Portanto seres pensantes questionam e muito! Como os nossos irmãos de Beréia. Seria isso apavorante? Não, nem um pouco. Penso...logo existo! Para Descartes pensar é sinal de existência, no evangelho de hoje, quem pensa não consegue subsistir. "Penso, logo existo" (Descartes) "Não pense, faça o que eu digo" (Alto Clero Evangélico)

domingo, 20 de novembro de 2011

Você conhece esse nome ?

                          

      

      * Israel é um nome politico paganizado, o seu verdadeiro nome é Yaoshorul, 


El é o pai de Baal,   a mesma coisa acontece com o nome da cidade do grande Rei que chama-se Yaohushualéym e não Jerusalem.

         

       
   *
                                     Você conhece esse nome ?
   
         "YAOHU - Este é o Meu Nome eternamente, pelo qual serei chamado e lembrado de geração a geração". - Êxodo 3:15 E Deus (Yaohu) disse mais a Moisés (Mehushua): Assim dirás aos filhos de Israel (Yaoshorul): O SENHOR Deus ( Yaohu Ul, significa Yaohu supremo) de vossos pais, o Deus (Yaohu) de Abraão, o Deus  (Yaohu) de Isaque, e o Deus  (Yaohu) de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração. 
Êxodo 3:15                                                   
     * Esse é o Tetragrama Sagrado YHVH ou  YHWH (Saiba mais) (mais usado), ( na grafia original, o hebraico arcaico), refere-se ao nome do criador na forma escrita já transliterada (Deus não é um nome próprio, Deus é um substantivo comum. Ex: médico, professor. É um título ( o professor tal, o médico tal ) Nas escrituras traduzidas o nome Deus com "D" maiúsculo refere-se a YHWH ( ler-se: Yaohu ) O nome deus / Deus advém de um dos mais famosos idolos mitologicos que é Zeus.
                                              
                                          E esse, você conhece ?
                                 

                                      
    *  Esse é o verdadeiro nome do filho de YHWH (Yaohu) pôis possui o tetragrama, diferentemente do nome Jesus na grafia em português. O nome Jesus não existe em hebraico (Jesus é um nome paganizado interpolado na lingua latim para a portuguesa) o nome daquele que morreu no madeiro pelo os nossos pecados, nome pelo qual contém o tetragrama sagrado é Yaohushua(ler-se yaurrúshua) Nomes próprios não se adáptam. Infelizmente, essa verdade ficou oculta por milênios porque o nome "Jesus" gera para muitos a raiz de todos os males, que é o amor ao dinheiro (1 Tim 6:10) O problema não está no dinheiro e sim o amor a ele, o deus mamom  que significa riquezas.  (Manyaohu 6:24.  Mateus não é o seu nome corretamente transliterado)      
       A transliteração é feita da seguinte maneira, escreve-se o nome da mesma forma que se pronuncia, um exemplo: O nome em inglês Michael,  pronuncia-se na lingua inglesa Maicol, então se fossemos transliterá a grafia, ficaria em português Maicol e não Michael, se ler-mos Michael em português da forma que está escrita representa um outro nome próprio. 

   * Mt 11:25-26  Naquele tempo, respondendo Yaohushua (ler-se iaurrúshua) disse: Graças te dou, ó Pai,   Senhor (o nome do Criador está oculto pela palavra Senhor )  do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó pai, porque assim foi do teu agrado.

   * Como o proprio João Batista falou a respeito de Yaohushua, em ( Yaohukhánan 3:27 "conhecido como João" O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu."" tudo advem de Yaohu (YHWH) até mesmo essa inquietação do nosso espirito em aprender o que diz as escrituras, isto é o ( RUKHA ULHIM conhecido como ES "RUKHA = Espirito, ler-se Rúrra "com o som de um R, ex: marujo e carrada , ULHIM = O Ser Soberano Criador ) derramado em nossas vidas graças ao sacrifício do Messias, o cordeiro de Yaohu (YHWH).
   * O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento (Os 4:6)
   * Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem secreta que não haja de saber-se e vir à luz (Lc8:17)
   *   Yaohushua porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (Manyaohu 22:29 "Mt")
   * É muito importante quando se ler um texto observar o contexto do começo ao fim, para não deixar dúvidas, o próprio Yaohushua nos orienta a examinar as escrituras (veja acima) que o seu povo está se perdendo por falta de conhecimento, que não existe nada oculto, obscuro, porque ele é a luz do mundo (Yaohukhánan 8:12 "João") E tem passado tudo isso aos humildes de coração, e quando Shaul "Paulo" pregou a verdade muitos o tiveram como inimigo; por causa das tradições e costumes muitos invalidam a palavra de Deus (Manyaohu 15:6 "Mt").
                               
