mas de algumas, em conformidade com o texto de Provérbios 11:14 que diz: "Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança". Nem em âmbito local é recomendado que haja somente uma pessoa investida de autoridade de governo. Se nem localmente o governo era atribuído a uma única pessoa, é fácil entendermos que em abrangência municipal, estadual, nacional ou mundial, muito menos poderia o governo estar sobre uma única pessoa, senão somente sobre YAOHUSHUA, de Quem as escrituras dizem em Yaoshuayaohu ('Isaías') 9:6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre Seus ombros...". 

Assim, primordialmente, o governo está sobre os ombros de YAOHUSHUA, e em caráter local, é delegado a autoridades (mais de uma) que devem considerar tal governo como OBRA, TRABALHO e RESPONSABILIDADE, e jamais como privilégio, jamais como "cargo", jamais como oportunidade para dar vazão à sórdida ganância, e jamais como dominadores sobre o rebanho.

A segunda observação muito importante sobre este texto da carta de Kafos é que, sendo Kafos um emissário, o qual esteve pessoalmente com YAOHUSHUA, o qual ouviu de YAOHUSHUA as palavras "Bem-aventurado és tu, Simom Filho de Yaohunah, porque não foi carne e nem sangue que te revelaram estas coisas", o qual recebeu perdão diretamente de YAOHUSHUA, o qual recebeu visão e poder do alto acerca do que iria ocorrer com os gentios, o qual foi ungido pelo RUKHA ULHIM e pregou para a conversão de 3000 pessoas, esse mesmo Kafos, que aprendeu a humildade por meio de muitas dores, ele se declara "EU, PRESBITERO COMO ELES", e não "EU, PRESBÍTERO SOBRE ELES". A humildade que Kafos adquiriu em seu doloroso tratamento, certamente lhe mostrava com muita nitidez que ele jamais deveria se colocar SOBRE ninguém, e ele demonstra e ensina humildade aqui com suas palavras "Eu, presbítero COMO eles", e não "SOBRE eles". 
A terceira observação importante escrita por Kafos é que os presbíteros, governo local da Oholyao, jamais deveriam ser movidos por SÓRDIDA GANÂNCIA. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, diz a escritura. Faz parte da natureza decaída da carne humana procurar se aproveitar de situações onde algum lucro possa ser alcançado, roubando toda a boa qualidade da obra a que foi chamado, à qual deve se dedicar de boa vontade e espontaneamente, sem nenhuma espécie de interesse senão apenas o amor para com YAOHUSHUA, o Dono do rebanho. 

A quarta, mas não menos importante, é a observação de que os presbíteros jamais devem agir como DOMINADORES sobre o rebanho, como se o rebanho lhes pertencesse, e não a YAOHUSHUA somente. Atos de dominação são aqueles nos quais as pessoas são constrangidas ou obrigadas a fazer algo ou pensar de determinada forma, ou se comportar de um determinado jeito, sem que o façam por determinação própria, voluntariamente. Dominadores são todos aqueles que se colocam POR CIMA de outras pessoas, sem que tais pessoas se tenham colocado voluntariamente EMBAIXO delas. Dominadores são os que fazem ameaças a qualquer pessoa que não aceite sua dominação ou não concorde com seus desmandos. Dominadores são aqueles que trazem na mão direita sempre uma espada pronta a cortar cabeças de quem ousar não se submeter a eles. Dominadores são os que não entendem que precisam agir com explícita justiça, por acharem que eles próprios determinam o que é justo ou não. Dominadores são aqueles que desconhecem o que as escrituras dizem: "Misericórdia quero, e não sacrifício". Dominadores são aqueles que estão muito mais aptos a condenar do que a absolver, muito mais aptos a acusar do que defender, muito mais aptos a dividir do que a agregar, muito mais aptos a estabelecer seus reinos próprios do que diligentemente cuidar do Reino de YAOHUH UL conforme as determinações da Cabeça que é YAOHUSHUA, e não as suas próprias. Dominadores são aqueles que pensam ser donos das vidas, como se eles próprios tivessem morrido por elas. Dominadores são proselitistas, buscando sempre mais e mais seguidores para si mesmo, e não para YAOHUSHUA. Certamente não foi sem razão que Kafos recomendou com toda clareza e cuidado que os presbíteros jamais fossem dominadores sobre o rebanho, porque todo dominador é soberbo, como ha-satan é soberbo, sendo a sua condenação em iguais proporções. Dominadores, é óbvio, estão totalmente desqualificados para exercer qualquer responsabilidade na Oholyao, ou sequer fazer parte dela. 

Como se deixa de fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA ?

Há duas formas de alguém deixar de fazer parte do Corpo de YAOHUSHUA: por determinação própria ou por exclusão.