   * Ezequiel 6:8 Porém deixarei um remanescente, para que tenhais entre as nações alguns que escaparem da espada, quando fordes espalhados pelas terras.
Remanescente é o resíduo, o resto, o que sobrou, porque a religiosidade deixa o homem cego e um cego guiando outro ambos cairão no barranco (Manyaohu 15:14 "Mt") A religião faz o homem não trabalhar no sábado, faz achar que dízimo é dinheiro e oferta também, faz com que grande parte dos líderes vivam na luxúria e o pior induzem as pessoas a viverem a antiga aliança e não a nova que começa logo após a morte do Cordeiro no madeiro  que foi Yaohushua. Com essa nova aliança estamos livre da lei que nunca evoluiu (Hebrews 7:19), ela matava quem blasfemasse, atirava pedra em quem adulterasse, mas o Messias resumiu a lei em amor (Marcos 12:30-31) e quem não tiver pecado que atire a primeira pedra (João 8:7).

   * Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl 4:16) 

Decepcionados com a Igreja


Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.

Por Mauricio Zágari


A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.
No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.
A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”.  Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”
Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.
Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica(Publit).
O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com imaiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”
Boa parte dos desigrejados  encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.
Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Igreja virtual – Gente comoPércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blogPúlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”
Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.
Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.

“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.
A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.
Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”
“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) – não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.
“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.
“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

Fonte:Cristianismo Hoje

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Religião evangélica hoje é uma grande Babilônia.




Resposta do Silas Malafaia à Reportagem da Record Sobre Cair no Poder



O sujo falando do mau lavado!
A Religião evangélica hoje é uma grande Babilônia.
"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.(Ap. 18:4)

Se a Bíblia diz que o povo de Deus deve sair de Babilônia para não ser participante dos seus pecados nem incorrer nas suas pragas, então o assunto é sério! Quem são esses que se encontram em Babilônia e precisam sair se querem escapar? Farás tu parte desse grupo, caro amigo? E que pragas são essas?

É de suma importância entender quem é Babilônia, quais são os seus pecados, quem é o povo de Deus que ainda lá se encontra, e que pragas são essas. (ver Ap. 15 e 16).
Esta grande meretriz é a mãe... mas quem serão as suas filhas? Filhas essas que, como a sua mãe se prostituíram e tornaram morada de demônios.
Pense!Roma institualizou o cristianismo e criou a Igreja Católica Apostólica Romana, que é a mãe da religião cristã. Se a igreja romana é a mãe, quem sera as suas filhas?

Religiões usam técnicas de marketing para atrair fiéis


O apóstolo são Paulo atuou como um sagaz estrategista de marketing quando, no alvorecer da Igreja cristã, decidiu não obrigar os convertidos à nova fé a seguir as normas da lei mosaica, como a circuncisão para os homens e a proibição de certos alimentos. É o que diz Mario Ferrero, especialista em economia política da Universidade de Piemonte Oriental (Itália). "Com essa decisão, Paulo aplicou um modelo econômico; reduzir o custo de se tornar cristão", declara.

Interpretar o fenômeno religioso em chave econômica - assim como reler desse modo a história do cristianismo - está abrindo caminho entre os especialistas como outro modo de esclarecer o que move as pessoas a crer em Deus e a buscar a plenitude espiritual. Essa perspectiva, que instiga defensores e adversários, concentrou o simpósio Religiões como marcas - A marquetização da religião e a espiritualidade, realizado recentemente na Universidade de Lausanne (Suíça).

Depois de séculos em que o estudo das religiões esteve quase só nas mãos de teólogos e historiadores, aos quais se somaram sociólogos, psicólogos e cientistas políticos, o ponto de partida economicista parece transgressor: as religiões podem ser vistas como empresas provedoras de serviços, os fiéis ser tratados como clientes ou consumidores e a liturgia transformar-se em produto? Os defensores desse tipo de análise costumam afirmar que a concorrência entre credos para atrair fiéis enriquece o mercado religioso.

Quem utiliza o marketing não são as religiões e sua mensagem em si, é claro, mas as instituições que as articulam, que às vezes se postulam - talvez não de propósito - como marcas publicitárias. Alexander Moutchnik, professor de gestão de comunicação da Mediadesign Hochschule em Munique (Alemanha), detectou que paróquias, mesquitas, sinagogas e templos de vários credos solicitam cada vez mais os certificados ISO, que acreditam sistemas de gestão de qualidade padronizados. "As instituições religiosas que solicitam esses certificados pensam em termos de marketing", diz Moutchnik. "Querem demonstrar que têmpadrões de gestão e inclusive exibem o diploma em painéis externos, para que os fiéis os vejam."

Linguagem empresarial e transparência informativa podem se transformar em distintivos de marca. Exemplo: a catedral católica da Imaculada Conceição em Syracuse, estado de Nova York, encabeça sua página na web com uma declaração de missão semelhante à de uma empresa, e tem publicado no YouTube seu relatório de renda e gastos de 2010, que começa com a seguinte frase: "Como bons administradores, pretendemos manter uma estreita vigilância sobre nossos ativos e monitorá-los cuidadosamente". Essa retórica busca conquistar credibilidade empresarial.

Moutchnik considera que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o maciço encontro trienal da juventude católica com a participação do papa - cuja última edição se realizou em agosto passado em Madri -, se transformou em uma excelente marca religiosa.

"Se a religião é vista como provedora de diversos serviços religiosos e é reconhecida como produto, sua mercantilização se transforma em algo natural, óbvio", acrescenta Jean-Claude Usunier, especialista em marketing da Universidade de Lausanne. Os produtos, sejam bens ou serviços, estão tipificados na Classificação Central de Produtos (CPC na sigla em inglês), que usa como base a OMC (Organização Mundial do Comércio).

Nessa CPC figura uma categoria (a 9591) dedicada a "serviços religiosos", com subcategorias como: serviços religiosos batismais, serviços religiosos matrimoniais, retiros espirituais organizados por ordens religiosas, serviços religiosos fúnebres. Esse quadro reflete a realidade social e, segundo Usunier, ilustra que ocorre "uma abertura de mercados religiosos em todo o mundo" e "uma crescente aplicação de ferramentas de marketing à religião e aos serviços religiosos".

Sentir-se provedor de serviços influi no conceito da instituição. "As igrejas podem ser entendidas como organizações e corporações, baseadas nas mesmas precondições e estratégias de marketing que as empresas comerciais", diz Peter Seele, doutor em economia e filosofia e professor da Universidade de Lugano (Suíça). Essas estratégias tornam-se mais agressivas quando se trata de grupos religiosos que querem competir com as religiões históricas.

Assim, por exemplo, utilizam a linguagem multimídia não só para veicular a mensagem como para enriquecer o ritual, como ocorre com a chamada igreja eletrônica. Em um recente estudo sobre novíssimas confissões evangélicas que se implantaram na Suíça, o pastor Leo Bigger, da ICF (International Christian Fellowship) de Zurique, o colocou assim: "Para nós, as cerimônias religiosas são festas com todos os modernos elementos criativos".

"Como a mensagem, isto é, o produto é quase idêntico em todas essas novas igrejas, todas de inspiração cristã, as considerações de marketing acabam situando-se em primeiro plano", alerta Mirjam Schallberger, especialista em pedagogia religiosa da Universidade de Saint Gallen (Suíça). Segundo o estudo citado, só entre 2% e 4% da população suíça vão a alguma dessas novas igrejas, e muitos o fazem simultaneamente com sua paróquia protestante, sem que isso represente um conflito.