A determinação própria, embora saibamos com clareza as consequências de tal atitude, evidencia apenas que o Reino de YAOHUH UL não tem escravos que não possam decidir por vontade própria o que crêem ou não crêem. Não há nenhum "aprisionado" no Reino de YAOHUH UL, visto que toda escravidão procede da soberba, e não da humildade. Por mais que nossa humildade nos coloque na posição de servos ou mesmo escravos de YAOHUH UL (porque afinal, nós fomos comprados pelo sangue de YAOHUSHUA), YAOHUH UL não nos trata como escravos, mas como filhos em Sua casa. Temos liberdade, porque as escrituras dizem que foi para a liberdade que YAOHUSHUA nos libertou. E também, conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Liberdade é a tônica do que o sacrifício de YAOHUSHUA fez por todos nós. Por razões diversas, até muito difíceis de compreender, há pessoas que decidem, por si mesmas, abandonar a fé, e isso é tão voluntário quanto foi no dia em que afirmou crer. Não gostaríamos que isso ocorresse com nenhum irmão, mas sabemos que nem tudo é como gostaríamos que fosse, e as pessoas são livres para decidir sobre sua fé, porque não há escravos e nem dominadores no Reino de YAOHUH UL. 

A exclusão deve sempre ser considerada como último recurso, porque da forma como YAOHUSHUA não veio ao mundo para julgar (embora virá no futuro), mas para salvar o que estava perdido, assim também a Oholyao deve ter um coração que busque sempre a recuperação e a restauração, procurando pelas escrituras conduzir ao arrependimento. A exclusão deve ser muito mais um simples reconhecimento de que alguém está morto espiritualmente, do que a prática de "eutanásia espiritual", onde se elimina alguém onde ainda há vida, e há esperança de restauração. A Oholyao deve ter a plena consciência de que com a medida que medir, será medida, e conforme julgar, será julgada. 

O processo de exclusão não é algo simples, e nem rápido, como juízos sumários. Embora YAOHUH UL possa julgar de imediato, inclusive tirando a vida de alguém, como ocorreu com Khananyaohu (corrompido como 'Ananias') e Saphyr (corrompido como 'Safira'), o que as escrituras recomendam para a Oholyao é que a exclusão passe por um processo, evitando assim toda forma de injustiça. 

O processo de exclusão

Manyaohu 18 nos mostra o processo de exclusão. 

  • Passo 1: O processo inicia por uma simples conversa de repreensão entre um irmão pecador e um único irmão que lhe estará argüindo. Se o pecador der ouvidos ao irmão, então esse pecador foi resgatado e o processo se encerra aqui.

  • Passo 2: Caso o irmão pecador não dê ouvidos às palavras desse irmão, então será necessário que ele traga consigo mais uma ou duas testemunhas, para novamente conversar com o irmão. Aqui no passo 2 já notamos algo muito especial quanto à justiça no Reino de YAOHUH UL. Por que? Porque tanto o tal irmão pode realmente estar em pecado diante de YAOHUSHUA, como o outro que o repreende pode estar equivocado quanto à sua situação espiritual. Assim, YAOHUSHUA não toma como definitiva a posição isolada de uma única pessoa quanto aos fatos a serem julgados. É necessário chamar mais uma ou duas pessoas, não para convencer o pecador, porque não é a quantidade de pessoas que convence alguém de pecado, mas para assegurar a justiça quanto às acusações que sejam feitas, uma vez que o irmão que está repreendendo terá de obter a concordância de pelo menos mais um ou dois irmãos que testifiquem a mesma coisa. Muitas repreensões ou exclusões injustas podem ser evitadas somente pela necessidade de que mais uma ou duas pessoas concordem, e testifiquem no espírito, acerca do que se está tratando. Como as escrituras nos dizem que é o RUKHA ULHIM que convence o homem do pecado, e não os outros homens, fica muito claro que o objetivo de trazer mais uma ou duas testemunhas não tem o objetivo de convencer o pecador pela coação, mas representa proteção ao acusado, de modo que não haja falsa acusação unilateral e individual contra um irmão. Em outras palavras, se mais um ou dois enxergarem da mesma forma e igualmente testificarem no espírito acerca do pecador, então vão a ele e falem com ele. Se esse irmão não conseguir mais um ou dois para testificar com ele, então é o caso dele próprio se examinar para saber se não está considerando algo que não é fato e não justifica nenhuma repreensão.

  • Passo 3: No passo 3 a proteção ao acusado é ainda maior, visto que YAOHUSHUA aqui elimina qualquer espécie de complô contra um irmão. Aqui YAOHUSHUA determina que seja dito à toda Oholyao com clara referência a Provérbios, onde "na multidão de conselheiros há segurança". As palavras de YAOHUSHUA dizem: "Se ele se recusar a ouvir também a Oholyao", o que significa que a Oholyao precisa primeiramente concordar quanto ao pecado de tal irmão ser um fato, eliminando qualquer possibilidade de que pessoas possam facciosamente se reunirem (dois ou três) para excluirem alguém da Oholyao. Note que o irmão em pecado deverá ouvir a Oholyao, o que significa que a Oholyao deverá ser informada e concordar, constatando a situação de pecado de tal irmão. É necessário que a Oholyao tenha testificação em seu espírito acerca dos fatos reportados pelas duas ou três testemunhas, para só então poder falar com o pecador. É também claro que, por ser a Oholyao um corpo de abrangência mundial, esse processo não diz respeito a tal abrangência, senão apenas à abrangência local entre os que convivem. Seria impossível que toda a Oholyao no mundo pudesse participar de um processo de exclusão, tendo cada um, individualmente, uma testificação acerca dos fatos, e além disso, oportunidade para falarem com o pecador de modo a conduzi-lo ao arrependimento. Do mesmo modo que o governo da Oholyao é local, dentro de uma mesma área de convívio, o processo de exclusão é igualmente local, sob a orientação e autoridade dos presbíteros locais.