Para outros autores, embora a economia como atividade humana também toque o âmbito religioso, a aplicação de modelos econômicos à análise da religião é outra coisa. Steve Bruce, sociólogo da Universidade de Aberdeen (Reino Unido), a questiona totalmente. Para começar, afirma que "o negócio principal é a salvação, mas não podemos testar a bondade do produto, e como saber qual religião é a verdadeira?". Na hora de optar pela melhor oferta, o raciocínio econômico também destoa; a suposta liberdade de escolher a religião em sociedades democráticas não é bem assim: "Somos realmente livres para escolher a religião? Os crentes de uma fé a adquirem ao nascer dentro dela, como adquirem a linguagem; e pressões psicológicas e sociais nos constrangem a não mudar de religião".

De fato, com a secularização na Europa é mais comum que a prática religiosa das pessoas diminua, ou que a abandonem sem sequer repudiar, a que se convertam a outra fé. Bruce alerta que ser fiel de uma religião não é a mesma coisa que comprar detergente, mas admite que na sociedade secularizada, quando a religião perde significado social, corre maior risco de ser equiparada a um produto que se escolhe entre a oferta de um supermercado.

"As igrejas europeias, tanto as protestantes e reformadas como a católica, operam em um mercado regulamentado, no qual ou são igrejas nacionais ou têmalgum reconhecimento jurídico do Estado; na realidade, não têmpor que competir entre si", argumenta Jochen Hirschle, sociólogo da Universidade de Innsbruck, Áustria. A verdadeira concorrência, segundo ele, ocorre entre a sociedade de consumo e a prática religiosa. "O tempo tem um custo", ele diz. "Ir à missa tira da pessoa um tempo que não pode dedicar a outra atividade. O consumo propõe uma alternativa social em forma de bares, restaurantes, academias, cinemas, teatros, parques, grandes lojas." Às atividades religiosas cabe concorrer com isso.

Igreja eletrônica

Nas novas igrejas evangélicas - entrem ou não na categoria de seitas -, a linguagem multimídia não é um complemento do ritual, mas está se transformando em um elemento próprio das crenças veiculadas, isto é, do produto que vendem, segundo diversos analistas. Dos EUA, estão chegando a toda parte.

Ecomesquitas

A inquietação religiosa pelo meio ambiente gera boa imagem. A Fundação Islâmica para Ecologia e Ciências Ambientais, com sede no Reino Unido, pergunta: "Sua mesquita é uma ecomesquita?", e dá critérios sobre o assunto. Mesquitas de Cingapura, Manchester e Abu Dhabi proclamam que os cumprem.

Jornada Mundial da Juventude (JMJ)

O encontro trienal dos jovens católicos atrai patrocinadores e apresenta a juventude como coletivo respeitoso com a cidade anfitriã - # na foto a de Madri - e com o meio ambiente. As JMJ afirmam gerar poucos resíduos e ser sustentáveis.


Fonte: UOL

Pastores devotos de São Maquiavel


Canonizaram Maquiavel, filósofo o autor de "O Príncipe", livro de cabeceira da maioria de nossos políticos, a quem se credita a máxima "Os fins justificam os meios".

E a prova disso é a crise de ética sem precedentes vivida pela igreja contemporânea. Em nome da eficiência, deixa-se o que é certo, pelo o que dá certo.

Para que se alcance um resultado considerado positivo, vale tudo. Em vez de rezarmos pela cartilha de Cristo, passamos a rezar pela cartilha Maquiavélica.

Descaradamente, usamos os resultados atingidos para justificar nossas estratégias, ainda que sejam completamente anti-bíblicas e antiéticas.

Olhamos a igreja de outros, e quando as vemos cheias, logo buscamos copiar suas estratégias, a fim de obtermos o mesmo êxito.

E assim, a cada dia que passa, o número maior de igrejas sérias estão se alinhando com os ‘moveres’ da vez. Umas copiam a Universal, com suas campanhas e amuletos, outras copiam as igrejas do G12, outras a Renascer com sua gospelização, etc.

Será que vale tudo em nome de bons resultados? Será que os frutos produzidos por essas estratégias são frutos que permanecem? O Evangelho, de fato, tem sido pregado? Quanto do Evangelho tem sido negligenciado para a igreja se adapte à visão?

Esse fenômeno não é recente. Remonta séculos de cristianismo. Veja por exemplo o caso de Charles Finney, introdutor do sistema de apelos. Durante mais de 1800 anos, jamais se fez apelos evangelísticos. As pessoas simplesmente eram convencidas pelo Espírito, e por isso, agregavam-se à Igreja, sendo batizadas e ensinadas no caminho da santificação. Quando Finney fez seu primeiro apelo, viu que deu certo, e passou a adotá-lo em todas as suas reuniões de maneira sistemática. No início parecia algo bom, mas aos poucos tornou-se uma maneira dos pregadores se vangloriarem para os seus colegas.

- Sabe quantas almas se converteram hoje? 300!

O outro, pra não ficar por baixo, logo buscava superar aquele número num próximo apelo.

Com o tempo, esses apelos se tornaram cada vez mais apelativos (parece até redundância!). Passou-se a usar técnicas de convencimento, que substituíram a ação do Espírito Santo.

Deus não Se impressiona com resultados.

Jesus deixou claro aos Seus discípulos que em alguns lugares eles seriam rechaçados, enquanto em outros, multidões afluiriam.

Felipe, depois de assistir à conversão de uma cidade inteira, foi levado pelo Espírito para o deserto, por causa de uma única alma.

Não podemos nos vangloriar de nada! Um planta, outro rega, mas o crescimento quem dá é o Senhor.

Portanto, o resultado jamais deve ser atribuído às nossas estratégias, ou à nossa performance ou carisma. Deus não divide Sua glória com ninguém.

Não estamos numa disputa para ver quem faz mais, ou quem ganha mais. O espírito de competitividade não se coaduna com a atmosfera prevalecente no Reino.

É claro que queremos ver as coisas acontecerem, mas jamais podemos transigir com a verdade em nome dos resultados.

Que as coisas aconteçam do jeito de Deus, no tempo de Deus, e que, assim, a glória seja inteiramente d’Ele.


* Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de Maio de 1469 — Florença, 21 de Junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna (fonte: Wikipédia).


Fonte: Hermes Fernandes em seu blo
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Pare de adorar e idolatrar Pregadores Celebridades

Assista uma mensagem edificante do Pastor Paul Washer que nos exorta sobre a adoração e idolatria a homens pregadores que se tornaram celebridades.

“Assim diz o Senhor: ‘Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor’” (Jeremias 17:5). 

“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo” (Atos 17:11).