  • Passo 4: Esse passo é a finalização do processo, onde o pecador comprovado passa a ser considerado como não participante da Oholyao, representado no texto pelas palavras "gentio" e "publicano". Se fôssemos pensar nos dias atuais, gentio é todo aquele que não tem descendência judaica, e publicano é aquele que presta serviços públicos. Para os ouvintes a quem YAOHUSHUA Se dirigia, tanto "gentio" como "publicano" representavam os pecadores em geral, visto que os gentios, até então, não faziam parte do povo de YAOHUH UL (só após a morte de YAOHUSHUA é que a salvação foi aberta aos gentios), e publicanos eram aqueles que trabalhavam para o regime opressor de Roma sobre o povo judaico. É importante notar aqui também que considerar como "gentio" e "publicano" não implica em maus tratos, desprezo, arrogância ou vingança de qualquer espécie, senão apenas considerar como os demais pecadores. A Oholyao não trata mal os pecadores, mas procura conduzi-los à vida que há em YAOHUSHUA. Shaul (Paulo) recomenda que "por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé".

  • Reintegração do excluído arrependido

    Todo aquele que apresentar arrependimento, que o conduza a um pedido de perdão, deverá ser readmitido e reintegrado ao Corpo de YAOHUSHUA. Juízos irrevogáveis da parte de YAOHUH UL redundam em morte, como ocorreu com Khananyaohu (corrompido como 'Ananias') e Saphyr (corrompido como 'Safira'), os quais mentiram para o RUKHA ULHIM, não recebendo de YAOHUH UL oportunidade de arrependimento. Desligamento da Oholyao que tenha passado por todos os passos acima, e que não tenha resultado em morte para o pecador, representa oportunidade adicional de arrependimento em vida, podendo o arrependido pedir perdão diante da Oholyao, caso se arrependa, sendo novamente reintegrado ao Corpo. As escrituras nos ensinam que só há um pecado que não conta com perdão. Todos os demais pecados recebem perdão da parte de YAOHUH UL, a partir de um verdadeiro arrependimento do pecador. 

    Torna-se necessário aqui fazermos algum comentário sobre pecado, porque até agora falamos acerca do caso de alguém pecar, mas torna-se difícil julgar uma situação de pecado quando não sabemos o que seja pecado. As escrituras nos definem pecado da forma mais simples a abragente possível: "Tudo aquilo que não provém de fé, é pecado". Nesse ponto ajudaria muito a leitura do estudo sobre fé. Se desejar, leia apenas clicando aqui.

    Fé é convicção de fatos, e fato é tudo aquilo que YAOHUSHUA tenha dito. Agirmos por fé é agirmos com convicção sobre as palavras de YAOHUSHUA. Aqui é importante considerarmos duas coisas: a primeira é que aqueles que são guiados pelo RUKHA ULHIM são filhos de YAOHUH UL, e a segunda é que o RUKHA ULHIM nos foi outorgado para nos fazer lembrados de tudo o que YAOHUSHUA disse. Portanto, viver por fé é simplesmente não oferecer resistência à direção do RUKHA ULHIM que em nós habita, seja em relação a qualquer assunto de nossas vidas. Convicção acerca do que o RUKHA ULHIM nos fala e orienta interiormente é fé, porque o RUKHA ULHIM nos faz lembrados das palavras de YAOHUSHUA que são o fato, e a fé é a convicção de fatos que se não vêem. 

    Não é, pois, difícil, compreender a necessidade de mais uma ou duas testemunhas, e também a necessidade de toda a Oholyao local para a confirmação de pecado, visto que a ação exterior nem sempre representa algo pecaminoso, e precisa ser testificado por todos, no espírito, como uma ação maligna que não teve origem na direção do RUKHA ULHIM sobre as palavras de YAOHUSHUA. É o interior do homem que está em questão, e não o exterior. Certamente há atitudes exteriores que recebem de imediato a confirmação do RUKHA ULHIM quanto à não procedência da fé, embora outros não sejam tão evidentes quanto esses. 

    Pense, contudo, cada um, e examine-se a si mesmo antes de arguir qualquer irmão, porque em primeiro lugar YAOHUSHUA não veio para julgar, mas para salvar o que estava perdido; e em segundo lugar as escrituras dizem que devemos primeiramente tirar a trave do nosso olho antes de tentar tirar o cisco do olho de nosso irmão. É em extremo importante que não sejamos nós mesmos condenados pelas nossas palavras quando julgamos a outrem. Não há nada tão incoerente como um homem coberto de lama e que observa atentamente uma mancha na roupa alheia, ou vê até manchas onde não existem.