terça-feira, 8 de novembro de 2011

Carta de um apóstolo moderno ao seu discípulo

Por Thiago Ibrahim
O apóstolo Paulo escreveu duas epístolas ao seu discípulo Timóteo com o objetivo de auxiliá-lo em sua difícil responsabilidade de pastorear a igreja de Éfeso. Como bom mentor, em suas cartas Paulo dá vários conselhos muito úteis na doutrinação da igreja e preservação das doutrinas do evangelho de Jesus Cristo.
Olhando então para a realidade da teologia da prosperidade, imaginei como seria uma carta enviada de um apóstolo da prosperidade a um de seus discípulos. O que segue é apenas fruto da observação dessa teologia que tem feito muito mal ao evangelho de Cristo e enganando a muitas pessoas com promessas de vitória e riquezas.
Prezado discípulo,
Com estes conselhos tenho a intenção de ajudar você com dicas práticas que vão te fazer ter sucesso nessa sua nova jornada, agora que você foi por mim ungido apóstolo. Leia-as com atenção e siga cuidadosamente cada dica que você ler aqui.
Evangelista? Anunciador da Salvação? Defensor da Fé? Cuidador de Almas? Pastor? Apascentador? Servidor? Não. Nada disso. Seja, na verdade, animador de auditório e fazedor de média. Existem técnicas para isso. Observe com bastante atenção as dicas e conselhos que se seguem:
Aprenda a como mexer com o ego dos outros. Quanto mais especialista em manipulação de massas você for, mais rico você vai ficar. Cursos para aprender isso? Não, não. Isso você tem que aprender olhando. Veja. Preste atenção no que eu faço, em como eu faço e me imite. Seja um mercador de religião.
Aproveite-se da miséria e da necessidade de alento do ser humano para lucrar e conseguir notoriedade. Isso é muito mais fácil do que você imagina. Pra que falar de Graça? Graça a gente acha mesmo é de ver esses fieis sendo fieis a nós enchendo os nossos cofres e contas correntes de rios de dinheiro, acreditando nos rituais mais bizarros que inventamos. Quer dinheiro mais fácil de ganhar do que esse?
Faça cara de piedoso. Treine. Olhe-se no espelho. Acredite: a quantidade de grana que você vai ganhar é proporcional ao nível de piedade aparentada por você. Fale ao coração, não ao cérebro, mexa com as emoções dos que te ouvem. Faça parecer que você se preocupa com a felicidade do seu fiel. Pode fingir, só não deixe ninguém descobrir que está fingindo. Não tenha pena de ser falso com as pessoas. Se elas não tem pena de enganarem-se a si mesmas, por que você teria?
Esqueça Deus. Essas pessoas não querem Deus, o que elas buscam é ouvir palavrinhas de conforto. Elas querem uma religião que acalente seus corações. E nós temos essa religião. Repita sempre isso: “eu tenho a religião da qual as pessoas precisam para satisfazer as suas próprias necessidades”. Se você pregar Deus, vai espantar as pessoas e, automaticamente vai perder o dinheiro que você tanto almeja e fama que te faz tão feliz e realizado. Aliás, esqueça a soberania. Quem decreta é você e tudo o que você disser a seu favor será realizado. Aconselho-te a ensinar isso também aos seus fieis. Isso ajudará na manipulação deles.
Cartas de Paulo? Não. Nem pensar. Nunca leia Romanos, Timóteo, Gálatas e jamais permita que qualquer pessoa que te segue leia esses livros. Ou melhor: Bíblia nunca, jamais, em tempo algum. Em vez dela é melhor que você use trechos daquele livro que lancei falando sobre finanças e batalha espiritual. Provavelmente, como bom discípulo que é, você já deve ter lido e conhece muito bem como utilizá-lo na doutrinação dos seus seguidores. Se houver a necessidade de usar a Bíblia (isso só deve ser feito para dar maior credibilidade àquilo que você diz) faça uso das bênçãos e maldições que Deus fez a Israel lá no Antigo Testamento. Elas são muito úteis quando se quer manipular pessoas. Mas não passe disso. Cuidado ao usar a Bíblia, pois se as pessoas começarem a ler esse livro serão libertas. E não é isso que nós queremos, não é mesmo?
Assuma um título superior; Apóstolo, no mínimo. Isso vai te ajudar a dominar as pessoas e expressar uma maior intimidade com Deus, já que é isso que as pessoas procuram. Elas querem seguir pessoas que demonstrem intimidade com Deus, em vez de buscarem elas mesmas terem intimidade com Ele. Demonstre autoritarismo. Essa é a principal característica de um líder no negócio em que você está sendo iniciado. A sua palavra tem que ser sempre a última e jamais volte atrás no que você disser. A não ser que a mudança resulte em lucro significativo para você.
Aprenda a dominar os seus seguidores. Use chavões, eles sempre funcionam. Lobotomia disfarçada. Posicione-se como ungido de Deus, assim as pessoas terão medo de discordar daquilo que você fala. Profetize sentenças para aqueles que discordarem ou se rebelarem contra aquilo o que você diz. Essa é uma das maneiras mais simples de fazer com que um seguidor seu se afaste e não dê ouvidos aos questionadores.
Por fim, caro discípulo, saiba que existem 3 formas de dominar as pessoas com a religião: pelo medo, pela culpa ou pela ganância. Esse é o tripé que deve sustentar a sua carreira. Fazendo uso dessas três ferramentas poderosíssimas, você será rico, bem sucedido e muito amado por seus fãs e fieis seguidores.
Bons negócios e prosperidade!
Seu Mentor e Patriarca